O Livro de Enoque
Capítulo 1
1As
palavras das bênçãos de Enoque, com as quais ele abençoou os eleitos e os
justos, os quais devem existir nos tempos da tribulação, rejeitando toda
iniquidade e mundanismo. Enoque, um homem justo, o qual estava com Deus,
respondeu e falau com Deus enquanto seus olhos estavam abertos, e enquanto via
uma santa visão dos céus. Isto os anjos me mostraram.
2Deles eu
ouvi todas as coisas e entendi o que ví; coisas que não terão lugar nesta
geração, mas numa geração que deve acontecer num tempo distante, por causa dos
eleitos.
3A
respeito deles eu falei e conversei com Ele, o qual virá de Sua habitação, o
Santo e Poderoso, o Deus do mundo:
4O qual
pisará sobre o Monte Sinai; aparecerá com Suas hostes e se manifestará com a
força do Seu poder dos céus.
5Todos
estarão temerosos e as Sentinelas estarão aterrorizados.
6Grande
temor e tremor se apoderarão deles, mesmo aos confins da terra. As alturas das
montanhas serão abaladas, e os altos montes serão abatidos, derretidos
como o favo de mel na chama de fogo. A terra será imersa e todas as coisas que
nela estão perecerão; enquanto julgamento virá sobre todos, mesmo sobre todos
os justos:
7Mas a
eles será dada paz: Ele preservará os eleitos e para com eles exercitará
clemência.
8Então
todos pertencerão a Deus, serao felizes e abençoados, e o esplendor da
Divindade os iluminará.
Capítulo 2
1Eis que
Ele vem com dezenas de milhares dos Seus santos para executar julgamento sobre
os pecadores e destruir o niníquo, e reprovar toda coisa carnal e toda coisa
pecaminosa e mundana que foi feita, e cometida contra Ele. (2)
(2) Citado por Judas, vss. 14, 15.
Capítulo 3
1Todos os
que estão nos céus sabem o que transcorre lá.
2Eles
sabem que as luminárias celestes não
mudam seus caminhos; que cada uma nasce e se põe regularmente, cada uma a seu
próprio tempo, sem transgredir os mandamentos que receberam. A VISÃO da
terra, e entendem o que deve acontecer, desde o princípio até o seu fim.
3Eles
veêm que toda obra de Deus é
invariável no período de seu aparecimento. Eles veêm o verão e o inverno:
percebendo que toda terra está repleta de água; e que a núvem, o
orvalho, e a chuva refrescam-na.
Capítulo 4
1Eles
consideram e veêm cada árvore, como aparecem para depois murchar, e toda folha,
para depois cair, exceto de quatorze árvoes, as quais não são efêmeras, e
esperam pelo aparecimento das folhas novas por dois ou três invernos.
Capítulo 5
1Novamente
eles consideram os dias de verão, que o sol está sobre a terra desde o
princípio; enquanto tu procuras por uma cobertuda e por um lugar sombreado por
causa do sol ardente; enquanto a terra é queimada com calor fervente, e tu te
tornas incapaz de andar sobre a terra ou sobre as rochas em consequência do
calor.
Capítulo 6
1Eles
consideram como as árvores, quando elas dão suas folhas verdes, cobrem-se e
produzem frutos; entendendo tudo, e sabendo que Ele, o qual vive para sempre,
faz todas estas coisas por causa de vós:
2Que as obras desde o princípio de todo ano existente, que
todas as suas obras são obedientes a Ele e invariáveis; assim como Deus
determinou, assim todas as coisas acontecem.
3Eles veêm
também como os mares e os rios juntos completam suas respectivas operações:
4Mas tu resistes inpacientemente, não cumpres os
mandamentos do Senhor, mas gransgrides e calunias a Sua grandiosidade; e
malditas são as palavras em tua boca poluida contra Sua magestade.
5Tu,
murcho de coração, a paz não estará contigo!
6Portanto
teus dias te amaldiçoarão, e os anos de tua vida perecerão; execração perpétua
se multiplicará, e não obterás misericórdia.
7Nestes
dias tu resignas tua paz com a eterna maldição de todos os justos, e os
pecadores perpetuamente te execrarão;
8Eles
te execrarão com tudo o que não é
divino.
9Os
eleitos possuirão luz, alegria e paz; e herdarão a terra.
10Mas tu,
que não és santo, serás amaldiçoado.
11Então a
sabedoria será dada aos eleitos, todos os que viverão, e não transgredirão por
impiedade ou orguolho, mas humilhar-se-ão, processando prudência, e não
repetirão transgressão.
12Eles não
condenarão todo o período das suas vidas, não morrerão em tormento e
indignação; mas a soma dos seus dias se completará, e envelhecerão em paz;
enquanto os anos de sua felicidade se multiplicarão em alegria, e com paz, para
sempre, em toda a duração de sua existência.
Capítulo 7
1E
aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias,
nasceram-lhe filhas, elegantes e belas.
2E quando
os anjos, (3) os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas,
dizendo uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da
progênie dos homens, e geremos filhos.
(3) No texto aramaico lê-se "Sentinelas"
(J.T. Milik, Aramaic Fragments of Qumran Cave 4 [Oxford: Clarendon
Press, 1976], p. 167).
3Então seu
líder Samyaza disse-lhes: Eu temo que talvez possais indispor-vos na realização
deste empreendimento;
4E que só
eu sofrerei por tão grave crime.
5Mas eles
responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos;
6 (e
amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção mas
executamos nosso empreendimento projetado.
7Então
eles juraram todos juntos, e todos se amarraram (ou uniram) por mútuo
juramento. Todo seu número era duzentos, os quais descendiam de Ardis, (4)
o qual é o topo do monte Armon.
(4) de Ardis.
Ou, "nos dias de Jared" (R.H. Charles, ed. and trans., The Book of
Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1893], p. 63).
8Aquele
monte portanto foi chamado Armon, porque eles tinham juardo sobre ele, (5)
e amarraram-se por mútuo juramento.
(5) Mt. Armon, ou Monte Hermon deriva seu nome do
hebreu herem, uma maldição (Charles, p. 63).
9Estes são
os nomes de seus chefes: Samyaza, que era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel,
Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane,
Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael, Arazyal. Estes eram os prefeitos dos
duzentos anjos, e os restantes estavam todos com eles. (6)
(6) O texto aramaico preserva uma lista anterior dos
nomes destes Guardiães ou Sentinelas: Semihazah; Artqoph; Ramtel; Kokabel;
Ramel; Danieal; Zeqiel; Baraqel; Asael; Hermoni; Matarel; Ananel; Stawel;
Samsiel; Sahriel; Tummiel; Turiel; Yomiel; Yhaddiel (Milik, p. 151).
10Então
eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si mesmo; as quais eles começaram
a abordar, e com as quais eles cohabitaram, ensinando-lhes sortilégios,
encantamentos,e a divisão de raízes e árvores.
11E as
mulheres conceberam e geraram gigantes, (7).
(7) O texto grego varia consideravelmente do etíope
aqui. Um manuscrito grego acrescenta a esta secção, "E elas [as mulheres]
geraram a eles [as Sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os gigantes
trouxeram [alguns dizem “mataram"] os Naphelim, e os Naphelim trouxeram
[ou "mataram"] os Elioud. E eles sobreviveram, crescendo em poder de
acordo com a sua grandeza." Veja o registro no Livro dos Jubileus.
12Cuja
estarura era de trezentos cúbitos. Estes devoravam tudo o que o labor dos
homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los;
13Então
eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los;
14E
começaram a ferir pássaros, animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um
depois do outro, (8) e para beber seu sangue.
(8) Sua carne, um depois do outro. Ou, "de
uma outra carne". R.H. Charles nota que esta frase pode referir-se à
destruição de uma classe de gigantes por outra. (Charles, p. 65).
15Então a
terra reprovou os injustos.
Capítulo 8
1Além
disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas, escudos, armaduras
(ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e
ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo
tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo
fosse alterado.
2A
impiedade foi aumentada, a fonicação multiplicada; e eles transgrediram e
corromperam todos os seus caminhos.
3Amazarak
ensinou todos os sortilégios, e divisores de raízes:
4Armers ensinou
a solução de sortilégios;
5Barkayal ensinou
os observadores das estrelas, (9)
(9) Observadores das estrelas. Astrólogos
(Charles, p. 67).
6Akibeel ensinou
sinais;
7Tamiel
ensinou astronomia;
8E
Asaradel ensinou o movimento da lua,
9E os
homens, sendo destruídos, clamaram, e suas vozes romperam os céus.
Capírulo 9
1Então
Miguel and Gabriel, Radael, Suryal, and Uriel, olharam abaixo desde os céus, e
viram a quantidade de sangue que era derramada na terra, e toda a iniquidade
que era praticada sobre ela, e disseram um ao outro; Esta é a vóz de seus
clamores;
2A terra
desprovida de seus filhos tem clamado, mesmo até os portões do céu.
3E agora a
ti, ó Santo dos céus, as almas dos homens queixam-se, dizendo: Obtem justiça
para conosco com o Altíssimo (10). Então eles disseram ao seu
Senhor, o Rei: Tu és Senhor dos senhores, Deus dos deuses, Rei dos reis. O
trono de Tua glória é para sempre e sempre, e para sempre seja Teu nome
santificado e glorificado.
(10) Obtém justica para conosco. Literalmente,
"Traz julgamento para nós do..." (Richard Laurence, ed. and
trans., The Book of Enoch the Prophet [London: Kegan Paul, Trench &
Co., 1883], p. 9).
4Tu
fizeste todas as coisas; Tu possuis poder sobre todas as coisas; e todas as
coisas estão abertas e manifestas diante de Ti. Tu vês todas as coisas e nada
pode esconder-se de Ti.
5Tu viste
o que Azazyel tem feito, como ele tem ensinado toda espécie de iniquidade sobre
a terra, e tem aberto ao mundo todas as coisas secretas que são feitas nos
céus.
6Samyaza
também tem ensinado sortilégios, para quem Tu deste autoriadde sobre aqueles
que estão associados Contigo. Eles tem ido juntos às filhas dos homens, têm-se
deitado com elas; têm-se contaminado;
7E têm
descoberto crimes a elas. (11)
(11) Discoberto crimes. Ou, "revelado
estes sinais" (Charles, p. 70).
8As
mulheres igualmente têm gerado gigantes.
9Assim
toda a terra tem se enchido de sangue e iniquidade.
10E agora,
vês que as almas daqueles que estão mortos clamam.
11E
queixam-se até ao portão do céu.
12Seus
gemidos sobem; nem podem eles escapar da injustiça que é cometida na terra. Tu
conheces todas as coisas, antes de elas existirem.
13Tu conheces
estas coisas, e o que tem sido feito por eles; já Tu não falas a nós.
14O que,
por conta destas coisas, devemos fazer contra eles?
Capítulo 10
1Então o
Altíssimo, o Grande e Santo falou,
2E enviou
a Arsayalalyur (12) ao filho de Lamech,
(12) Arsayalalyur. No texto em grego lê-se
"Uriel”.
3Dizendo:
Diz a eles em Meu nome: Esconde-te.
4Então
explicou-lhe a consumação que está preste a acontecer; pois toda a terra
perecerá; as águas do dilúvio virão sobre toda a terra, e todas os que estão
nela serão destruídos.
5E agora,
ensina-o como ele pode escapar, e como sua semente pode permanecer em toda a
terra.
6Novamente
o Senhor disse a Rafael: Amarra a Azazyel, mãos e pés; lança-o na escuridão; e
abrindo o deserto que está em Dudael, lança-o nele.
7Arremessa
sobre ele pedras agudas, cobrindo-o com escuridão;
8Lá ele
permanecerá para sempre; cobre sua face, para que ele não possa ver a luz.
9E no
grande dia do julgamento lança-o ao fogo.
10Restaura
a terra, a qual os anjos corromperam; e anuncia vida a ela, para que Eu possa
recebê-la.
11Todos os
filhos dos homens, sua descendência, não perecerão em consequência de todo
segredo, pelo qual as Sentinelas têm destruído, e o que eles ensinaram;
12Toda a a
terra tem se corrompido pelos efeitos dos ensinamentos de Azazyel. A ele,
portanto, se atribui todo crime.
13A
Gabriel também o Senhor disse: Vai aos bastardos, (13) aos réprobos,
aos filhos da fornicação; e destrói os filhos da fornicação, a descendência das
Sentinelas de entre os homens; traz-os e excita-os ums contra os outros. Faz-os
perecer por mútua matança; pois o prolongamento de dias não será deles.
(13)
"bastardos" (Charles, p. 73; Michael A. Knibb, ed. and trans., The
Ethiopic Book of Enoch [Oxford: Clarendon Press, 1978], p. 88).
14Eles
rogarão a ti, mas seus pais não obterão seus desejos com respeito a
eles; pois eles esperaram por vida eterna, e que eles possam viver, cada um
deles, quinhentos anos.
15A
Miguel, igualmente o Senhor disse: Vai e anuncia seus próprios crimes a
Samyaza, e aos outros que estão com ele, os quais têm se associado às mulheres
para que se contaminem com toda sua impureza. E quando todos os seus filhos
forem mortos, quando eles virem a perdição dos seus bem-amados, amarra-os por
setenta gerações debaixo da terra, mesmo até o dia do julgamento, e da
consumação, até o julgamento, cujo efeito que dura para sempre, seja
completado.
16Então
eles serão levados para as mais baixas profundezas do fogo em tormentos; lá
eles serão encerrados em confinamento para sempre.
17Imediatamente
depois disso ele, (14) juntamente com os outros, queimarão e
perecerão; eles serão amarrados até a consumação de muitas gerações.
(14) Ele. I.e., Samyaza.
18Destrói
todas as almas viciadas na luxúria, (15) e a descendência das
Sentinelas, pois eles tiranizam a humanidade.
(15) "luxúria" (Knibb, p. 90; cp. Charles,
p. 76).
19Que todo
opressor pereça na face da terra;
20Que toda
má obra seja destruída;
21A
semente da justiça e da retidão apareça, e o que é produtivo torne-se uma
bênção.
22Justiça
e retidão serão plantados para sempre com prazer.
23E então
todos os santos darão graças, e viverão até terem gerado milhares de filhos,
enquanto todo o período se sua juventude, e seus sábados, serão completados em
paz. Naqueles dias toda a terra será cultivada em retidão; ela será totalmente
cultivada com árvores, e será cheia de bendições; toda árvore de delícias será
plantada nela.
24Vinhas
serão plantadas; e a vinha que nela será plantada produzirá frutos para
saciedade; toda semente que nela será semeada produzirá mil por uma medida; e
uma medida de olivas produzirá dez prensas de óleo.
25Purifica
a terra de toda opressão, de toda injustiça, de todo crime, de toda impiedade,
e de toda impureza que é cometida sobre ela. Extermina-os da terra.
26Então
todos os filhos dos homens serão justos, e todas as nações me pagarão divinas
honras, e Me abençoarão; e todos Me adorarão.
27A terra
será limpa de toda corrupção, de toda punição e de todo sofrimento; Eu não
enviarei novamente dilúvio sobre ela, de geração em geração para sempre.
28Naqueles
dias Eu abrirei terouros de bênçãos que estão nos ceús, para que Eu possa
fazê-las descer sobre a terra, e sobre todos os trabalhos e labores do homem.
29Paz e
eqüidade se associará aos filhos dos homens todos os dias do mundo, em cada uma
de suas gerações.
(Capítulo 11- não tem)
Capítulo 12
1Antes de
todas estas coisas acontecerem, Enoque esteve escondido; e nenhum dos filhos
dos homens sabia onde ele estava, onde ele havia estado, e o que havia
acontecido.
2Ele
esteve totalmente engajado com os santos, e com as Sentinelas em seus dias.
3Eu,
Enoque, fui abençoado pelo grande Senhor e Rei da paz.
4E eis que
as Sentinelas chamaram-me Enoque, o escriba.
5Entao o
Senhor disse-me: Enoque, escriba da retidão, vai e dize às Sentinelas dos
céus, os quais desertaram o alto céu e seu santo e eterno estado, os quais foram
contaminados com mulheres.
6E fizeram
como os filhos dos homens fazem, tomando para si esposas, e os quais têm
sido grandemente corrompidos na terra;
7Que na
terra eles nunca obterão paz e remissão de pecados. Pois eles não se
regozijarão em sua descendência; eles verão a matança dos seus bem-amados;
lamantarão a destruição dos seus filhos e farão petição para sempre; mas não
obterão misericórdia e paz.
Capítulo 13
1Então
Enoque, passando ali, disse a Azazyel: Tu não obterás paz. Uma grande sentença
há contra ti. Ele te amarrará;
2Socorro,
misericórdia e súplica não estarão contigo por causa da opressão que tens
ensinado;
3E por
causa de todo ato de blasfêmia, tirania e pecado que tens descoberto aos filhos
dos homens.
4Então
partindo dele, falei a eles todos juntos;
5E eles
todos ficaram apavorados, e tremeram;
6Abençoando-me
por escrever por eles um memorial de súplica, para que eles pudessem obter
perdão; e que eu fizesse um memorial de suas orações ascendendo diante do Deus
do céu; porque eles, por si mesmos, desde então não podiam dirigir-se a Ele,
nem levantar seus olhos aos céus por causa da infame ofensa com a qual eles
foram julgados.
7Então eu
escrevi um memorial de suas orações e súplicas, por seus espíritos, por tudo o
que eles haviam feito, e pelo assunto de sua solicitação, para que eles
obtivessem remissão e descanço.
8Procedendo
nisso, eu continuei sobre as águas de Danbadan, (16) as quais estão
da direita para o oeste de Armon, lendo o memorial de suas orações, até que caí
adormecido.
(16) Danbadan.
Dan in Dan (Knibb, p. 94).
9E eis que
um sonho veio a mim, e visões apareceram acima de mim. E caí e vi uma visão de
castigos, para que eu pudesse ralatá-la aos filhos dos céus, e reprová-los.
Quando eu acordei fui até eles. Todos estavam reunidos chorando em Oubelseyael,
que está situada entre o Libano e Seneser, (17) com suas faces
escondidas.
(17) Libanos e Seneser. Líbano e Senir (próximo
a Damasco).
10E
relatei em sua presença todas as visões que eu havia visto, e meu sonho;
11E
comecei a pronunciar estas palavras de retidão, reprovando as Sentinelas do
céu.
Capítulo 14
1Este é o
livro das palavras de retidão, e de reprovação das Sentinelas, os quais
pertencem ao mundo, (18) de acordo com o que Ele, que é santo e
grande, ordenou na visão. Eu percebi em meu sonho que eu estava então falando
com a língua da carne, e com meu fôlego, que o Poderoso colocou na bôca dos
homens, para que eles pudessem conversar com Ele.
(18) Os quais pertencem ao mundo. Ou, "os
quais (são) da eternidade" (Knibb, p. 95).
2Eu
entendí com o coração. Assim como Ele havia criado e dado aos homens o poder
de compreender a palavra de entendimento, assim criou, e deu a mim o
poder de reprovar os Sentinelas, a geração dos céus. E escrevi sua petição;
e na minha visão foi-me mostrado que seu pedido não lhes será atendido enquanto
o mundo perdurar.
3Julgamento
passou sobre vós: vosso pedido não vos será atendido.
4De agora
em diante, nunca ascendereis ao céu; Ele o disse que na terra Ele vos amarrará,
tanto tempo quanto o mundo existir.
5Mas antes
destas coisas tu verás a destruição dos vossos bem-amados filhos; não os
possuireis, mas eles cairão diante de vós pela espada.
6Nem
pedireis por eles, nem por vós mesmos;
7Mas
chorareis e suplicareis em silêncio. As palavras do livro que eu escrevi.(19)
(19) Mas chorareis… Eu escrevi. Ou, "Assim
também, a despeito de vossas lágrimas e orações, não recebereis nada, de tudo o
que está contido nos registros que eu tenho escrito" (Charles, p. 80).
8Uma visão
então me apareceu.
9Eis que
naquela visão, nuvens e névoa convidaram-me; estrelas agitadas e brilho de
relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me adiante, enquanto ventos na visão
assistiram meu vôo, acelerando meu progresso.
10Eles
elevaram-me no alto ao céu. Eu prossegui, até que cheguei próximo dum muro
construido com pedras de cristal. Uma chama de fogo vibrante (20)
rodeou-o, a qual começou a golpear-me com terror.
(20) Chama de fogo vibrante. Literalmente,
"uma língua de fogo”.
11Nesta
chama de fogo vibrante eu entrei;
12E
aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construida com pedras de
cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram formados com
pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu telhado tinha a
aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e entre eles haviam
queribins de fogo num céu tempestuoso.(21) Uma chama queimava ao
redor dos muros; e seu portal queimava com fogo. Quando eu entrei nesta
habitação, ela era quente como fogo e frio como o gelo. Nenhum traço de
encanto ou de vida havia lá. O terror sobrepujou-me, e um tremor de medo
apoderou-se de mim.
(21) Num céu tempestuoso. Literalmente, "e
seu céu era água" (Charles, p. 81).
13Violentamente
agitado e tremento, eu caí sobre minha face. Na visão eu olhei.
14E ví que
lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada entrada da
qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama vibrate.
15Tão
grandemente superou em todos os pontos, em glória, em magnificiência, em
magnitude, que é impossível descrever-vos o esplendor ou a extenção dela.
16Seus
pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas, enquamto o
telhado exibia um fogo ardente.
17Eu
examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado;
18A
aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto que sua circumferência
assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a vóz de um querubim.
19Debaixo
desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante.
20Olhar
para ele foi impossível.
21Alguém
grande em glória assentava-se sobre ele,
22Cujo
manto era mais brilhante que o sol, e mais branco que a neve.
23Nenhum
anjo era capaz de penetrar para olhar a Sua face, o Glorioso e Efulgente; nem
podia algum mortal vê-Lo. Um fogo flamejante rodeava-O.
24Também
um fogo de grande extenção continuava a elevar-se diante dEle; de modo que
nenhum daqueles que estavam ao redor dEle eram capazes de aproximar-se dEle,
entre as miríades de miríades(22) que estavam diante dEle. Para Ele
santa consulta era desnecessária. Contudo, o Santificado, que estava próximo
dEle, não apartou-se dEle nem de noite nem de dia; nem eram eles tirados de
diante dEle. Eu também estava tão adiantado, com um véu sobre minha face, e
trêmulo. Então o Senhor com sua própria boca chamou-me, dizendo:
Aproxima-se aqui acima, Enoque, à minha santa palavra.
(22) Miríades
de miríades. Dez mil vezes dez mil
(Knibb, p. 99).
25E Ele
ergueu-me, fazendo aproximar-me, mesmo até à entrada. Meus olhos estavam
dirigidos para o chão.
Capítulo 15
1Então
dirigindo-se para mim, Ele falou e disse: Ouve, não se atemorize, justo Enoque,
tu escriba da retidão: aproxima-te para cá, e ouve a minha vóz. Vai, dize às
Sentinelas do céu, a quem te enviei para rogar por eles; tu deves rogar pelos
homens, e não os homens por ti.
2Portanto,
deves abandonar o sublime e santo céu, o qual permanece para sempre; deitastes
com mulheres; vos corrompetes com as filhas dos homens; tomastea para ti
esposas; agistes igual aos filhos da terra, e gerastes uma ímpia descendência.(23)
(23) Uma ímpia descendência. Literalmente,
"gigantes" (Charles, p. 82; Knibb, p. 101).
3 Sois
espirituais, santos, e possuidores de uma vida que é eterna; vos contaminastes
com mulheres, procriastes em sangue carnal; cobiçastes o sangue de homens; e
fizestes como aqueles que são carne e sangue fazem.
4Estes,
contudo, morrem e perecem.
5Portanto,
de agora em diante Eu dou-vos esposas, para que possais cohabitar com elas;
para que filhos nasçam delas; e que isto seja negociado sobre a terra.
6Mas desde
o princípio fostes feitos espirituais, possuindo uma vida que é eterna, e não
sujeito à morte para sempre.
7Portanto,
eu não fiz esposas para vós, porque, sendo espirituais, vossa habitação está no
céu,
8Agora, os
gigantes que têm nascido de espírito e de carne, serão chamados sobre a terra
de maus espíritos, e na terra estará a sua habitação. Maus espíritos procederão
de sua carne, porque eles foram criados de cima; dos santos Sentinelas foi seu
princípio e a sua primeira fundação. Maus espíritos eles serão sobre a
terra, e de espíritos da maldade eles serão chamados. A habitação dos espíritos
do céu será no céu, mas sobre a terra estará a habitação dos espíritos
terrestriais, os quais são nascidos na terra.(24)
(24) Note as muitas implicações dos vercículos 3-8 com
respeito à progênie dos maus espíritos.
9Os
espíritos dos gigantes serão semelhantes às nuvens, (25) os
quais oprimem, corrompem, caem, contendem e confundem sobre a terra.
(25) A palavra grega para "nuvem" aqui, nephelas,
pode ocultar a mais antiga leitura, Napheleim (Nephilim).
10Eles
causarão lamentação. Nenhuma comida eles comerão; e terão sede; eles se
esconderão e não (26) se levantarão contra os filhos dos homens, e
contra as mulheres; pois eles virão durante os dias da matança e da destruição.
(26) Não. Quase todos os manuscritos contêm
esta negativa, mas Charles, Knibb, e outros acreditam que o “não” deve ser
deletado para que na frase leia-se "levantarão".
Capítulo 16
1E quanto
à morte dos gigantes, onde quer que seus espíritos se apartem de seus corpos;
que sua carne, que é perecível, esteja sem julgamento.(27) Assim
eles perecerão, até o dia da grande consumação do mundo. Uma destruição das
Sentinelas e dos ímpios acontecerá.
(27) Que sua carne… esteja sem julgamento. Ou,
"sua carne será destruida antes do julgamento" (Knibb, p. 102).
2E então
às Sentinelas, aos quais enviei-te para rogar por eles, os quais no princípio
estavam no céu,
3Dize: No céu tens estado; coisas secretas, entretanto, não
têm sido manifestadas a ti; contudo tens conhecido um reprovável mistério.
4E isto
tens relatado às mulheres na dureza do vosso coração, e por aquele mistério as
mulheres e a humanidade têm multiplicado males sobre a terra.
5Dize
a eles: Nunca, portanto, obtereis paz.
Capítulo 17
1Eles
levantaram-me a um certo lugar, onde lá havia (28) a aparência de um
fogo fervente; e quando eles se agradaram assumiram a semelhança de homens.
(28) Onde havia. Ou, "onde eles [os anjos]
eram semelhantes" (Knibb, p. 103).
2Eles
levaram-me a um alto lugar, a uma montanha, cujo topo alcançava o céu.
3E eu ví
os receptáculos da luz e do trovão nas extremidades do lugar, onde ele era
profundo. Havia um arco de fogo, e flexas em seu vibrar, uma espada de fogo, e
toda espécie de relâmpagos.
4Então
eles levaram-me a um arroio murmurante, (29) e a um fogo no oeste, o
qual recebeu todo pôr-do-sol. Eu vim a um rio de fogo, o qual fluiu como água,
e desaguou no grande mar para o oeste.
(29) A um arroio murmurante. Literalmente,
"à água da vida, a qual fala" (Laurence, p. 23).
5Eu vi
todo largo rio, até que cheguei à grande escuridão. Eu fui para onde toda carne
migra; e vi as montanhas da escuridão as quais constituem o inverno, e o lugar
do qual flui a água em cada abismo.
6 Eu vi
também as bocas de todos os rios no mundo, e as bocas das profundezas.
Capítulo 18
1Eu então
examinei os receptáculos de todos os ventos, percebendo que eles contribuem
para adornar toda criação, e para preservar a fundação da terra.
2Eu
examinei a pedra que apoia os cantos da terra.
3Também vi
os quatro ventos, os quais sustêm a terra, e o firmamento do céu.
4E eu vi
os ventos ocupando o céu exaltado,
5Surgindo
no meio do céu e da terra, e constituindo os pilares do céu.
6Eu vi os
ventos que giram no céu, os quais ocasionam e determinam a órbita do sol e de
todas as estrelas; e sobre a terra eu vi os ventos que mantêm as nuvens.
7Eu vi o
caminho dos anjos.
8Percebi
na extremidade da terra o firmamento do céu acima dele. Então passei para a
direção do sul,
9Onde
queimam, tanto de dia quanto de noite, seis montanhas formadas de gloriosas
pedras, três em direção ao leste, e três em direção ao sul.
10Aquelas
que estão em direção ao leste eram de pedra multicolorida, uma das quais era de
margarite, e outra de antimônio. Aquelas em direção ao sul eram de uma pedra
vermelha. A do meio aproximava-se do céu como o trono de Deus; um trono
composto de alabastro, o topo do qual era de safira. Vi também um fogo
flamejante suspenso sobre todas as montanhas.
11E lá eu
vi um lugar do outro lado de um extenso território, onde águas foram coletadas.
12Também
ví fontes terrestriais, profundas em colunas ardentes do céu.
13E nas
colunas do céu eu ví fogos, os quais desciam sem número, mas nem no alto,
ou no profundo. Sobre estas fontes também percebi um lugar onde não havia
nem o firmamento do céu acima dele, nem o sólido chão abaixo dele; nem havia
água acima; ou nada no vento; mas o lugar era desolado.
14E lá eu
ví sete estrelas, semelhantes a grandes montanhas, e como espíritos
suplicando-me.
15Então o
anjo disse: Este lugar, até a consumação do céu e da terra, será a prisão das
estrelas, e das hostes do céu.
16As
estrelas que rolam sobre fogo são aquelas que transgrediram o mandamento de
Deus antes que seu tempo chegasse; pois elas não vieram em sua própria estação.
Portanto, Ele ofendeu-se com elas, e amarrou-as até o período da consumação dos
seus crimes no ano secreto.
Capítulo 19
1Então
Uriel disse: Eis aqui os anjos que cohabitaram com mulheres, escolheram seus
líderes;
2E sendo
numerosos em aparência (30) profanaram os homens e fizeram com que
errassem; assim eles sacrificaram aos demônios como aos deuses. Pois no grande
dia haverá um julgamento, no qual eles serão julgados, até que sejam
consumidos; e suas esposas também serão julgadas, as quais levaram desencaminhadamente
os anjos do céu para que as saudassem.
(30) Sendo numerosos em aparência. Ou,
"assumindo muitas formas" (Knibb, p. 106).
3E eu,
Enoque, só vi a aparência do fim de todas as coisas. Não tendo visto nenhum
homem enquando via as coisas.
Capítulo 20
1Estes são
os nomes dos anjos Sentinelas:
2Uriel, um
dos santos anjos, o qual preside sobre o clamor e o terror.
3Rafael,
um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos homens.
4Raguel,
um dos santos anjos, o qual inflige punição ao mundo e às luminárias.
5Miguel,
um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda
as ações.
6Sarakiel,
um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos filhos dos
homens que transgridem.
7Gabriel,
um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, (31) sobre
o paraiso e sobre o querubim.
(31) Ikisat.
As serpentes (Charles, p. 92; Knibb, p. 107).
Capítulo 21
1Então eu
fiz um circuito para um lugar no qual nada estava completo.
2E lá eu
não vi nem as tremendas manufaturas do um céu exaltado, nem de uma terra
estabelecida, mas um lugar desolado, preparado e terrível.
3Lá também
vi sete estrelas do céu amarradas juntas, semelhantes a grandes montanhas, e
semelhante ao fogo fervente. Eu exclamei: Por que espécie de crime elas foram
amarradas, e por que foram removidas de seu lugar? Então Uriel, um dos santos
anjos que estava comigo, e o qual conduzia-me, respondeu: Enoque, por que
perguntas; por que arrazoas consigo mesmo, e ansiosamente indagas? Estas são
aquelas estrelas que transgrediram o mandamento do altíssimo Deus; e estão aqui
amarradas, até que o número infinito dos dias dos seus crimes esteja completo.
4Dali eu
passei depois para um outro lugar terrível;
5Onde eu
vi a operação de um grande fogo flamejante e resplandecente, no meio do qual
havia uma divisão. Colunas de fogo lutando juntas para o fim do abismo, e
profunda era sua descida. Mas sua medida e magnitude eu não fui capaz de
descobrir, nem pude perceber sua origem. Então exlamei: Quão terrível é este
lugar, e quão difícil explorá-lo!
6Uriel, um
dos santos anjos que estava comigo, respondeu e disse: Enoque, por que estás
alarmado e maravilhado com este terrível lugar, à vista deste lugar de
sofrimento? Isto, disse ele, é a prisão dos anjos; e aqui eles serão mantidos
para sempre.
Chapter 22
1Dali eu
me dirigi para outro lugar, onde vi a oeste uma grande e elevada montanha, uma
forte rocha, e quatro lugares deleitosos.
2Internamente
ele era profundo, amplo, e muito polido; tão polido como se tivesse sido rolled
over: ele era profundo e escuro à vista.
3Então
Rafael, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu e disse: Estes são os
lugares deleitosos onde os espíritos, as almas dos mortos, serão reunidos; para
eles ele foi formado e aqui serão reunidas todas as almas dos filhos dos
homens.
4Estes
lugares, nos quais habitam, eles ocuparão até o dia do julgamento, e até seu
período escolhido.
5Seu
período escolhido será longo, mesmo até o grande julgamento. E vi os espíritos
dos filhos dos homens que estão mortos; e suas vozes rompem o céu, enquanto
eles são acusados.
6Então
inquiri de Rafael, o anjo que estava comigo, e disse: Que espírito é aquele, a
vóz do qual alcança o céu, e acusa?
7Ele
respondeu, dizendo: Este é o espírito de Abel o qual foi morto por Cain seu
irmão; o qual acusará aquele irmão, até que sua semente seja destruida da face
da terra;
8Até que
sua semente desapareça da semente da raça humana.
9 Naquele
tempo portanto eu inquiri a respeito dele, e a respeito do julgamento geral,
dizendo: Por que um está separado ou outro? Ele respondeu: Três separações
foram feitas entre os espíritos dos mortos, e assim os espíritos dos justos
foram separados,
10Nomeadamente,
por uma fenda na terra, por água, e por luz acima dela.
11E da
mesma maneira os pecadores são separados quando morrem, e são sepultados na
terra; julgamento não os surpreenderá em seu tempo de vida.
12Aqui
suas almas estão separadas. Além disso, abundante é seu sofrimento até o tempo
do grande julgamento, o castigo, e o tormento daqueles que eternamente execraram,
cujas almas são munidas e amarradas lá para sempre.
13E assim
tem sido desde o princípio do mundo. Assim, existe uma separação entre as almas
daqueles que proferem reclamações, e daqueles que vigiam pela sua destruição,
para sua matança no dia dos pecadores.
14Um
receptáculo deste tipo foi formado para as almas dos injustos, e dos pecadores;
daqueles que cometeram crime, e se associaram aos ímpios, com os quais eles se
assemelham. Suas almas não serão aniquiladas naquele dia de julgamento, nem se
levantarão deste lugar. Então eu bendisse a Deus,
15E falei:
Abençoado seja o meu Senhor, o Senhor da glória e da retidão, cujo reino será
para sempre e sempre.
Capítulo 23
1Dalí eu
fui para outro lugar, em direção ao oeste, até às extremidades da terra,
2Onde vi
um fogo resplandecente correndo ao longo sem cessar, com um curso não
intermitente, nem de dia nem de noite; mas sempre o mesmo, continuadamente.
3Eu
indaquei,dizendo: O que é isto, que nunca cessa?
4Então
Raguel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu,
5E disse:
Este fogo flamejante que tu vês correndo em direção ao oeste é aquele de todas
as luminárias do céu.
Capítulo 24
1Eu fui
dalí para outro lugar, e vi uma montanha de fogo que resplandesce tanto de dia
quanto de noite. Fui em direção a ela e percebi sete esplêndidas montanhas, as
quais eram diferentes umas das outras.
2Suas
pedras eram brilhantes e belas; todas eram brilhantes e esplêndidas à vista e
formosa era sua superfície. Três mountanhas estavam em direção ao
leste, consolidadas e fortalecidas por estarem colocadas uma sobre a
outra; três estavam em direção ao sul, consolidadas de maneira similar. Três
eram igualmente vales profundos, os quais não se acercavam uma da outra. A
sétima montanha estava no meio delas. Em comprimento elas todas se assemelhavam
ao assento de um trono, e árvores odoríferas rodeavam-nas.
3Entre
estas havia uma árvore de um odor incessante; nem daquelas que estavam no
Edem, havia lá alguma, de todas as árvores de fragrância, que cheirava
como esta. Suas folhas, suas flores, nunca ficam murchas, e seu fruto era belo.
4Seu fruto
assemelhava-se ao cacho da palmeira. Eu exclamei: Vê! Esta árvore é vistosa de
aspecto, agradável em suas folhas, e o aspecto de seus frutos é delicioso à
vista. Então Miguel, um dos santos anjos que estava comigo, e um dos
que presidem sobre elas, respondeu,
5E disse:
Enoque, por que inquires a respeito do odor desta árvore?
6Por
que estás inquisitivo para
sabê-lo?
7Então eu,
Enoque, respondi-lhe, e disse: Concernente a tudo eu estou desejoso de
instrução, mas particularmente com respeito a esta árvore.
8Ele
respondeu-me dizendo: A montanha que tu vês, o prolongamento da qual
assemelha-se ao assento do Senhor, será o assento no qual se assentará o Santo
e grande Senhor da glória, o eterno Rei, quando Ele virá e descerá para visitar
a terra com bondade.
9E aquela
árvore de agradável aroma, não de um odor carnal; lá ninguém terá poder para
toca-la até o tempo do grande julgamento. Quando todos serão punidos e
consumidos para sempre; isto será conferido sobre os justos e humildes. O fruto
da árvore será dado ao eleito. Pois em direção ao norte, vida será
plantada no santo lugar, em direção à habitação do eterno Rei.
10Então
eles se regozijarão grandemente e exultarão no Santo. O doce odor entrará em
seus ossos; e eles viverão uma longa vida na terra como seus antepassados; em
seus dias não haverá tristeza, angústia, aborrecimento e nem punição os
afligirá.
11E eu
abençoei o Senhor da glória, o eterno Rei, porque ele preparou esta árvore para
os santos, formou-a, e declarou que Ele a daria para eles.
Chapter 25
1Dalí eu
fui para o meio da terra, e vi um feliz e fértil lugar, o qual continha ramos
espalhando-se continuamente das árvores que estavam plantadas nele. Alí eu ví
uma santa montanha, e debaixo dela a água do lado de tráz fluía em direção ao
sul. Eu vi no oriente outra montanha tão alta quanto aquela; e entre elas havia
um profundo, mas não largo vale.
2Água
corria para a montanha para o ocidente dela; e debaixo dela havia igualmente
outra montanha.
3Lá havia
um vale, mas não um vale largo, abaixo; e no meio deles havia outro profundo e
seco vale em direção da extremidade da árvore. Todos esses vales, que eram
profundos, mas não oblíquo, consistia de uma forte rocha, com a árvore que
estava plantada nela. E eu maravilhei-me com a rocha e o vale, ficando
extremamente surpreso.
Capítulo 26
1Então eu
disse: O que significa esta terra abençoada, e todas estas altas árvores, e o
vale amaldiçoado entre elas?
2Então
Uriel, um dos santos anjos que estava comigo, respondeu: Este vale é o
amaldiçoado dos amaldiçoados para sempre. Aqui serão reunidos todos os que
pronunciaram com suas bocas linguagem imprópria contra Deus, e falaram rudes
coisas da Sua glória. Aqui eles serão reunidos. Aqui será seu território.
3Nos
últimos dias um exemplo de julgamento será feito em retidão diante dos santos,
enquanto aqueles que receberam misericórdia, para sempre, todos os dias,
abençoarão a Deus, o eterno Deus.
4E no
período do julgamento eles abençoarão a Ele por sua misericórdia, como Ele
distribuiu-a a eles. Então eu abençoei a Deus, dirigingo-me a Ele, e fazendo
menção, como foi reconhecida, Sua grandiosidade.
Capítulo 27
1Dali eu
fui à direção do leste para o meio da montanha no deserto, do qual somente o
nível da superfície eu percebi.
2Ele
estava cheio de árvores da semente aludida; e água jorrava sobre ela.
3Alí
apareceu uma catarata composta de muitas cachoeiras voltadas tanto para o
oriente quanto para o ocidente. Sobre um lado havia árvores; sobre o outro água
e orvalho.
Capítulo 28
1Então eu
fui para outro lugar do deserto; em direção ao leste daquela montanha da qual
eu havia me aproximado.
2Alí eu vi
árvores escolhidas, (32) particularlmente aquelas que produzem o
cheiro doce opiato, insenso e mirra; e árvores diferentes umas das outras.
(32) Árvores escolhidas. Literalmente
"árvores de julgamento" (Laurence, p. 35; Knibb, p. 117).
3E sobre
elas havia a elevação da montanha ocidental, a não grande distância.
Chapter 29
1Igualmente
vi outro lugar com vales de água que nunca param,
2Onde percebi uma agradável árvore, a qual em odor
assemelha-se a Zasakinon. (33)
(33) Zasakinon. A árvore de mastic (Knibb, p.
118).
3Em
direção ao vale eu percebi o cinamomo de doce odor. Sobre eles avancei em
direção ao leste.
Chapter 30
1Então ví
outra montanha contendo árvores, da qual água fluía como Neketro.(34)
Seus nomes eram Sarira, e Kalboneba.(35) E sobre esta montanha eu vi
outra montanha, sobre a qual haviam árvores de Alva.(36)
(34) Neketro. O nectar (Knibb, p. 119).
(35) Sarira, e Kalboneba. Styrax e galbanio
(Knibb, p. 119).
(36) Alva. Aloé (Knibb, p. 119).
2Estas
árvores estavam cheias como amendoeiras, e fortes; e quando elas produziam
frutos eram superiores a toda redolence.
Capítulo 31
1Depois
destas coisas, inspecionando as entradas do norte acima das montanhas, vi
montanhas e percebi sete montanhas repletas de puro nardo, árvores odoríferas e
papiro.
2Dalí eu
passei acima dos picos daquelas montanhas a alguma distância para o leste, e
fui sobre o mar da Eritréia.(37) E quando eu havia avançado para
longe, além dele, passei ao longo, acima do anjo Zateel, e cheguei ao jardim da
justiça. Neste jardim eu vi outras árvores, as quais eram numerosas e grandes,
e floreciam alí.
(37) Mar da Eritreia. O Mar Vermelho.
3Sua
fragrância era agradável e poderosa e sua aparência era tanto agradável quanto
elegante. A árvore do conhecimento também estava alí, do qual se algúem
comesse, tornava-se dotado de grande sabedoria.
4Ela era
semelhante às espécies da tamareira, dando frutos semelhantes à uva
extremamente fina, e sua fragrância estendia-se a considerável distância. Eu
exclamei: Que bela é esta árvore e quão deleitável é sua aparência!
5Então o
santo Rafael, um anjo que estava comigo, respondeu e disse: Esta é a árvore do
conhecimento, da qual vosso antigo pai e vossa mãe comeram, os quais foram
antes de ti e que obtendo conhecimento, seus olhos sendo abertos, e descobrindo
que estavam nus, foram expulços do jardim.
Capítulo 32
1Dali eu
fui na direção das extremidades da terra, onde vi grandes feras diferentes umas
das outras, e pássaros variados em suas aparências e formas, bem como com notas
de diferentes sons.
2Para a
direita destas feras eu percebi as extremidades da terra, onde os céus cessam.
Os portões do céu estavam abertos e vi as estrelas celestiais vindo. Eu
enumeri-as enquanto elas procediam do portão e escrevi-as todas, enquanto elas
saiam uma por uma, de acordo com seu número. Eu escrevi seus nomes
completamente, seus tempos e estações, enquanto o anjo Uiel, que estava comigo,
mostrava-as a mim.
3Ele as
mostrou todas a mim, e escrevi uma conta delas.
4Ele
também escreveu para mim seus nomes, seus regulamentos, e suas operações.
Chapter 33
1Dalí eu
avancei em direção ao norte, para as extremidades da terra.
2E alí vi
a grande e gloriosa maravilha das extremidades de toda terra.
3Vi alí
portões celestiais abertos para o céu, três dos quais distintamente separados.
Os ventos do norte procediam deles, soprando frio, granizo, geada, neve,
orvalho e chuva.
4De um dos
portões eles sopravam suavemente, mas quando eles sopravam dos dois outros
portões, ele era violento e forte. Eles sopravam sobre a terra fortemente.
Capítulo 34
1Dalí eu
fui para as estremidades do mundo para o oeste;
2Ali
percebi três portões abertos, enquanto eu estava olhando no norte; os portões e
passagens através deles era de igual magnitude.
Capítulo 35
1Então eu
segui às extremidades da terra ao sul, onde vi três portões abertos para o sul,
do qual provinha orvalho, chuva e vento.
2Dali eu fui
para as extremidades do céu oriental, onde vi três portões celestiais abertos
para o leste, os quais tinham portões menores dentro deles. Através de cada um
desses portões menores as estrelas do céu passavam, e passaram para o oeste por
um caminho que foi visto por elas, e todo o período de seu aparecimento.
3Quando eu
as vi, as abençoei cada vez que elas apareceram, e abençoei o Senhor da glória
que tinha feito estes grandes e esplêndidos sinais, para que eles pudessem
mostrar a magnificiência de suas obras aos anjos e às almas dos homens, e para
que estes pudessem glorificar todas as suas obras e operações, pudessem ver os
efeitos do seu poder; pudessem glorificar o grande labor de suas mãos e
abençoá-lo para sempre.
(Capítulo 36 - não)
Chapter 37
1A visão
que ele viu, a segunda visão de sabedoria, que Enoque viu, o filho de Jared,
filho de Malaleel, o filho de Canan, filho de Enos, filho de Seth, filho de
Adão. Este é o começo da palavra de sabedoria, a qual eu recebi para declarar e
dizer àqueles que habitam sobre a terra. Ouví desde o princípio, e entendei até
o fim, as santas coisas que eu pronuncio na presença do Senhor dos espíritos.
Aqueles que eram antes de nós pensaram-nas boas para se pronunciar;
2E nós,
que viemos depois, obstruimos o princípio da sabedoria. Até ao presente tempo
nunca aconteceu ter sido dado diante do Senhor dos espíritos o que eu recebi,
sabedoria de acordo com a capacidade do meu intelecto, e de acordo com o prazer
do Senhor dos espíritos; o que eu recebi dele, uma porção da vida eterna.
3E eu obti
três parábolas, as quais eu declarei aos habitantes do mundo.
Capítulo 38
1A
primeira parábola. Quando a congregação dos justos for manifestada e os
pecadores forem julgados por seus crimes, e forem afligidos à vista do mundo;
2Quando os
justos forem manifestados (38) na presença dos mesmos justos, os
quais serão eleitos por suas boas obras corretamente pesadas pelo Senhor dos
espíritos, e quando a luz dos justos e dos eleitos, o quais abitam na terra for
manifestada; onde será a habitação dos pecadores? E qual será o lugar de
descanço daqueles que rejeitaram o Senhor dos espíritos? Seria melhor para eles
se nunca tivessem nascido.
(38) Quando os justos forem manifestados. Ou,
"quando o Justo aparcer" (Knibb, p. 125; cp. Charles, p. 112).
3Quando os
segredos dos justos também forem revelados, então os pecadores serão julgados e
os ímpios serão afligidos na presença dos justos e eleitos.
4Daquele
tempo, aqueles que possuirem a terra deixarão de ser poderosos e exaltados. Nem
serão capazes de olhar para o semblante do santo, pois a luz dos semblantes dos
santos, dos justos, e dos eleitos, terá sido visto pelo Senhor dos espíritos.(39)
(39) Pois a luz… Senhor dos espíritos. Ou,
"pois a luz do Senhor dos espíritos terá aparecido na face dos santos, dos
juntos, e dos escolhidos" (Knibb, p. 126).
5Então os
reis poderosos daquele tempo serão destruidos, mas serão entregues nas mãos dos
retos e santos.
6Desde
então ninguém obterá compaixão do Senhor dos espíritos, porque suas vidas
neste mundo terá sido completada.
Chapter 39
1Naqueles
dias a raça eleita e santa descerá do céu e sua semente estará com os filhos
dos homens. Enoque recebeu livros de indignação e ira, e livros de pressa e
agitação.
2Nunca
obterão misericórdia, diz o Senhor dos espíritos.
3Uma nuvem
então me arrebatou, e o vento elevou-me acima da superfície da terra,
colocando-me na estremidade dos céus.
4Lá eu vi
outra visão, e vi as habitações e os lugares de descanço dos santos. Meus olhos
viram suas habitações com os anjos, e seus lugares de descanço com os santos.
Eles estavam entrando, suplicando e orando pelos filhos dos homens; enquanto a
justiça fluía como a água diante deles, e a misericórdia se espalhava sobre a
terra como o orvalho. E assim será para com eles para sempre e sempre.
5Naquele
tempo os meus olhos viram a habitação do eleito, da verdade, fé e retidão.
6Sem conta
será o número dos santos e eleitos na presença de Deus para sempre e sempre.
7Sua
residência eu ví sob as asas do Senhor dos espíritos. Todos os santos e eleitos
cantavam diante dele, com a aparência semelhante à chama de fogo; suas bocas
estavam cheias de bênçãos e seus lábios glorificavam o nome do Senhor dos
Espíritos. E retidão incessantemente habitava diante dele.
8Eu quiz
permanecer ali, e minha alma desejou aquela habitação. Ali estava minha
antecedente herança, pois deste modo eu prevaleci diante do Senhor dos
espíritos.
9Neste
momento eu glorifiquei e exaltei o nome do Senhor dos espíritos com louvor e
exaltação, pois Ele o tem estabelecido com bênção e com exaltação, de acordo
com Sua própria boa vontade.
10Meus
olhos contemplaram quele espaçoso lugar. Eu o bendisse e falei: Abençoado seja,
abançoado desde o princípio e para sempre. No princípio, antes que o mundo
fosse criado, e sem fim é seu conhecimento.
11Qual é
este mundo? De toda geração existente, eles abençoarão aquele que não dorme espiritualmente,
mas permanece diante da Tua glória, abençoaando, glorificando, exaltando-te, e
dizendo: Santo, santo, o Senhor dos espíritos encheu o mundo todo de espíritos.
12Ali meus
olhos viram a todos que, sem dormir, permanecem diante dele e abençoam-no
dizendo: Abençoado sejas, e abençoado seja o nome de Deus para sempre e sempre.
Então meu semblante ficou mudado, até que fiquei incapaz de continuar vendo.
Capítulo 40
1Depois
disto eu vi milhares de milhares e miríades de miríades, e um número infinito
de pessoas, em pé, diante do Senhor dos espíritos.
2Igualmente,
nas quatro asas do Senhor dos espíritos, nos quatro lados, percebi outros, ao
lado daqueles que estavam em pé diante dele. Seus nomes também eu sei porque o
anjo que estava comigo declarou-os a mim, revelando-me toda coisa secreta.
3Então
ouvi as vozes daqueles sobre os quatro lados, magnificando o Senhor da glória.
4A
primeira vóz abençoou o Senhor dos espíritos para sempre e sempre.
5A segunda
vóz ouvi abençoando ao Eleito e aos eleitos que sofrem pela causa do Senhor dos
espíritos.
6A
terceira vóz eu ouvi pedindo e orando em favor daqueles que habitam sobre a
terra, e suplicam no nome do Senhor dos espíritos.
7A quarta
vóz eu ouvi expulçando os anjos ímpios, (40) e proibindo-os de
entrarem na presença do Senhor dos espíritos para proferirem acusações contra(41)
os habitantes da terra.
(40) Anjos ímpios. Literalmente "os
Satãs" (Laurence, p. 45; Knibb, p. 128). Ha-satan em Hebreu
("o adversário") foi originalmente o título de um ofício, não o nome
de um anjo.
(41) Proferir acusações contra. Ou, "para
acusar" (Charles, p. 119).
8Depois
disso eu pedi ao anjo da paz, que prosseguia comigo, para explicar tudo o que
estava escondido. Eu disse-lhe: Quem são aqueles que eu havia visto nos quatro
lados e que palavras eram aquelas que eu havia ouvido e escrito? Ele respondeu:
O primeiro é o misericordioso, o paciente, o santo Miguel.
9O segundo
é aquele que preside sobre todo sofrimento e toda aflição dos filhos dos
homens, o santo Rafael. O terceiro, o qual preside sobre tudo o que é
poderoso é Gabriel. E o quarto, o qual preside sobre o arrependimento e
a esperança daqueles que herdarão a vida eterna, é Fanuel. Estes são os quatro
anjos do Altíssimo Deus e suas quatro vozes, as quais naquele momento eu ouvi.
Capítulo 41
1Depois
disso eu vi os segredos do céu e do paraíso, de acordo com suas divisões, e das
ações humanas enquanto eles pesavam-nas em balanças. Vi as habitações dos
eleitos e as habitações dos santos. E ali meus olhos viaram todos os pecadores
que haviam negado o Senhor da glória e como eles foram expelidos dali, e
arrastados para fora, como eles estiveram ali; nenhuma punição procedeu contra
eles vinda do Senhor dos espíritos.
2Ali
também meus olhos viram os segredos do raio e do trovão e os segredos dos
ventos, como eles são distribuídos quando eles sopram sobre a terra: os
segredos dos ventos, do orvalho, e das nuvens. Ali eu vi o lugar de onde eles
saem e tornam-se saturados com o pó da terra.
3Ali eu vi
os receptáculos de madeira nos quais os ventos são separados, o receptáculo do
granizo, o receptáculo da neve, o receptáculo das nuvens, e a própria nuvem, a
qual continuava sobre a terra antes da criação do mundo.
4Eu vi
também os receptáculos da lua, de onde elas vêm, para onde elas vão, seus
gloriosos retornos e como uma se torma mais esplêndida do que a outra. Eu marquei
seu rico progresso, seu imutável progresso, sua divisão e não diminuído
progresso; sua observância de uma fidelidade mútua por um juramento estável;
seu procedimento diante do sol e sua aderência ao caminho que lhes foi distriuido,
(42) em obediência ao comando do Senhor dos espíritos. Potente é seu
nome para sempre e sempre.
(42) Seu procedimento... caminho distribuído .
Ou, "o sol vai primeiro e completa sua jornada" (Knibb, p. 129; cp.
Charles, p. 122).
5Depois eu
vi que o caminho da lua, tanto oculto quanto manifesto; e também o progresso
dessa tragetória foram completados dia a dia, e à noite; enquanto cada uma,
junto com a outra, olhou para o Senhor dos espíritos, magnificando-O e
exaltando-O sem cessar, já que exaltá-lO, para eles, é repouso; pois no
espêndido sol há uma frequente alteração para bênção e para maldição.
6O curso
do caminho da lua para com os retos é luz, mas para os pecadores é escurição;
no nome do Senhor dos espíritos, o qual criou uma divisão enre luz e
escuridão, e separando os espíritos dos homens, fortalecendo os espíritos dos
justos em nome de sua própria retidão.
7O anjo
não previne isto, nem é ele dotado de poder para preveni-lo, pois o Juiz vê a
todos, e julga-os a todos na própria presença deles.
Capítulo 42
1A
sabedoria não encontrou um lugar na terra onde pudesse habitar; sua
habitação, portanto está no céu.
2A
sabedoria saiu para habitar entre os filhos dos homens, mas ela não obteve
habitação. A sabedoria retornou ao seu lugar e assentou-se no meio dos anjos.
Mas a iniquidade saiu depois do seu retorno, a qual de má vontade encontrou uma
habitação e residiu entre eles como chuva no deserto, e como o orvalho
na terra seca.
Capítulo 43
1Eu vi
outro esplendor, e as estrelas do céu. Eu observei que ele chamou-as todas por
seus respectivos nomes, e que elas ouviram. Vi que ele pesou-as numa justa
balança por sua luz e amplitude de seus lugares, o dia de seu aparecimento, e
suas conversões. Eplendor produziu esplendor; e sua conversão foi o número dos
anjos, e dos fiéis.
2Então eu
perguntei ao anjo, que prosseguia comigo, e ele explicou-me coisas secretas, e
quais eram seus nomes. Ele respondeu: O Senhor dos espíritos mostrou a
ti uma similaridade disto. Eles são nomes dos justos que habitaram na terra, os
quais acreditam no nome do Senhor dos espíritos para sempre e sempre.
Capítulo 44
1Outra coisa
também vi com respeito ao esplendor; que ele sobe por causa das estrelas e
torna-se esplendor, sendo imcapaz de abandoná-las.
Capítulo 45
1A segunda
parábola, a respeito daqueles que negam o nome da habitação dos santos e do
Senhor dos espíritos.
2Aos céus
eles não ascenderão nem virão sobre a terra. Esta será a porção dos pecadores
que negam o nome do Senhor dos espíritos e que estão assim reservados para o
dia da punição e da aflição.
3Naquele
dia o Eleito se assentará sobre um trono de glória e escolherá suas condições e
suas incontáveis habitações, enquanto seus espíritos neles serão
fortalecidos quando eles virem meu Eleito, pois esses fugiram por
proteção para meu santo e glorioso nome.
4Naquele
dia eu farei com que meu Eleito habite no meio deles; mudarei a face do
céu; o abençoarei e o iluminarei para sempre.
5Eu tambem
mudarei a face da terra, a abençoarei; e farei com que aqueles a quem
elegi habitem sobre ela. Mas aqueles que cometeram pecado e iniquidade não
habitarão nela, pois Eu marquei seus procedimentos. Meus justos Eu satisfarei
com paz, colocando-os diante de Mim; mas a condenação dos pecadores se
aproximará, para que Eu possa destrui-los da face da terra.
Capítulo 46
1Ali eu vi
o Ancião de dias, cuja cabeça era igual à brana lã, e com ele outro, cujo
semblante assemelhava-se àquele do homem. Seu semblante era cheio de graça,
igual àquele dos santos anjos. Então eu inquiri dos anjos que estavam comigo, e
que me mostravam toda coisa secreta concernente a este Filho do homem, o qual foi;
de onde Ele era e porque Ele acompanhou o Ancião de dias.
2Ele
respondeu-me e disse: Este é o Filho do homem, ao qual a justiça pertence, com
o qual a retidão tem habitado e o qual revelou todos os tesouros do que é
escondido: pois o Senhor dos espíritos o tem escholhido e sua porção tem
excedido a tudo diante do Senhor dos espíritos em eterna ascenção.
3Este
Filho do homem, que tu vês, levantará reis e poderosos de seus lugares de
habitação, e os poderosos de seus tronos; soltará as rédeas do poderoso, e
quebrará em pedaços os dentes dos pecadores.
4Ele
lançará reis dos seus tronos e de seus domínios porque eles não O exaltarão, O
louvarão, nem se humilham diante dEle, pelo Qual seus reinos lhes foram
dados. Igualmente o semblante do poderoso Ele lançará abaixo, enchendo-os de
confusão. Escura será sua habitação e vermes serão sua cama; deste seu leito
eles não esperam levantar-se novamente porque eles não exaltam o nome do Senhor
dos espíritos.
5Eles
condenarão as estrelas do céu, elevarão suas mãos contra o Altíssino, caminham
e habitam sobre a terra, exibindo todos os seus atos de iniquidade, mesmo suas
obras de iniquidade. Sua força estará em suas riquezas e sua fé nos bens que
têm formado com suas próprias mãos. Eles negarão o nome do Senhor dos espíritos
e o expulçarão de seus templos, nos quais eles se reúnem;
6E com
Ele o fiel, (43) o qual sofre em nome do Senhor dos espíritos.
(43) O expulçarão… o fiel. Ou, "expulçarão
das causas de sua congregação e do fiel" (Knibb, p. 132; cp. Charles, p.
131).
1Naquele
dia a oração dos santos e dos justos e o sangue dos íntegros ascenderá da terra
até a presença do Senhor dos espíritos.
2Naquele
dia os santos se reunirão, os quais habitam nos céus, e com vozes unidas de
petição, suplica, oração, louvor e bênção ao nome do Senhor dos espíritos, por
conta do sangue dos justos que tem sido derramado, para que a oração dos justos
não seja descontinuada diante do Senhor dos espíritos, para que por eles se
execute julgamento; e para que sua pasciência possa perdurar para sempre.(44)
(44) Para que sua paciência… perdure para sempre.
Ou, "(para que) sua paciência possa não ter que durar para sempre"
(Knibb, p. 133).
3Naquele
tempo eu vi o Ancião de dias enquanto ele se assentava sobre o trono da sua
glória, enquanto o livro dos vivos foi aberto na sua presença e enquanto
todos os poderes que estão acima dos céus permanecem ao redor e diante
dele.
4Então os
corações dos santos estavam cheios de alegria, por causa da consumação da
justiça que havia chegado, a súplica dos santosn doi ouvida e o sangue dos
justos apreciado pelo Senhor dos espíritos.
Capítulo 48
1Naquele
lugar eu vi uma fonte de retidão, a qual nunca falha, envolta em muitas fontes
de sabedoria. Delas todos os sedentos beberam e foram cheios de sabedoria tendo
sua habitação com os retos, eleitos e santos.
2Naquela
hora o Filho do homem foi invocado diante do Senhor dos espíritos e seu nome na
presença do Ancião de dias.
3Antes que
o sol e os sinais fossem criados, antes que as estrelas do céu tivessem sido
formadas, seu nome era invocado na presença do Senhor dos espírito. Ele será um
apoio para os justos e santos se encostarem, sem falhar; e ele será a luz das
nações.
4Ele será
a esperança dequeles cujos corações estão temerosos. Todos os que habitam na
terra cairão diante dEle; O abençoarão e glorificarão, e cantarão orações ao
nome do Senhor dos espíritos.
5Portanto
o Eleito e Escondido subsistiu em sua presença, antes que o mundo fossse
formado, e para sempre.
6Na Sua
presença Ele existiu, e revelou aos santos e aos justos a sabedoria do
Senhor dos espíritos; pois Ele preservou o lugar dos retos, porque eles iraram
e rejeitaram este mundo de iniquidade, e detestaram todas as suas obras e
caminhos, no nome do Senhor dos espíritos.
7Pois em
seu nome eles serão preservados e sua será a vida. Naqueles dias os reis da
terra e os homens poderosos, os quais ganharam o mundo por suas realizações, se
tornarão humildes em seus semblantes.
8Pois no
dia de sua ansiedade e angústia, suas almas não serão salvas, e eles estarão
em sujeição daquele a quem eu escolhi.
9Eu os
lançarei como a palha ao fogo e como chumbo, na água. Assim eles queimarão na
presença dos justos e afundarão na presença dos santos; nem a décima parte
deles será encontrada.
10Mas no
dia da tribulação o mundo ganhará tranquilidade.
11Em sua
presença eles falharão e não serão levantados novamente; nem haverá alguem para
tomá-los por suas mãos e levantá-los; pois eles negaram o Senhor dos espíritos
e seu Messias. O nome do Senhor será abençoado.
Capítulo 48A
(45)
(45) Dois capítulos consecutivos são enumerados
"48"
1Sabedoria
verteu como água e glória não falta diante dEle para sempre e sempre, pois
potente é Ele em todos os segredos de retidão.
2Mas a
iniquidade passa como uma sombra e não possui uma estação fixa, pois o Eleito
permanece diante do Senhor dos espíritos e Sua glória é para sempre e sempre, e
Seu poder de geração em geração.
3Com Ele
habitam os espíritos da sabedoria intelectual, o espírito da instrução e do
poder e o espíritos dos que dormem em retidão; Ele julgará coisas secretas.
4Ninguém
será capaz de pronunciar uma única palavra diante dEle, pois o Eleito está na
presença do Senhor dos espíritos de acordo com Seu próprio prazer.
Capítulo 49
1Naqueles
dias os santos e os escolhidos sofrerão uma mudança. A luz do dia descançará
sobre eles e o esplendor e a glória dos santos será transformada.
2Naquele
dia de tribulação o mal será amontoado sobre os pecadores, mas os justos
triunfarão no nome do Senhor dos espíritos.
3Outros
serão levados a ver que devem arrepender-se e desistir das obras das suas mãos,
e que a glória não os espera na presença do Senhor dos espíritos já que por Seu
nome eles podem ser salvos. O Senhor dos espíritos terá compaixão deles, pois
grande é a Sua misericórdia e a justiça está em Seu julgamento; na presença de
Sua glória, em seu julgamento a iniquidade não permanecerá. Aquele que não se
arrepende em perecerá Sua presença.
4Daqui em
diante Eu não terei misericórdia deles, diz o Senhor dos espíritos.
Chapter 50
1Naqueles dias
a terra entregará de seu ventre e o inferno entregará de si aqueles a quem
recebeu, e a destruição restaurará àqueles a quem ela deve.
2Ele
selecionará os justos e santos de entre eles, pois o dia de sua salvação se tem
aproximado.
3E
naqueles dias o Eleito se assentará sobre seu trono, enquanto todo segredo de
sabedoria intelectual procederá da sua boca, pois o Senhor dos espíritos lhe
concedeu e glorificou.
4Naqueles
dias as montanhas saltarão como as rãs e os montes pularão como jovens ovelhas (46)
saciadas com leite; e todos os justos se tornarão iguais aos anjos nos
céu.
(46) Cp. Salmos 114:4
5Seu
semblante se iluminará de alegria, pois naqueles dias o Eleito será exaltado. A
terra se regozijará; os justos habitarão nela e a possuirão.
Capítulo 51
1Depois
desse tempo, no lugar onde eu havia visto toda visão secreta, fui arrebatado em
um redemoinho de vento e transportado para o oeste.
2Lá meus
olhos viram os segredos do céu e tudo o que existe na terra; uma montanha de
fogo, uma montanha de cobre, uma montanha de prata, uma montanha de ouro, uma
montanha de metal fulído, e uma montalha de chumbo.
3E eu
perguntei ao anjo que foi comigo, dizendo: O que são estas coisas, que em
segrego eu vi?
4Ele
disse: Todas as coisas qu tu viste serão para o dominio do Messias, para que
ele possa comandar e ser poderoso sobre a terra.
5E aquele
anjo de paz respondeu-me dizendo: Espera um pouco de tempo e entenderás, e cada
coisa secreta te será revelada, o que o Senhor dos espíritos tem decretado.
Aquelas montanhas que tu viste, a montanha de ferro, a montanha de cobre, a
montanha de prata, a montanha de ouro, a montanha de metal fluido e a montanha
de chumbo, todas estas na presença do Eleito serão como o favo de mel diante do
fogo, e como a água descendo de cima sobre estas montanhas, e se tornarão
debilitadas diante de seus pés.
6Naqueles
dias os homens não serão salvos por ouro e por prata.
7Nem eles
o terão em seu poder para assegurar-se, e voar.
8Lá não
haverá nem ferro, nem casaco de malha para o peito.
9Cobre será
unútil; inútil também será o que não enferruja nem se consome; e levar não será
desejado.
10Todas
estas coisas serão rejeitadas, e perecem na terra, quando o Eleito aparecer na
presença do Senhor dos espíritos.
Chapter 52
1Ali meus
olhos viram um profundo vale, e larga era sua entrada.
2Todos os
que habitam na terra, no mar, e nas ilhas, trarão para ele dons, presentes e
oferendas; contudo aquele profundo vale não se encherá. Suas mãos cometerão
iniquidade. Tudo quanto eles produzirem por labor será devorado pelos pecadores
por crime. Mas eles perecerão de diante da face do Senhor dos espíritos e da
face de sua terra. Eles se levantarão, e não falharão para sempre.
3Eu vi
anjos de punição, os quais estavam habitando ali, e preparando todos os
instrumentos de Satan.
4Então
perguntei ao anjo da paz que continuava comigo, para quem aqueles instrumentos
eram preparados.
5Ele
disse: Estes são preparados para os reis e poderosos da terra, para que assim
eles pereçam.
6Depois
que os justos e a casa escolhida de sua congregação aparecerão, e desde então
serão imutáveis no nome do Senhor dos espíritos.
7Nem
aquelas montanhas existirão na sua presença como a terra e os montes, como as
fontes de água existem. E os justos serão aliviados da vexação dos
pecadores.
Chapter 53
1Então eu
olhei e me virei para outra parte da terra, onde vi um profundo vale de fogo
ardente.
2Para esse
vale, eles levaram os monarcas e os poderosos.
3Ali meus
olhos viram os instrumentos que eles fizeram, correntes de ferro sem peso.(47)
(47) Sem peso. Ou, "de imensurável
peso" (Knibb, p. 138).
4Então eu
perguntei ao anjo da paz que estava comigo, dizendo: Para quem essas correntes
são preparadas?
5Ele
respondeu: Estas são preparadas para as hostes de Azazeel, para que eles sejam
entregues e julgados a uma menor condenação, e para que seus anjos sejam
subjulgados com pedras arremessadas, como o Senhor dos espíritos ordenou.
6Miguel e
Gabriel, Rafael and Fanuel serão fortalecidos naquele dia, e então os lançarão
numa fornalha de fogo ardente para que o Senhor dos espíritos possa ser vingado
pelos crimes que eles cometeram; porque eles se tornaram ministro de Satan, e
seduziram aqueles que habitam sobre a terra.
7Naqueles
dias punição virá do Senhor dos espíritos, e os receptáculos de água que estão
acima nos céus serão abertos, e igualmente as fontes que estão sob a terra.
8Todas as
águas, que estão nos céus e abaixo deles, serão reunidas e se misturarão.
9A água
que está acima no céu será o agente; (48)
(48) Agente. Literalmente, "macho"
(Laurence, p. 61).
10E a água
que está sob a terra será o recipiente, (49) e todos os que habitam
sobre a terra serão destruidos e os que habitam sob as extremidades do céu.
(49) Recipiente. Literalmente,
"fêmea" (Laurence, p. 61).
11Por
esses meios eles entenderão a iniquidade que cometeram na terra, e por esses
meios perecerão.
Chapter 54
1Depois
disso o Ancião de dias arrependeu-se, e disse: Em vão eu destrui todos os
habitantes da terra.
2E ele
jurou por seu grande nome, dizendo: De agora em diante eu não agirei
mais assim para com todos aqueles que habitam sobre a terra.
3Mas eu
colocarei um sinal nos céus; (50) e ele será uma fiél testemunha
entre mim e eles para sempre, tantos quantos os dias do céu durarem sobre a
terra.
(50) Cp. Gen. 9:13, "Eu colocarei meu arco na
nuvem, e ele será um sinal do convênio entre mim e a terra".
4Eepois
disso, de acordo com esse meu decreto, quando eu estiver disposto a prende-los
antecipadamente, pela instrumentalidade dos anjos, no dia da aflição e da
perturbação, minha ira e minha punição permanecerá sobre eles, minha punição e
minha ira, diz Deus, o Senhor dos espíritos.
5Ó vós
reis, ó vós poderosos, que habitam o mundo, vereis meu Eleito, assantado sobre
o trono da minha glória. E Ele julgará Azazeel, todos seus associados, em nome
do Senhor dos espíritos.
6Ali
igualmente eu vi as hostes dos anjos que estavam se movendo em punição,
confinadas numa rede de ferro e bronze. Então eu perguntei ao anjo da paz, que
estava comigo: Para quem estes sob confinamento estão indo.
7Ele disse:
Para todos os seus eleitos e seus amados, (51) para que eles possam
ser lançados nas fontes e profundas fendas do abismo.
(51) Para cada um dos… seus amados. Ou,
"Para cada um de seus escolhidos e para os seus amados" (Knibb, p.
139).
8E aquele
vale será cheio com seus eleitos e amados; os dias cuja vida serão consumados,
mas os dias de seus erros serão inumeráveis.
9Então
príncipes (52) se combinarão e juntos conspirarão. Os chefes do
leste, entre os Partos e Medos, removerão reis, nos quais um espírito de
perturbação entrará. Ele os lançará de seus tronos, saltando como leões de seus
esconderijos, e como lobos famintos no meio do rebanho.
(52) Príncipes. Ou, "anjos"
(Cha0rles, p. 149; Knibb, p. 140).
10Eles
subirão e pisarão na terra de seus eleitos. A terra de seus eleitos estará
diante deles. The threshing-floor, o caminho, e a cidade do meu povo
justo imperirá o progresso de seus cavalos. Eles se levantarão para
destruir uns aos outros; sua mão direita se estenderá; o homem não conhecerá
seu amigo ou seu irmão;
11Nem o
filho de seu pai ou de sua mãe; até que o número dos corpos de seus mortos
sejam completados, pela sua morte e punição. Nem isto acontecerá sem
causa.
12Naqueles
dias a boca do inferno será aberta, na qual eles serão imersos; o inferno
destruirá e tragará os pegadores da face dos eleitos.
Capítulo 55
1Depois
disto eu vi outro exército de carruagens com homens dirigindo-as.
2E eles
vieram sobre o vento do leste, desde o oeste, e do sul.(53)
(53) Desde o sul. Literalmente "do meio do
dia". (Laurence, p. 63).
3O som do
barulho de suas carruagens foi ouvido.
4E quando
aquela agitação aconteceu os santos fora do céu perceberam-na; o pilar da terra
abalou-se desde a sua fundação e o som foi oubido desde as extremidades da
terra até às extremidades do céu ao mesmo tempo. 5Então
eles cairam e adoraram o Senhor dos espíritos.
6Este é o
fim da segunda parábola.
Capítulo 56
1Então eu
comecei a proferir a terceira parábola, concernente aos santos e aos eleitos.
2Abençoados
sois vós, ó santos e eleitos, pois glorioso é o vosso lugar.
3Os santos
existirão na luz do sol e os eleitos na luz da vida eterna, cujos dias de vida
nunca terminarão nem os dias dos santos serão enumerados, os quais procuram
pela luz e obtêm retidão com o Senhor dos espíritos.
4Paz seja
aos santos com o Senhor do mundo.
5Daqui em
diante aos santos seja dito que procurem nos céu os segredos da retidão, a
porção da fé; semelhante ao sol nascido sobre a terra, enquanto a escuridão se
vai. Alí haverá luz interminável; eles não entrarão em contagem de tempo, pois
a escuridão será previamente destruida e a luz aumentará diante do Senhor dos
espíritos; diante do Senhor dos espíritos a luz da honradêz aumentará para
sempre.
Capítulo 57
1Naqueles
dias meus olhos viram os segredos dos relâmpagos e seu esplendor, e o
julgamento a eles pertencente.
2Eles
iluminam por bênção e por maldição, de acordo com a vontade do Senhor dos
espíritos.
3Ali eu vi
os segredos do trovão quando ele agita-se acima no céu e seu som é ouvido.
4As
habitações da terra também foram mostradas a mim. O som do trovão é para
paz e para bênção, tanto para o bem quanto para maldição, de acordo com a
palavra do Senhor dos espíritos.
5Depois
disso, todo secredo dos esplendores e dos trovões foram vistos por mim. Para bênção
e para fertilidade eles iluminam.
Capítulo 58
1No
qüinqüagésimo ano, no sétimo mês, no décimo quarto dia da vida de Enoque,
naquela parábola eu vi o céu dos céus tremer, que ele tremeu violantemente e
que os poderes do Altíssimo e dos anjos, milhares de milhares, e miríades de
miríades, ficaram agitados com grande agitação. E quando eu olhei o Ancião de
dias estava assentado no trono de sua glória enquanto os anjos e santos estavam
em pé ao redor dele. Um grande tremor veio sobre mim. Meus lombos foram
curvados e soltos, meus rins foram dissolvidos; e eu cai sobre minha face. O
santo Miguel, outro santo anjo, um dos santos, foi enviado, o qual levantou-me.
2E quando
ele levantou-me, meu espírito retornou, pois eu fui incapaz de suportar essa
visão de violência, sua agitação e o choque do céu.
3Então o
santo Miguel disse-me: Por que estás perturbado com essa visão?
4Desde
então tem existido o dia da misericórdia; Ele tem sido misericordioso e
logânimo com todos os que habitam sobre a terra.
5Mas
quando o termpo vier, então o poder, a punição, e o julgamento tomarão lugar,
o qual o Senhor dos espíritos preparou para aqueles que se prostrarem para o
julgamento da retidão, para aqueles que renunciarem àquele julgamento, e para
aqueles que tomam seu nome em vão.
6Aquele
dia foi preparado para os eleitos como um dia de covênio e para os
pecadores como um dia de inquisição.
7Naquele
dia dois monstros serão distribuidos como alimento (54), um
monstro fêmea, cujo nome é Leviathan, habitando nas profundezas do mar, acima
das fontes de águas;
(54) Distribuidos como alimento. Ou,
"separados um do outro" (Knibb, p. 143).
8E um
monstro macho, cujo nome é Behemoth, o qual possui, movendo-se em seu
ventre, o deserto invisível.
9Seu nome
era Dendayen. A leste do jardim, onde os eleitos e os justos habitarão, onde
ele recebeu-o de meu ancestral, desde Adão o primeiro dos homens, (55)
cujo homem o Senhor dos espíritos fêz.
(55) Ele recebeu-o… primeiro dos homens. Ou,
"meu bisavô foi tomado, o sétimo desde Adão" (Charles, p. 155). Isto
implica que esta seção do livro foi escrita por Noé, descendente de Enoque. Os
estudiosos têm especulado que esta parte do livro pode conter fragmentos do
perdido Apocalipse de Noé.
10Então eu
pedi a outro anjo que me mostrasse o poder daqueles monstros, como eles se
separaram naquele mesmo dia, um estando nas profundezas do mar, e o outro no
sêco deserto.
11E ele
disse: Tu, filho do homem, estás aqui desejozo de entendimento das coisas
secretas.
12E o anjo
da paz, o qual estava comigo disse: Estes dois montros estão preparados pelo
poder de Deus para tornarem-se alimento, para que a punição de Deus não seja em
vão.
13Então
crianças serão mortas com suas mães, e os filhos com seus pais.
14E quando
a punição do Senhor dos espíritos continuar, sobre eles ela continuará, para
que a punição do Senhor dos espíritos não aconteça em vão. Depois do quê, o
julgamento existirá com misericórdia e longanimidade.
Capítulo 59
1Então
outro anjo, o qual estava comigo, me falou,
2E
mostrou-me o primeiro e o último dos segredos em cima no céu, e nas profundezas
da terra:
3Nas
extremidades do céu e nas fundações dela, e no receptáculo dos céus.
4Ele
mostrou-me como seus espíritos foram
divididos; como eles foram balançados e como ambas as fontes e os ventos foram
contados de acordo com a força de seu espírito.
5Ele me
mostrou o poder da luz da lua, que
seu poder é justo; bem como as divisões das estrelas, de acordo com seus
respectivos nomes;
6Que cada divisão é separada; que os relâmpagos iluminam;
7Que suas
tropas imediatamente obedecem e que uma cessação toma lugar durante o trovão em
continuação de seu som. Não são separados o trovão e o raio; nem eles se movem
com um espírito, já que eles não são separados.
8Pois
quando os raios iluminam, o trovão soa e o espírito a um próprio período faz
pausa, fazendo uma igual divisão entre eles, pois o receptáculo sobre o qual
seus períodos dependem é solto como a areia. Cada um deles à sua própria
estação é restringido com uma rédea e virado pelo poder do espírito, que assim impele-os
de acordo com a espaçosa extenção da terra.
9O
espírito do mar é igualmente potente e forte, e um poder tão forte o faz vazar;
assim ele é dirigido adiante e espalha-se contra as montanhas da terra. O
espírito da geada tem seu anjo; no espírito do granizo ele é um bom anjo; o
espírito da neve cessa em sua força e um espírito solitário está nele, o qual
ascende dele como vapor, e é chamado refrigeração.
10O
espírito da névoa também habita com eles em seu receptáculo, mas ele tem um
receptáculo para si mesmo, pois seu progresso está no esplendor,
11Na luz e
na escuridão, no inverno e no verão. Seu receptáculo é brilho, e um anjo esta
nele.
12O
espírito do orvalho tem seu domicílio nas extremidades do céu, em conexão com o
receptáculo da chuva e seu progresso está no inverno e no verão. A nuvem
produzida por ele e a nuvem do meio se tornam unidos, um dá ao outro; e quando
o espírito da chuva está em movimento de seu receptáculo, anjos vêm e, abrindo
seu receptáculo, o traz adiante.
13Quando
igualmente ele é borrifado sobre toda a terra ele forma uma união com todo tipo
de água no chão; pois as águas ficam na terra, porque eles fornecem nutrição
para a terra desde o Altíssimo, o qual está no céu.
14Sobre
este informe, portanto há uma regulamentação na qualidade da chuva que os anjos
recebem.
15Estas
coisas eu ví, todas elas, até o paraiso.
Capítulo 60
1Naqueles
dias eu vi que longos mantos foram dados àqueles anjos, os quais tomaram suas
asas e fugiram em direção ao norte.
2Eu
perguntei ao anjo, dizendo: Para onde eles levaram aqueles longos mantos e para
onde se foram? Ele disse: Eles foram medir.
3O anjo, o
qual continuava comigo, disse: Estas são as medidas dos jutos e cordas serão
trazidas para que eles possam confiar no nome do Senhor dos espíritos para
sempre e sempre.
4O eleito
começará a habitar com o eleito.
5Estas são
as medidas que serão dadas pela fé, as quais fortalecerão as palavras de
retidão.
6Estas
medidas revelarão todos os segredos nas profundezas da terra.
7E
acontecerá que aqueles que foram destruidos no deserto e os que foram devorados
pelos peixes do mar e pelas bestas do campo, retornarão e confiarão no dia do
Eleito, pois ninguém perecerá na presença do Senhor dos espíritos, nem ninguém
será capaz de perecer.
8Então
eles receberam o mandamento, todos os quais estavam nos céus acima, para quem
foi dado um poder combinado, voz e esplendor, semelhante ao fogo.
9E
primeiro, com suas vozes eles abençoaram-no, exaltaram-no, glorificaram-no com
sabedoria e atribuiram a Ele sabedoria com a palavra e com o sopro da vida.
10Então o
Senhor dos espíritos assentado sobre o trono de sua glória, o Eleito,
11O qual
julgará todas as obras do Santo acima no céu, e numa balança Ele pesará suas
ações. E quando Ele levantar Seu semblante para julgar seus caminhos secretos
na palavra do nome do Senhor dos espíritos, e seu progresso no caminho do
julsto julgamento do altíssimo Deus;
12Eles
falarão com vozes unidas; abençoarão, glorificarão, exaltarão, e orarão em nome
do Senhor dos espíritos.
13Ele
chamará a todo poder dos céus, a todo santo acima, e ao poder de Deus. O
Querubim, o Serafim, o Ofanim, todos os anjos de poder e todos os anjos dos
Senhores, a saber, do Eleito, e do outro Poder, o qual estava sobre a água
naquele dia.
14E
levarão suas vozes unidas; abençoarão, glorificarão, orarão, e exaltarão com o
espírito da fé, com o espírito da sabedoria e da paciência, com o espírito da
misericórdia, com o espírito do julgamento e da paz, e com o espírito da
benevolência; todos dirão com vozes unidas: Abençoado é Ele; e o nome do Senhor
dos espíritos será abençoado para sempre e sempre; todos, os quais não dormem,
o abençoarão acima no céu.
15Todo
santo no céu o abençoará; todo o eleito que habita no jardim da vida e todo
espírito de luz que é capaz de abençoar, glorificar, exaltar, e orar em seu
santo nome e todo homem mortal, (56) mais do que os poderes do céu,
glorificará e abençoará seu nome para sempre e sempre.
(56) Todo homem mortal Literalmente, "toda
carne" (Laurence, p. 73).
16Pois
grande é a misericórdia do Senhor dos espíritos; logânimo Ele é; e todas as
suas obras, todo o seu porder, grande como são as coisas que Ele tem feito, tem
revelado aos santos e eleitos, em nome do Senhor dos espíritos.
Capítulo 61
1Então o
Senhor ordenou os reis, os príncipes, os exaltados e aqueles que habitam na
terra dizendo: Abri vossos olhos, e elevai vossas buzinas se sois capazes de
compreender o Eleito.
2O Senhor
dos espíritos assentou-se sobre o trono de sua glória.
3E o
espírito de retidão foi colocado sobre ele.
4A palavra
de sua boca destruirá todos os pecadores e todos os mundanos, os quais
perecerão na sua presença.
5Naquele
dia todos os reis, os príncipes, os exaltados e todos os que possuem a terra se
colocarão em pé, verão e perceberão Aquele que está assentado no trono da sua
glória, que diante dEle os santos serão julgados em retidão,
6E que
nada que será falado diante dEle, será falado em vão.
7Inquietação
virá sobre eles, como sobre uma mulher em trabalho de parto, cujo labor é
severo, quando seu filho vem à boca do ventre e ela encontra-se em
dificuldade de dar a luz.
8Uma
porção deles olhará para a outra. Eles ficarão atônitos e baixarão seu
semblante,
9E aflição
os prenderá quando eles virem o Filho da mulher assentado sobre o seu trono de
glória.
10Então os
reis, os príncipes e todos os que possuem a terra glorificarão Aquele que tem
domínio sobre todas as coisas, Aquele que esteve em conselho; pois desde o
princípio o Filho do homem existiu em segredo, o qual o Altíssimo preservou na
presença do Seu poder e foi revelado aos eleitos.
11Ele
semeará a congregação dos santos e dos eleitos, e todo eleito ficará diante
dEle naquele dia.
12Todos os
reis, príncipes, o exaltado e aqueles que governam sobre toda a terra cairão
sobre suas faces diante dEle, e O adorão.
13Eles
colocarão suas esperanças neste Filho do homem orarão a Ele e implorarão por
misericórdia.
14Então o
Senhor dos espíritos se apressará em expeli-los da Sua presença. Suas faces
ficarão cheias de confusão e suas faces se cobrirão de escuridão. Os anjos os
tomarão para castigo, aquela vingança poderá ser infligita naqueles que têm
oprimido Seus filhos e Seus eleitos. E eles se tornarão como um exemplo aos
santos aos Seus eleitos. Através deles estes serão feitos jubilosos, pois a ira
do Senhor dos espíritos descançará sobre eles.
15Então a
espada do Senhor dos espíritos se embebedará com seu sangue, mas os santos e
eleitos serão salvos naquele dia; a face dos pecadores e dos mundanos daquele
tempo em diante eles não verão.
16O Senhor
dos espíritos permanecerá sobre eles:
17E com
este Filho do homem eles habitarão, comerão, deitarão e levantarão, para sempre
e sempre.
18Os
santos e eleitos têm se levantado da terra. Têm deixado de deprimir seus
semblantes e terão sido vestidos com a vestimenta da vida. Aqueles vestidos da
vida estão com o Senhor dos espíritos, em cuja presença suas vestimentes não
envelhecerão nem será diminuída sua glória.
Capítulo 62
1Naqueles
dias os reis que possuíram a terra serão punidos pelos anjos de Sua ira, onde
quer que eles lhes sejam entregues, para que Ele possa dar descanço por
um curto período de tempo; e para que eles prostem-se diante dEle e adorem o
Senhor dos espíritos, confessanto seus pecados diante dEle.
2Eles
abençoarão e glorificarão o Senhor dos espíritos dizendo: Abençoado é o Senhor
dos espíritos, o Senhor dos reis, o Senhor dos espíritos, o Senhor dos ricos, o
Senhor da glória, e o Senhor da sabedoria.
3Ele
iluminará toda coisa secreta.
4Seu poder
é de geração a geração e Sua glória para sempre e sempre.
5Profundos
são todos os Seus segredos e incontáveis; sua retidão não pode ser calculada.
6Agora nós
sabemos que devemos glorificar e abençoar o Senhor dos reis o qual é Rei sobre
todas as coisas.
7Eles
também dirão: Quem nos tem permitido ficar para glorificar, louvar, abençoar, e
confessar na presença da Sua glória?
8E agora
pequeno é o repouso que nós desejamos, mas nós não o encontramos; nós
rejeitamos e não o possuimos. Luz passou diante de nós e escuridão tem cobrido
nossos tronos para sempre.
9 Pois nós
não confessamos diante dEle; não temos glorificado o nome do Senhor dos reis;
não temos glorificado o Senhor em todas as Suas obras, mas temos confiado no
cetro do nosso próprio domínio e da nossa glória.
10Naquele
dia do nosso sofrimento e da nossa angústia Ele não nos salvará, nem
encontraremos descanço. Confessamos que nosso Senhor é fiel em todas as Suas
obras, em todos os Seus julgamentos e em Sua retidão.
11Em Seus
julgamentos ele não paga nenhum respeito a pessoas; e nós devemos apartar-nos de
sua presença por causa de nossos maus atos.
12Todos os
nossos pecados são verdadeiramente sem número.
13Então
eles dirão a si mesmos: Nossas almas estão saciadas com os instrumentos de
crime;
14Mas que
não nos impede de descer ao ventre flamejante do inferno.
15Daí em
diante seus semblantes se encherão de escuridão e confusão diante do Filho do
homem, de cuja presença eles serão expulços e diante do qual a espada
permanecerá expelindo-os.
16Assim
diz o Senhor dos espíritos: Este decreto e o julgamento contra os príncipes, os
reis, os exaltados, e aqueles que possuem a terra, na presença do Senhor dos
espíritos.
Capítulo 63
1Eu vi
outros semblantes naquele lugar secreto. Ouvi a voz de um anjo, dizendo: Estes
são os anjos que desceram do céu à terra, revelaram segredos aos filhos dos
homens e seduziram os filhos dos homens para cometerem de pecado.
Capítulo 64
(57)
(57) Os capítulos 64, 65, 66 e o primeiro versículo do
67 evidentemente contêm a versão de Noé e não de Enoque (Laurence, p. 78).
1Naqueles
dias Noé viu que a terra inclinou-se, e que destruição aproximava-se.
2Então ele
levantou seus pés e foi para os confins da terra, para a habitação do seu
bisavô Enoque.
3E Noé
clamou com uma amarga vóz: Ouví-me, ouví-me, ouví-me, três vezes. E ele disse:
Dize-me o que está ocorrendo sobre a terra, pois a terra trabalha e é
violentamente abalada. Certamente eu perecerei com ela.
4Depois
disso houve uma grande perturbação na terra e uma vóz foi ouvida desde o céu.
Eu caí sob re minha face, então meu bisavô Enoque veio e colocou-se ao meu
lado.
5Ele
disse-me: Por que clamas a mim com um amargo clamor e lamentação?
6Um
mandamento partiu do Senhor contra aqueles que habitam na terra para que eles
sejam destruidos, pois eles conhecem todo segredo dos anjos, toda obra opressiva,
o poder secreto dos demônios (58) e todo poder daqueles que cometem
sortilégios, tanto quanto daqueles que fazem imagens fundidas em toda a
terra.
(58) Os demônios. Literalmente, "os
Satãns" (Laurence, p. 78).
7Eles
sabem como a prata é produzida do pó
da terra e como na terra a gota metálica existe, pois o chumbo e o
estanho não são produzidos da terra como fonte primária de sua produção.
8Há um
anjo colocado sobre ela, e o anjo luta para prevalecer.
9Depois
disso meu bisavô Enoque agarrou-me com sua mão, levantando-me e disse-me: Vai,
pois eu pedí ao Senhor dos espíritos a respeito desta perturbação da terra; o
qual respondeu: Por conta da impiedade deles seus inumeráveis julgamentos foram
consumados diante de mim. Com respeito às luas eles inquiriram, e têm
conhecimento de que a terra perecerá com aqueles que habitam sobre ela,(59)
e que estes não terão lugar de refúgio para sempre.
(59) Com respeito às luas… habitam sobre ela.
Ou, "Por causa dos sortilégios que eles procuraram e aprenderam a terra e
aqueles que habitam sobre ela serão destruídos" (Knibb, p. 155).
10Eles
descobriram segredos, e eles são aqueles que têm sido julgados; mas não
você, meu filho. O Senhor dos espíritos sabe que tu és puro e bom, livre
da reprovação do descobrimento de segredos.
11Ele, o
Santo, estabelecerá Seu nome no meio dos santos e te preservará daqueles que
habitam sobre a terra. Ele estabelecerá tua semente em retidão com domínio e
grande glória, (60) e da tua semente se espalhará retidão, e homens
santos sem número para sempre.
(60) Com domínio… gloria. Literalmente,
"para reis, e para grande glória" (Laurence, p. 79).
Capítulo 65
1Depois
disso ele mostrou-me os anjos de punição, os quais estão preparados para vir e
abrir todas as águas poderosas sob a terra:
2Que elas
podem ser para julgamento e para destruição de todos aqueles que permanecem e
habitam sobre a terra.
3O Senhor
dos espíritos ordenou os anjos que saíram, para não tomar os homens, e
preservá-los,
4pois
aqueles anjos presidem sobre todas as poderosas águas. Então eu saí da
presença de Enoque.
Capítulo 66
1Naqueles
dias a palavra de Deus veio a mim, e disse: Vê Noé, tua sorte ascendeu a Mim,
uma sorte imune de crime, uma sorte amada e superior.
2Agora
então os anjos trabalharão as árvores, (61), mas enquanto eles
procedem nisto eu colocarei minha mão sobre elas e as preservarei.
(61) Trabalharão nas árvores. Ou, "estão
fazendo uma (estrutura de) madeira" (Knibb, p. 156).
3A semente
da vida se erguerá dela e uma mudança tomará lugar para que a terra seca não
seja deixada vazia. Eu estabelecerei tua semente diante de mim para sempre e
sempre, e a semente daqueles que habitarem contigo na superfície da terra. Ela
será abençoada e multiplicada na presença da terra, em nome do Senhor.
4Eles
confinarão aqueles anjos que descrobriram impiedade. Naquele vale ardente é que
eles serão confinados, o qual a princípio meu bisavô monstrou-me no oeste, onde
há montanhas de ouro e prata, de ferro, de metal fluído, e de estanho.
5Eu vi
aquele vale no qual há uma grande perturbação e onde as águas são
agitadas.
6E quando
tudo isto foi executado, da massa fluída de fogo e na perturbação que
prevaleceu (62) naquele lugar, levantou-se um forte cheiro de
enxofre que se misturou com as águas; e o vale dos anjos que haviam sido
culpados de sedução, queimou-se debaixo da terra.
(62) A perturbação que prevaleceu.
Literalmente, "perturbou-os" (Laurence, p. 81).
7Através
daquele vale rios de fogo também estavam fluindo, para os quais aqueles anjos
serão condenados, os quas seduziram os habitantes da terra.
8E
naqueles dias estas águas serão para os reis, aos príncipes, aos exaltados e
para os habitantes da terra, para a cura da alma e do corpo e para o julgamento
do espírito. 9Seus espíritos serão cheios de festa (63)
para que eles possam ser julgados em seus corpos; porque eles negaram o Senhor
dos espíritos, e apesar de eles perceberem sua condenação dia após dia, não
acreditaram em seu nome.
(63) Festa. Ou, "luxúria" (Knibb, p.
157).
10E como a
inflamação de seus corpos será grande, assim seus espíritos sofrerão uma
transformação para sempre.
11Pois
nenhuma palavra que é pronunciada diante do Senhor dos espíritos será em vão.
12Julgamento
veio sobre eles porque eles confiaram em sua luxúria carnal, e negaram o Senhor
dos espíritos.
13Naqueles
dias as águas daquele vale serão transformadas, pois enquanto os anjos forem
julgados, o calor daquelas fontes de água sofrem uma alteração.
14E
enquanto os anjos ascenderem, a água das fontes novamente sofrem uma
alteração e congelam. Então eu ouvi o santo Miguel respondendo e dizendo: Este
julgamento, com o qual os anjos serão julgados, dará testemunho contra os reis,
príncipes e aqueles que possuem a terra.
15Pois
estas águas de julgamento serão para sua cura e para a morte (64) de
seus corpos. Mas eles não perceberão e não acreditarão que as águas serão
trasnformadas e tornadas como fogo, que arderá para sempre.
(64) Morte. Ou, "luxúria" (Charles,
p. 176; Knibb, p. 158).
Capítulo 67
1Depois
disto ele deu-me as marcas características (65) de todas as coisas
secretas do livro do meu bisavô Enoque, e nas parábolas que haviam sido dadas a
ele; inserindo-as para mim entre as palavras do livro das parábolas.
(65) Marcas características. Literalmente,
"os sinais" (Laurence, p. 83).
2Naquele
momento o santo Miguel respondeu e disse a Rafael: O poder do espírito
precipita-me daqui e impele-me para fora. A severidade do julgamento, do
secreto jultamento dos anjos, quem é capaz de observar-a resistência daquele
severo julgamento que aconteceu e se tornou permanente-sem ser dissolvido no
seu lugar? Novamente o santo Miguel respondeu e disse ao santo Rafael: Quem
está lá, cujo coração não se abrandou por isto, e cujos rins não se afligiram
com esta coisa?
3Julgamento
saiu contra eles por aqueles que assim arrastaram-nos para fora; e que se
foram, quando eles estavam na presença do Senhor dos espíritos.
4De igual
maneira também o santo Rakael disse a Rafael: Eles não estarão diante do olho
do Senhor (66) já que o Senhor dos espíritos foi ofendido por eles, pois
como Senhores (67) eles têm-se conduzido. Portanto Ele traz sobre
eles um secreto julgamento para sempre e sempre.
(66) Eles não... olho do Senhor. Ou, "Eu
não tomarei parte sob o olho do Senhor" (Knibb,p.159).
(67) Pois como Senhores. Ou, "pois eles agiram como se fossem o Senhor" (Knibb, p. 159).
(67) Pois como Senhores. Ou, "pois eles agiram como se fossem o Senhor" (Knibb, p. 159).
5Pois nem
o anjo, nem o homem recebe uma porção dele, mas eles só receberão seu próprio
julgamento para sempre e sempre.
Capítulo 68
1Depois
deste julgamento eles estarão assombrados e irritados, pois serão exibidos aos
habitantes da terra.
2Eis os
nomes destes anjos. Estes são seus nomes: O primeiro deles é Samyaza; o segundo
é Arstikapha; o terceiro é Armen; o quarto, Kakabael; o quinto, Turel; o sexto,
Rumyel; o sétimo, Danyal; o oitavo, Kael; o nono, Barakel; o décimo, Azazel; o
décimo primeiro, Armers; o décimo segundo, Bataryal; o décimo terceiro,
Basasael; o décimo quarto, Ananel; o décimo quinto, Turyal; o décimo sexto,
Simapiseel; o décimo sétimo, Yetarel; o décimo oitavo, Tumael; o décimo nono, Tarel;
o vigésimo, Rumel; o vigésimo primeiro, Azazyel.
3Estes são
os principais (chefes) dos anjos, e os nomes dos líderes de suas centenas, e
seus líderes de cinqüenta, e os líderes de suas dezenas.
4O nome do
primeiro é Yekun: (68) ele foi quem seduziu todos os filhos dos
santos anjos e fêz com que descessem à terra, conduzindo desencaminhadamente a
descendência dos homens.
(68) Yekun pode simplesmente significar "o
rebelde" (Knibb, p. 160).
5O nome do
segundo é Kesabel, o qual apontou mau conselho aos filhos dos santos anjos e
conduziu-os a corromperem seus corpos gerando humanos.
6O nome do
terceiro é Gadrel: ele descobriu todo golpe de morte aos filhos dos homens.
7Ele
seduziu Eva e descobriu aos filhos dos homens os instrumentos de morte, o
casaco de malha, o escudo, e a espada para matança; todo instrumento de morte
para os filhos dos homens.
8Estas
coisas derivaram de suas mãos para os
que habitam sobre a terra daquele período para sempre.
9O nome do
quarto é Penemue: ele descobriu aos filhos dos homens o amargor e a doçura,
10E
mostrou a eles todo segredo de sua sabedoria.
11Ele
ensinou os homens a entenderem o escrito e o uso de tinta e papel.
12Portanto,
numerosos têem sido aqueles que têm se estraviado em todo período do mundo,
mesmo até este dia.
13Os
homens não nasceram para isto, assim com pena e tinta, para confirmar sua fé;
14Desde
então eles não criaram, exceto que, como os anjos, eles podem permanecer retos
e puros.
15Nem
poderiam morrer, o que destrói tudo, tem afetado-os;
16Mas por
este seu conhecimento eles perecem, e por isto também seu poder os consome.
17 O nome
do quinto é Kasyade: ele descobriu aos filhos dos homens todo iníquo golpe de
espíritos e de demônios:
18O golpe
do embrião no ventre, para diminuí-lo; (69) o golpe do
espírito pela mordida da serpente, e o golpe que é dado ao
meio-dia pelo filho da serpente, cujo nome é Tabaet. (70)
(69) O golpe…para diminuí-lo. Ou, "o soco
(com ataque, agressão) ao embrião no ventre para que seja abortado"
(Knibb, p. 162).
(70) Tabaet. Literalmente, "macho" ou
"forte" (Knibb, p. 162).
19Este é o
número de Kasbel; a parte principal do juramento que o Altíssimo, habitanto em
glória, revelou aos santos.
20Seu nome
é Beka. Ele falou ao santo Miguel para que revelasse a eles o nome
sagrado, para que eles pudessem entender o sagrado nome e assim lembrar do
juramento; e para que aqueles que apontaram toda coisa secreta aos filhos dos
homens possam tremer sob aquele nome e juramento.
21Este
é o poder do juramento; pois poderoso ele é, e forte.
22E estabelecido
este juramanto de Akae pela instrumentalidade do santo Miguel.
23Estes
são os segredos deste juramento, e por ele eles foram confirmados.
24Os céus
estiveram em suspenso por ele antes que o mundo fosse feito, para sempre.
25Por ele
a terra foi inundada no dilúvio enquanto das partes escondidas dos montes as
águas agitadas as águas saíram desde a criação até o fim do mundo.
26Por este
juramento o mar foi formado e a sua fundação.
27Durante
o período desta fúria ele estabeleceu a areia contra ele, a qual continua
imutável para sempre, e por este juramento o abismo foi feito forte; e não é
removível de sua estação para sempre e sempre.
28Por este
juramento o sol e a lua completam seu progresso nunca se desviando do comando
que lhes foi dado para sempre e sempre.
29Por este
juramento as estrelas completam seu progresso,
30E quando
seus nomes forem chamados eles retornarão em resposta, para sempre e sempre.
31Então nos
céus tomam lugar os sopros dos ventos: todos eles têm respiração (71)
e efetuam uma completa combinação de respirações.
(71) Respiração. Ou, "espiritos"
(Laurence, p. 87).
32Ali os
terouros do trovão são mantidos e o esplendor do relâmpago.
33Alí são
guardados os terouros do granizo e da neblina, os tesouros da neve, os tesouros
da chuva e do orvalho.
34Todos
estes confessam e louvam diante do Senhor dos espíritos.
35Eles
glorificam com todo seu poder de súplica; e Ele os sustém em todo aquele ato
de agradecimento enquanto eles louvam, glorificam e exaltam o nome do
Senhor dos espíritos para sempre e sempre.
36E com
eles ele estabelece este juramento, pelo qual eles e seus caminhos são
preservados, e seus progressos não perecem.
37Grande
foi sua alegria.
38Eles
abençoaram, glorificaram, e exaltaram porque o nome do Filho do homem lhes foi
revelado.
39Ele
assentou-se sobre o trono de Sua glória, e a parte principal do julgamento foi
designada e Ele, o Filho do homem. Os pecadores perecerão e desaparecerão da
face da terra, enquanto aqueles que os seduziram serão amarrados com correntes
para sempre.
40De
acordo com seus graus de corrupção eles serão aprisionados, e todas as suas
obras desaparecerão da face da terra; desde então alí não haverá ninguém para
corromper, pois o Filho do homem foi visto assentado sobre Seu trono de glória.
41Toda
iniquidade desaparecerá e se apartará de diante de Sua face; a palavra do Filho
do homem se tornará poderosa na presença do Senhor dos espíritos.
42Esta é a
terceira parábola de Enoque.
Capítulo 69
1Depois
disto o nome do Filho do homem, vivendo com o Senhor dos espíritos, foi
exaltado pelos habitantes da terra.
2Ele foi
exaltado nas carruagens do Espírito e o seu nome estava no meio deles.
3Desde
aquele tempo eu não fui arrancado do meio deles; mas Ele assentou-se entre dois
espíritos, entre o norte e o oeste, onde os anjos receberam seus cordões, para
medir o lugar para os eleitos e os justos.
4Alí eu vi
os pais dos primeiros homens e os santos que habitam naquele lugar para sempre.
Capítulo 70
1Depois
disso meu espírito foi ocultado, ascendendo aos céus. Eu ví os filhos dos
santos anjos andando em chamas de fogo, cujas vestimentas e mantos eram brancos
e cujos semblantes eram transparentes como cristal.
2Eu vi
dois rios de fogo brilhando como o jacinto.
3Então caí
sobre minha face diante do Senhor dos espíritos.
4E Miguel,
um dos arcanjos, tomou-me pela mão direita e levantou-me, e trouxe-me para onde
estava todo segredo de misericórdia e retidão.
5Ele me
mostrou todas as coisas ocultas das extremidades do céu, todos os receptáculos
das estrelas e o seu esplendor, desde quando elas saíram de diante da face do
Santo.
6Ele
escondeu o espírito de Enoque no céu dos céus.
7Alí eu vi
no meio daquela luz uma construção levantada com pedras de gelo,
8E no meio
destas pedras vi vibrações de (72) de fogo vivo. Meu espírito viu ao
redor o círculo desta habitação flamejante em uma de suas extremidades; que
alí havia rios cheios de fogo vivo, o qual cercava-a.
(72) Vibrações. Literalmente,
"línguas" (Laurence, p. 90).
9Então o
Serafim, o Querubim, e o Ophanin (73) rodearam-na: estes são aqueles
que nunca adormecem, mas vigiam o trono de Sua glória.
(73) Ophanin.
As "rodas" Ezequiel 1:15-21 (Charles, p. 162).
10Eu vi
inumeráveis anjos, milhares de milhares, e miríades de miríades, as quais
rodeavam aquela habitação.
11Miguel, Rafael,
Gabriel, Phanuel e os santos anjos que estavam acima nos céus foram e sairam
dele. Miguel, Rafael, e Gabriel sairam daquela habitação, e santos anjos
inumeráveis.
12Estava com eles o Ancião de dias, cuja cabeça era branca
como o algodão, e pura, e seu manto era indescritível.
13Então eu
caí sobre minha face enquanto toda minha carne era dissolvida, e meu espírito
tornou-se transformado.
14Eu
clamei com alta vóz com um poderoso espírito, abençoando, glorificando, e
exaltando.
15E
aquelas bênçãos que procediam da minha bôca tornaram-se aceitáveis na presença
do Ancião de dias.
16O Ancião
de dias veio com Miguel e Gabriel, e Rafal e Phanuel, com milhares de milhares,
e miríades de miríades, que não podiam ser enumerados.
17Então
aquele anjo veio a mim, com sua vóz saudou-me, dizendo: Tu és o Filho do homem,
(74) o qual é nascido para retidão, e retidão descançou sobre ti.
(74) Filho do homem. A tradução original
de Laurence muda essa fraze "descendência do homem", Knibb (p. 166) e
Charles (p. 185) indicam que deve ser "Filho do homem" consistente
com outras ocorrências daquele termo no livro de Enoque.
18A
retidão do ancião de dias não te esquecerá.
19Ele
disse: Em ti Ele conferirá paz em nome do mundo existente; por isso a paz tem
existido desde que o mundo foi criado.
20E assim
acontecerá a ti para sempre e sempre.
21Todos os
que existirão e caminharão em seus caminhos de retidão, não te esquecerão para
sempre.
22Contigo
estarão suas habitações, contigo seu destino; de ti eles não serão separados
para sempre e sempre.
23E assim
o prolongamento dos dias estará com o Filho do homem.(75)
(75) Filho do homem. Literalmente,
"descendência do homem", ou "o Cristo que vem da descendência do
homem”.
24A paz
será para os justos e os retos possuirão o caminho da integridade, em nome do
Senhor dos espíritos, para sempre e sempre.
Capítulo 71
1O livro
das revoluções das luminárias dos céus, de acordo com suas respectivas classes,
seus respectivos poderes, seus respectivos períodos, seus respectivos nomes, os
lugares conde elas começam seu progresso e seus respectivos meses, que Uriel, o
santo anjo que estava comigo, explicou-me; aquele que as administra. Toda a
conta delas de acordo com o exato ano do mundo para sempre, até que um novo
trabalho seja efetuado, o qual será eterno.
2Esta é a
primeira lei das luminárias. O sol e a luz chegam aos portões que estão
ao leste, ao oeste e no oeste dele, nos portões ocidentais do céu.
3Eu vi os
portões onde o sol sai e os portões onde o sol se põe,
4Em cujos
portões também a lua nasce e se põe; Eu vi os condutores das estrelas,
entre aqueles que precedem-nas; seis portões estão no nascente, e seis
no poente do sol.
5Todos
estes, respectivamente, um depois do outro, estão em nível; e numerosas janelas
estão ao lado direito e ao lado esquerdo destes portões.
6Primeiro
avança aquela grande luminária, a qual é chamada sól, cuja órbita é a órbita do
céu, toda ela está repleta com esplêndido e flamejante fogo.
7Sua
carruagem, onde ela ascende, o vento sopra.
8O sól se
põe no céu e retornando pelo norte, para seguir em direção ao leste, é
conduzido assim enquanto entra por aquele portão e ilumina a face do céu.
9Da mesma
maneira ele sai no primeiro mês pelo grande portão.
10Ele sai
através do quarto daqueles seis portões, que estão ao nascente do sól.
11E no
quarto portão, através do qual o sól com a lua prosseguem, na primeira parte
dele, (76) lá existem doze janelas abertas das quais sai uma chama
quando elas estão abertas em seus próprios períodos.
(76) Através do qual… parte dele. Ou, "do
qual o sol se levanta no primeiro mês" (Knibb, p. 168).
12Quando o
sol se levanta no céu ele sai através deste quarto portão por três dias, e pelo
quarto portão ao oeste do céu no nível em que ele descende.
13Durante
aquele período o dia é prolongado durante o dia, e a noite encurtado durante a
noite por trinta dias. E então o dia é mais longo que a noite por duas partes.
14O dia é
precisamente, dez partes, e a noite é oito.
15O sól
sai através deste quarto portão, se põe nele e volta para o quinto portão
durante trinta dias, depois do quê ele prossegue e se põe nele, o quinto
portão.
16Então o
dia se torna prolongado por uma segunda porção de modo que ele é doze partes,
enquanto a noite se torna encurtada, e é apenas sete partes.
17O sol então
retorna para o leste, entrando no sexto portão, e nasce e se põe no sexto
portão trinta e um dias, na contagem de seus sinais.
18Naquele
período o dia é mais longo que a noite, sendo duas vezes tão longo
quanto a noite, e chega a ser de doze partes;
19Mas a
noite é encurtada e se torna em seis partes. Então o sol nasce para que o dia
possa ser encurtado e a noite prolongada.
20E o sol
retorna para o leste entrando pelo sexto portão, onde ele nasce e se põe por
trinta dias.
21Quando
aquele período é completado o dia chega a ser encurtado precisamente uma parte,
de modo que ele é de doze partes, enquanto que a noite é de sete partes.
22Então o
sól vai do oeste, daquele sexto portão, e prosegue em direção ao leste nascento
no quinto portão por trinta dias e se pondo novamente ao oeste no quinto portão
do oeste.
23Naquele
período o dia chega a ser encurtado duas partes, e é de dez partes, enquanto
que a noite é de oito partes.
24Então o
sól vai do quinto portão, enquanto se põe no sexto portão do oeste e nasce no
quarto portão por trinta e um dias, na conta de seus sinais, se pondo a oeste.
25Naquele
período o dia é feito igual à noite e, sendo igual a ela, a noite torna-se a
nove partes, e o dia nove partes.
26Então o
sól vai daquele portão enquanto ele se põe no oeste, e retornando pelo leste
prossegue pelo terceiro portão por trinta dias, se pondo no oeste no terceiro
portão.
27Naquele
período a noite é prolongado desde o dia durante trinta manhãs, e o dia é
encurtado desde o dia durante trinta dias; a noite sendo precisamente de dez
partes, e o dia oito partes
28O sól
então sai do terceiro portão, enquanto ele se põe no terceiro portão no oeste;
mas retornando para o leste. Ele prossegue pelo segundo portão do leste por
trinta dias.
29De igual
maneira ele também se põe no segundo portão na direção oeste do céu.
30Naquele
período a noite é onze partes, e o dia sete partes.
31Então o
sol sai naquele tempo pelo segundo portão, enquanto se põe no segundo portão no
oeste, mas retorna para o leste, proceguindo pelo primeiro portão, por
trinta e um dias.
32E se
pões no oeste no primeiro portão.
33Naquele
período a noite é novamente prolongada tanto quanto o dia.
34Ela é
precisamente de doze partes, enquanto que o dia é seis partes.
35O sól
tem assim completado seus começos, e uma segunda vêz de volta desde
estes começos.
36Naquele primeiro
portão ele entra por trinta dias, e se põe no oeste, defronte do céu.
37Naeuele
período a noite é contraida em seu comprimento uma quarta parte, que é, uma
porção, e se torna onze partes.
38O dia é
de sete partes.
39Então o
sol retorna, e entra no segundo portão ao leste.
40ele
retorna por estes começos trinta dias, nascendo e se pondo.
41Naquele
período, a noite é encurtado em seu comprimento. Ela se torna dez partes, e o
dia oito partes. Então o sól sai do segundo portão, e se põe a oeste; mas
retorna pelo leste, e nasce no leste, no terceiro portão, trinta e um dias, se
pondo no oeste do céu.
42Naquele
período a noite se torna encortada, Ela é nove partes. E a noite é igual ao
dia. O ano é precisamente trezentos e sessenta e quatro dias
43Prolongamento
do dia e da noite, e a contração do dia e da noite, são feitos diferentes um do
outro pelo progresso do sól.
44Por meio
deste progresso o dia é diariamente prolongado, e a noite grandemente encurtada.
45Esta é a
lei e o progresso do sól, e suas voltas, quando ele retorna, voltando durante
sessenta dias, (77) e seguindo em frente. Esta é a grande perpétua
luminária, aquela que ele chama o sól para sempre e sempre.
(77) O que é, ele está sessenta dias nos mesmos
portões, viz. Trinta dias duas vezes cada ano. (Laurence, p. 97).
46Este
também é aquele que goes forth uma grande luminária, e a qual é chamada segundo
seu tipo peculiar, como Deus ordenou.
47E assim
ele entra e sai, nem afrouxando nem descançando; mas correndo em sua carruagem
de dia e de noite. Ele brilha com uma sétima porção da luz da lua; (78)
mas as dimensões de ambos são iguais.
(78) ele brilha com…da lua. Ou, "Sua luz é
sete vezes mais brilhante que a da lua" (Knibb, p. 171). O texto aramaico
descreve mais claramente como a luz da lua aumenta e diminui pela metade de uma
sétima parte cada dia. Aqui na verção etíope, a lua é considerada como duas
metades, cada metade sendo dividida em sete partes. Por isso, “quatorze porções"
of 72:9-10 (Knibb, p. 171).
Capítulo 72
1Depois
disso eu vi outra lei fe uma luminária inferior, o nome da qual é a lua, e a
órbita da qual é como a órbita do céu.
2Sua
carruagem, a qual secretamente ascende, o vento sopra; e luz é dada a ela por
medida.
3Cada mês
em sua saída e entrada ela torna-se transformada; e seus períodos são como os
períodos do sól. E quando de igual maneira sua luz é para existir, (79)
sua luz é uma sétima porção da luz do sol.
(79) E quando de… é para existir. Isto é,
quando a lua está cheia (Knibb, p. 171).
4Assim ela
nasce, e seu começo em direção ao leste sai por trinta dias.
5Naquele
tempo ela aparece, e torna-se para você o começo do mês. Trinta dias ela
está com o sól no portão do qual o sól nasce.
6Metade
dela está em prolongamento sete porções, uma metade; e o total de sua
órbita é sem luz, exceto uma sétima porção de quatorze porções de sua luz. E de
dia ela recebe uma sétima porção, ou a metade daquela porção, de sua
luz. Sua luz é por sete, por uma porção, e pela metade de uma porção.
Seus crepúsculos com o sól.
7E quando
o sol nasce, a lua nasce com ele; e recebe metade de uma porção de luz.
8Nesta
noite, quando ela começa seu período, previamente para o dia do mêz, a lua se
põe com o sól.
9E naquela
noite ela é escura em suas décimas quartas porções, que é, em cada metade;
mas ela nasce naquele dia com uma sétima porção prexidamente, e em seu
progresso declina do nascer do sól.
10Durante
o restante de seu período sua luz aumenta em quatorze porções.
Chapter 73
1Então eu
vi outro progresso e regulações que Ele efetuou na lei da lua. O progresso das
luas, e tudo o que se relaciona com ela, Uriel mostrou-me, o santo anjo
que administra a todos.
2Suas
estações eu escrevi enquanto ele mostrava-os a mim.
3Eu
escrevi teus meses, como eles ocorrem, e a aparência de sua luz, até que ela é
completada em quinze dias.
4Em cada
um de seus dois sétimos de porções ela completa toda sua luz ao nascer e se
pôr.
5Em
determinados meses ela muda seus crepúsculos; e em determinados meses
ela faz seu progresso através de cada portão. Em dois portões a
lua se põe com o sól , viz. Naqueles dois portões que estão no meio, no
terceiro e no quarto portão. Do terceiro portão ela sai por sete dias, e
faz seu circuito.
6Novamente
ela retorna para o portão do qual o sól nasce, e naquele ela completa toda a
sua luz. Então ela decluna do sól, e entra por oito dias no sexto portão, e
retorna em sete dias para o terceiro portão, no qual o sól nasce.
7Quando o
sól prossegue para o quarto portão, a lua sai por sete dias, até ela
passar do quinto portão.
8Novamente
ela retorna em sete dias para o quarto portão, e completando toda a sua luz,
declina, e passa pelo primeiro portão em oito dias;
9E retorna
em sete dias para o quarto portão, do qual o sól nascel.
10Assim eu
vi suas estações, como de acordo com a ordem fixada dos meses o sól nasce e se
põe.
11Nesses
tempos há um excesso de trinta dias pertencentes ao sól em cinco anos; todos os
dias pertencentes a cada ano de cinco anos, quendo completados, somam trezentos
e sessenta e quatro dias; e ao sól e às estrelas; belys em cada um dos cinco
anos; assim trinta dias pertencem a eles;
12De modo
que a lua tem trinta dias a menos que o sól e as estrelas.
13A lua
traz em todos os anos exatamente, para que suas estações possam vir nem tão
adiante nem tão para traz um simples dia; mas que os anos possam ser mudados
com correta precisão nos trzentos e sessenta e quatro dias. Em três anos os
dias são mil e noventa e dois; em cinco anos eles são mil oitocentos e vinte; e
em oito anos dois mil novecentos e vinte dias.
14Para a
lua só corresponde em três anos mil e sessenta e dois dias; em cinco anos ela
tem cinqüenta dias menos que o sól, pois uma adição sendo feita a mil
e sessenta e dois dias, em cinco anos há mil setecentos e setenta dias; e
os dias da lua em oito anos são dois mil oitocentos e trinta e dois dias
15Pois os
seus dias em oito anos são menos que aqueles do sol por oitenta dias, cujos
oitenta dias são sua diminuição em oito anos.
16O ano
então se torna verdadeiramente completo de acordo com a estação da lua, e a
estaão do sol; o qual nasce em diferentes portões; o qual nasce e se
pões neles por trinta dias.
Capítulo 74
1Estes
são os líderes dos chefes dos
milhares, os quais presidem sobre toda criação, e sobre todas as
estrelas; com os quatro dias que são adicionados e nunca se separam do
lugar a eles determinados, de acordo com o cálculo completo do ano.
2E estes
sersvem quatro dias, os quais não são contados no cálculo do ano.
3Com
respeito a eles, os homens erram grandemente, pois estas luminárias
verdadeiramente servem, no lugar de habitação do mundo, um dia no
primeiro portão, um dia no terceiro portão, um dia no quarto portão, e um dia
no sexto portão.
4E a
harmonia do mundo torna-se completo a cada trezentos e sessenta e quatro
estados dele. Para os sinais.
5As
estações,
6Os anos,
7E Uriel
me mostrou os dias; o anjo que o Senhor da gória escolheu sobre todas as
luminárias.
8Do céu no
céu, e no mundo; para que possa governar na face do céu, e aparecendo sobre a
terra, se tornam
9Condutores
dos dias e noites: o sól, a lua, as estrelas, e todas as luminárias do céu, que
fazem seu circuito com todas as carruagens do céu.
10Então
Uriel me mostrou doze portões abertos para o circuito das carruagens do sól no
céu, no qual os raios do sól batem.
11Deles
procede calor sobre a terra, quando eles são abertos em suas determinadas
estações. Eles são estão para os ventos, e o espírito da neblina, quando em
suas estações eles são abertos; abertos no céu nas suas extremidades.
12Doze
portões eu vi no céu, nas extremidades da terra, atraves do qual o sól, a lua e
estrelas, e todas as obras do céu, procedem no seu nascer e no seu crepúsculo.
13Muitas
janelas também são abertas à direita e à esquerda.
14Uma
janela numa certa estação se torna extremamente quente. Assim também
estão portões dos quais as estrelas saem quando são comandadas, e nos quais se
põem de acordo com seu número.
15Eu vi
igualmente as carruagens do céu, correndo no mundo acima daqueles portões nos
quais as estrelas turn, which never set. Um deles é maior de todos, que vai ao
redor de todo o mundo.
Capítulo 75
1E nas
estremidades da terra eu vi doze portões abertos para todos os ventos, dos
quais eles saem e sopram sobre a terra.
2Três
deles estão abertos em frente do céu, três no oeste, três no lado direito do
céu, e tres no lado esquerdo. Os tres primeiros são aqueles que estão virados
para o leste, tres estão virados para o norte, tres atrás daqueles que estão
sobre a esquerda, vidados para o sul, e tres para o oeste.
3De quatro
deles saem ventos de bênção, e de cura; e de oito vêm ventos de punição ou
castigo; quando eles são enviados para destruir a terra, e o céu acima dela,
todos os seus habitantes, e e tudo o que está nas águas, ou na terra
sêca.
4O primeiro
destes ventos procede do portão termed the eastern, através do primeiro portão
ao leste, o qual se inclina para o sul. Deste portão sai destruição,
drought, heat, and perdition.
5Do
segundo portão, o do meio, procede igualmente equity. There issue da chuva,
frugalidade, saúde e orvalho; e do terceiro portão ao norte, vêm o frio e a
seca.
6Depois
destes procedem os ventos do sul através de três principais portões; através do
seu primeiro portão, que inclina-se para o leste, vem um vento quente.
7Mas do portão
do meio vem um agradável odor, orvalho, chuva, saúde e vida.
8Do
terceiro portão, que está ao oeste, vem orvalho, chuva, ruína e destruição.
9Depois
After these estão os ventos do norte, que é chamado mar. Eles vêm dos
tres portões. O primeiro (80) portão é aquele que está ao
leste, inclinando-se ao sul; deste vem orvalho, chuva, ruína e destuição.
Direto do portão do meio vem chuva, orvalho, vida e saúde. E fo terceiro
portáo, que está ao leste, inclinando-se ao sul, vem névoa, geada, neve, chuva,
orbalho e destruição.
(80) Primeiro. Ou, "sétimo" (Knibb,
p. 178).
10Depois
destes, no quarto quadrante estão os ventos do oeste. Do primeiro
portão, inclinando-se ao norte, vem orvalho, chuva, geada, fruim neve e frio;
do portão do meio vem chuva, saúde e bênção;
11E do
último portão, que está ao sul, vem seca, destruição, queima e perdição.
12O informe
dos doze portões dos quatro quadrantes do céi está terminada.
13Todas as
suas leis, todas as suas imposições de punição, e a saúde produzida
por eles, eu expliquei a ti, meu filho Matusalém. (81)
(81) Matusalém. Filho de Enoque, Cp. Gen. 5:21.
Capítulo 76
1O
primeiro vento é chamado oriental, porque é o primeiro.
2O segundo
é chamado do sul, porque o Altíssimo desce, e freqüentemente alí desce aquele
que é abençoado para sempre.
3O vento
ocidental tem o nome de diminuição, porque ali todas as luminárias do céuestão
diminuídas, e descem.
4O quarto
portáo, cujo nome é do norte, é dividido em três pártes; uma das quais é para a
habitação do homem; outra parte para mares de águas, com vales, bosques, rios,
lugares sombrios, e neve, e a terceira parte contém o paradise.
5Sete
altas montanhas eu vi, mais altas do que todas as montanhas da terra, de onde o
congelamento procede; enquanto os dias, estações, e anos apartan-se e passam.
6Sete rios
eu vi sobre a terra, maiores que todos os rios, um dos quais toma seu curso do
oeste; para um grande mar suas águas fluem.
7Dois vêm
do norte para o mar, suas águas fluem para o Mar da Eritréia, (82)
no leste. E com respeito aos outros quatro, eles tomam seu curso na cavidade do
norte, dois para seu mar, o mar da Eritréia, e dois são derramados num
grande mar, onde também é dito que é um deserto.
(82) O Mar Vermelho.
8Sete
grandes ilhas eu vi no mar da terra. Sete no grande mar.
Capítulo 77
1Os nome
so sól são estes: um é Aryares, o outro Tomas.
2A lua tem
quatro nomes. O primeiro é Asonya; o segundo, Ebla; o terceiro, Benase; e o
quarto, Erae.
3Estes são
as duas grandes luminárias, cujas órbitas são como as órbitas do céu; e as dimenções
de ambos são iguais.
4Na órbita
do sól há uma sétima porção de luz, a qual é adicionada àquela que vem da lua. (83)
Por medida y measure it is put in, até a sétima porção da luz do sól é
passada. Eles se põem, entram no portão ocidentão, circulam pelo norte, e
através do portão oriental passam pela face do céu.
(83) Uma sétima porção… da lua. Ou, "sete
partes da luz que são adicionadas e ele mais do que à lua" (Knibb, p.
182).
5Quando a
lua nasce, ela aparece no céu; e a metade da sétima porção de luz é tudo o
que está nela.
6Em
quarenta dias toda a sua luz é completada.
7Por três quíntuplos de luz são colocados nela, até que em
quinze dias sua luz é completada, de acordo com os sinais do ano; ela
tem três quíntuplos.
8A lua tem
a metade de uma sétima porção.
9Durante
sua diminuição no primeiro dia sua luz decresce uma décima quarta parte; no
segundo dia é diminuída uma décima terceira parte; no terceiro dia uma décima
segunda parte; no quarto dia uma décima primeira parte; no quinto dia uma
décima parte; no sexto dia uma nona parte; no sétimo dia ela decresce uma
oitava parte; no oitavo dia ela decresce uma sétima parte; no nono dia ela
decresce uma sexta parte; no décimo dia ela decresce uma quinta parte; no
décimo primeiro dia ela decresce uma quarta parte; no décimo segundo dia ela
decresce uma terceira parte; no décimo terceiro dia ela decresce uma segunda
parte; no décimo quarto dia ela decresce a metade de uma sétima parte; e no
décimo quinto dia todo o restante da sua luz é consumido.
10Nos meses
declarados a lua tem vinte e nove dias.
11Ela
também tem um período de vinte e oito dias.
12Uriel
igualmente mostrou-me outro regulamento, quando a luz é derramada nela vinda do
sól.
13Todo o
tempo em que a lua está em progresso com a sua luz, it is poured into it
na presença do sól, até que sua luz em quatorze dias seja completada no céu.
14E quando
é totalmente extinta, sua luz é consumida no céu; e no primeiro dia ela é
chamada lua nova, pois naquele dia luz é recebida nela.
15Ela
torna-se precisamente completa no dia em que o sól desce no oeste, enquanto a
lua sobe à noite do leste.
16A lua
então brilha toda a noite, até que o sól se levante diante dela; quando a lua
desaparece diante do sól
17De onde
a luz vem para a lua, alí novamente ela decresce, até que toda sua luz
sema extinguida, e os dias da lua passam.
18Então
sua órbita permanece solitária sem luz.
19Durante
três meses ela efetua em trinta dias, a cada mês seu período; e durante
mais tres meses ela efetua-o em vinte e nove dias. Estes são os tempos nos
quais ela efetua seu decrécimo em seu primeiro período, e no primeiro portão, nomeadamente,
e, cento e setenta e sete dias.
20E no
tempo de seu andamento durante tres meses ela aprece trinta dias cada, e
durante mais tres meses ela aparece vinte e nove dias cada.
21À noite
ela aparece a cada vinte dias como a face de um homem, e no dia
como o céu; pois ela não é nada além de sua luz.
Capítulo 78
1E então,
meu filho Matusalém, eu te mostrei tudo; e o relato de toda ordenança
das estrelas do céu está terminado.
2Ele
mostrou-me todo decreto com respeito a elas, o que toma lugar em todos
os tempos e em todas as estações sob cada influência, em todos os anos, na
chegada e sob a regra de cada, durante cada mês e a cada semana. Ele
mostrou-me e tambpem o decréscimo da lua, que é efetuada no sexto portão;
pois naquele sexto portão sua luz é consumida.
3From this
é o começo do mês; e seu decréscimo é efetuado no sexto portáo em seu período,
até cento e setenta e sete dias são completados; de acordo com o modo do
cálculo pelas semanas, vinte e cinco semanas e dois dias.
4Seus
períodos são menos que os do sól, de
acordo com a regra das estrelas, por cinco dias em meio ano (84)
precisamente.
(84) Em meio ano. Literalmente "em um
tempo" (Laurence, p. 110).
5Quando
aquela sua visível situação é completada. Assim é o aparecimento e a semelhança
de toda luminária, que Uriel, o grande anjo que as conduz, mostrou-me.
Capítulo 79
1Naqueles
dias Urieu respondeu-me e disse: Eus, eu mostrei-te todas as coisas, óh Enoque;
2E todas
as coisas eu te revelei. Você viu o sól, a lua, e aqueles que conduzem as
estrelas do céu, que ocasionam todas as suas operações, estações, e chegadas
para retorno.
3Nos dias
dos pecadores os anos serão encurtados.
4Sua
semente será retroagida em seu prolífico solo; e tudo o que é feito na terra
será subvertido, e desaparecem em suas estações. A chuva será restringida, e o
céu ainda permanecerá.
5Naqueles
dias os frutos da terra serão tardios, e não florecerão na sua estação; e en
sua estação os frutos das árvores serão retidos.
6A lua
mudará suas leis, e não será vista em seu período. Mas naqueles dias o céu será
vista; e esterilidade tomará lugar nas fornteiras das grandes carruagens no
oeste. O céu brilhará mais do que quando iluminado por ordem da
luz; enquanto muitos chefes entre as estrelas de autoridade errarão,
pervertendo seus caminhos e obras.
7Elas não
aparecerão na sua estação, que lhes foi ordenada, e todas as classes de
estrelas serão fechadas contra os pecadores.
8Os
pensamentos daqueles que habitam na terra transgredirão dentro deles; e eles se
perverterão em todos so seus caminhos.
9Eles
transgredirão, e considerarão a si mesmos (85) deuses; enquanto que
o mal se multiplicará entre eles.
(85) A si mesmos. Ou, "eles” i.e.,
os chefes entre as estrelas (vs. 6) (Knibb, p. 186).
10E
castigo virá sobre eles, para que todos eles sejam destruidos.
Capítulo 80
1ele
disse: Óh, Enoque, olha no livro que o céu tem gradualmente derramado; (86)
e, lendo o que está escrito nele, entenda toda parte dele.
(86) O livro que… derramado. Ou, "o livro
das tablets do céu" (Knibb, p. 186).
2Então eu
olhei em tudo o que está escrito, e entendi tudo, lendo o livro e todas as
coisas escritas nele, e entendi tudo, todas as obras do homem;
3E de
todos os filhos da carne sobre a terra, durante as gerações do mundo.
4Imediatamente
depois ei vi o Senhor, o Rei da glória, o qual tem assim para sempre formado
toda a workmanship do mundo.
5E eu
glorifiquei o Senhor, por conta de sua longanimidade e bênçãos para com os
filhos do mundo.
6Naquele
tempo eu disse: Abençoado é o homem que morre justo e bom, contra quem nenhuma
relação de crime foi escrito, e em quem iniquidade não é encontrada.
7Então
aqueles três santos fizeram com que eu me aproximasse, e colocaram-me na terra,
diante da porta da minha casa.
8E eles
disseram-me: Explica tudo a Matusalém, teu filho; e informa a todos os teus
filhos, que nenhuma carne será justificada diante do Senhor; pois Ele é seu
Criador.
9Durante
um ano nós te deixaremos com teus filhos, até que tenhas novamente retomado
suas forças, para que possas instruir tua família, escreve estas coisas e
explica-as aos teus filhos. Mas em outro ano tu serás tomado do meio
deles; e seus corações serão fortalecidos; pois os eleitos shall point out
retidão para os leleitos; os justos com os justos se regozijarão,
congratulando-se uns cons ou outros, mas os pecadores com os pecadores
morrerão,
10E os
pervertidos com os pervertidos serão afogados.
11Aqueles
que também agiram retamente morrerão por conta das obras dos homens, e serão
reunidos por causa das obras dos iníquos.
12Naqueles
dias eles terminaram de converçar comigo.
13E eu
retornei para meus companheiros, abençoando o Senhor dos mundos.
Capítulo 81
1Agora,
meu filho Matusalém, todas estas coisas eu te falei, e te escrevi. A você eu
revelei tudo, e te dei os livros de tudo.
2Preserve,
meu filho Matusalém, os livros escritos por teu pai; para que possas revelá-los
às futuras gerações.
3Eu tenho
dado a ti sabedoria, aos teus filhos e à tua posteridade, para que eles possam
revelar aos seus filhos, por gerações para sempre, esta sabedoria em suas
palavras; e para que aqueles que compreendem não duramam, mas ouçam com seus
ouvidos; para que eles possam aprender sabedoria, e sejam considerados dignos
de comer esta saldável comida.
4Abençoados
são todos os justos, abençoados são todos os que andam em retidão, nos quais
crime não é encontrado, como nos pecadore, quando todos os seus dias são
contados.
5Com
respeito ao progresso do sól no céu, ele entra e sai de cada portão por
trinta dias, com os líderes de milhares de estrelas; com quatro que são
adicionadas, e aparecem nos quatro quartos do ano, os quais conduzem-nos, e
acompanhnam-nos em seus quatro períodos.
6Com
respeito a eles, os homens erram grandemente, e não calculam-nos nos cálculos
de cada era; pois eles grandemente erram com respeito a eles; men os
homens conhecem acuradamente o que eles são no cálculo do ano. Mas certamente
eles são marcados a menos para sempre; um noprimeiro portão, um no terceiro, um
no quarto, e um no sexto:
7Para que
o ano esteja completo em trezentos e sessenta e quatro dias.
8Verdadeiramente
tem sido declarado, e acuradamente tem sido calculado o que está marcado; pois
as luminárias, os meses, os períodos fixados, os anos, e os dias, Uriel
explicou a mim, e comunicou a mim; a quem o Senhor de toda criação, por
consideração de mim, ordenou, (de acordo com o poder do céu, e o porder que ele
possui tanto de dia quanto de noite) pra explicar as leis da luz ao
homem, do sol, da lua, e das estrelas, e de todo o poder do ceu, que está
voltado em suas respectivas órbitas.
9Esta é a
ordenança das estrelas, que se poem em seus lugares, em suas estações, em seus
períodos, em seus dias, e em seus meses.
10Estes
são os nomes daqueles que as conduzem, que vigiam e entram em suas estações de
acordo com suas ordenanças e seus períodos, em seus meses, nos tempos de sua
influência, e em suas estações.
11Quatro
condutores deles entram primeiro, os quais separam os quatro quartos do ano. Depois
destes, doze contutores de suas classes, que separam os meses e o ano em
trezentos e sessenta e quatro dias, com os líderes de mil, os quais
distringuem entre os dias, tanto quanto entre os quatro adicionais; os quais,
como condutores, dividem os quatro quartos do ano.
12Estes
líderes de mil estão no meio dos condutores, e aos condutores são adicionados
atraz de sua estação, e seus condutores fazem a separação. Estes são os nomes
dos condutores, os quais separam os quatro quartos do ano, os quais são
escolhidos sobre
eles: Melkel,
Helammelak,
13Meliyal, and Narel.
14E os
nomes dos que conduzem-nos são Adnarel, Jyasusal, and Jyelumeal.
15Estes
são os tres que seguem os condutores das classes de estrelas; cada um
seguindo os tres condutores de classes, os quais seguem aqueles condutores das
estações, que dividem os quatro quartos do ano.
16Na
primeira parte do ano levanta-se e governa Melkyas, que é chamado Tamani, e
Zahay. (87)
(87) Tamani, e Zahay. Ou, "o sol do
sul" (Knibb, p. 190).
17Todos os
dias de sua influência, durante os quais ele governa, são noventa e um
dias.
18E estes
são os sinais dos dias que são vistos sobre a terra. Nos dias de sua influência
há transpiração, calor e dificuldade. Todas as árvores se tornam frutíferas; as
folhas de cada árvore aparecem; o milho é colhido; a rosa e todas as espécies
de flores florecem no campo; e as árvores do inverno são secadas.
19Estes
são os nomes dos condutores que estão sob eles: Barkel, Zelsabel; e outro
condutor adicional de mil é chamado Heloyalef, os diaas de cuja infoluência tem
sido completados. O outro confutor depois deles é Helemmelek, cujo nome eles
chamam o esplêndido Zahay. (88)
(88) Zahay. Ou, "sol" (Knibb, p.
191).
20Todos os
dias de sua luz são noventa e um dias.
21Estes
são os sinais dos dias sobre a terra, calor e seca; enquanto as árvores dão
seus frutos, aquecidas e preparadas, e dão seus frutos para seca.
22Os
rebanhos seguem e criam (89) Todos os frutos da terra são colhidos,
com tudo nos campos, e as vinhas são pisadas. Isto acontece durante o tempo de
sua influência.
(89) Seguem e criam. Acasalam e dão filhos.
23Estes
são seus nomes e ordens, e os nomes dos condutores que estão sob eles,
dos que são chefes de mil: Gedaeyal, Keel, Heel.
24E o nome
do líder adicional de mil é Asphael.
25Os dias
de sua influência foi completado.
Capítulo 82
1E agora e
te mostrei, meu filho Matusalém, toda visão que eu vi antes de você
nascer. Eu relatarei outra visão, que eu vi antes que eu fosse casado; elas
assemelham-se uma à outra.
2A
primeira foi quando eu estava aprendendo de um livro; e a outra eu estava
casado com tua mãe. Eu vi uma potente visão;
3E por
conta destas coisas eu supliquei ao Senhor.
4 Eu
estava deitado na casa de meu avô Malalel, quando eu vi numa visão o céu
se purificando, e sendo arrebatado. (90)
(90) Purificando, e sendo arrebatado. Ou,
"estava sendo arremessado e removido" (Knibb, p. 192).
5E caindo
na terra, (91) eu vi igualmente a terra sendo absorvida por um
grande ab ismo; e montanhas suspendidas sobre montanhas.
(91) e caindo na terra. Ou, "e quando ele
caiu sobre a terra" (Knibb, p. 192).
6Montanhas
foram afundadas subre colinas,árvores imponentes planaram sobre seus troncos, e
estavam no ato de serem projetadas, e de serem arremessadas para o
abismo.
7Estando
alarmado por estas coisas, minha voz
hezitou. (92) Eu clamei e disse: A terra é destruída. Então meu avô
Malalel levantou e disse-me: Por que clamas, meu filho? E por que lamentas?
(92) Minha voz hezitou. Literalmente "a
palavra caiu de minha boca" (Laurence, p. 118).
8Eu
relatei a ele toda a visão que eu havia visto. Ele disse-me: Confirmado está o
que tu tem visto, meu filho;
9E potente
a visão do teu sonho com respeito a todo pecado secreto da terra. Sua
substância será submersa no abismo, e grande destruição acontecerá.
10Agora,
meu filho, levanta; e suplica ao Senhor da glória (pois tu és fiel), para que
um remanescente possa ser deixado sobre a terra, e que ele possa não destrui-lo
totalmente. Meu filho, toda esta calamidade sobre a terra descerá do
céu; sobre a terra haverá grande destruição.
11Então eu
levantei, orei, e implorei; e escrevi minha oração para as gerações do mundo,
explicando tudo ao meu filho Matusalém.
12Quando
eu desci abaixo, e olhando para o céu, vi o sol vindo do leste, a lua descendo do
oeste, e algumas estrelas espalhadas, e tudo o que Deus tem
conhecido desde o princípio, eu abençoei o Senhor do julgamento, e
magnifiquei-o: porque ele tem enviado o sol dos aposentos (93) do
leste; para que, ascendendo e levantando na face do ceu, possa crescer e seguir
o caminho que foi apontado para ele.
(93) Aposentos.. Literalmente,
"janelas" (Laurence, p. 119).
Capítulo 83
1Eu elevei
minhas mãos em retidão, e abençoei o santo, e o Grande. Eu falei com o sopro da
minha boca, e com a língua da carne, que Deus havia formado para todos so
filhos dos homens mortais, para que eles possam falar; dando-lhes fôlego, boca,
e língua para conversar.
2Abençoado
és tu, Ó Senhor, o Rei, grande e poderoso em sua grandeza, Senhor de toda
criatura do céu, Rei dos reis, Deus de todo o mundo, cujo reinado, e cujo reino
e magestade duram para sempre e sempre.
3 De
geração a geranão teu domínio existirá. Todos os céus são teu trono para
sempre, e toda a terra o escabelo de teus pés para sempre e sempre.
4Pois tu
os fêz, e sobre todos reinas. Nenhum ato excede teu poder. Com tua sabedoria és
imutável, nen do teu trono, nem de tua presença ela nunca se desvia. Tu sabes
tudas as coisas, vês e ouve-as; nada se esconde de ti; pois tu percebes tudas
as coisas.
5Os anjos
de teus céus transgrediram, e em carne mortal tua ira permanece, até o dia do
grande julgamento,
6Então, Ó
Deus, Senhor e poderoso Rei, eu imploro-te, e suplico-te que respondas minha
oração, para que uma posteridade me possa ser deixada na terra, e que toda a raça
humana não pereça;
7Para que
a terra não seja deixada destituída, e destruição tome lugar para sempre.
8Ó meu
Senhor, que pereça da terra a raça que tem te ofendido, mas que uma justa e
reta raça estabeleças por uma posteridade (94) para sempre. Não escondas
tua face, ó Senhor, da oração do teu servo.
(94) Por uma posteridade. Literalmente
"para a plata de uma semente" (Laurence, p. 121).
Capítulo 84
1Depois
disto eu vi outro sonho, e expliquei-o todo a ti, meu filho. Enoque levantou e
disse a seu filho Matusalém: A ti, meu filho, eu falarei. Ouví minha palavra, e
inclina teu ouvido ao sonho vidionário de tue pai. Antes que eu tivesse casado
com Edna, tua mãe, eu vi uma visão em minha cama; (95)
(95) Esta segunda visão de enoque parece representar
em linguagem simbólica a história completa do mundo desde o tempo de Adão até o
julgamento final e o estabelecimento do Reinado Messiânico. (Charles, p. 227).
2E ví, uma
vaca crescer da terra;
3E esta
vaca era branca.
4Depois
disso uam heifer fêmea cresceu; e com ela outro heifer: (96) Um
deles era negro, e outro era vermelho. (97)
(96) Outro heifer. O senso parece requerer que
a passagem deve ser lida: "dois outros heifers" (Laurence, p. 121).
(97) Caim and Abel.
5O heifer
negro então golpeou o vermelho, e o perseguiu sobre a terra.
6Daquele
tempo em diante eu não pude ver nada mais a respeito do heifer vermelho; mas o
negro aumentou de tamanho, e uma heifer fêmea veio com ele.
7Depois
disto eu ví muitas vacas procederam, reunindo-se a ele, e seguindo após ele.
8A
primeira jovem fêmea também saiu da presença da primeira vaca; e procurou o
heifer vermelho, mas não o encontrou.
9E ela
lamentou com grande lamentação, enquanto ela procurava por ele.
10Então eu
olhei até que aquela primeira vaca veio até ela, e desse tempo em
diante, ela se tornou silente, e cessou de lamentar.
11Depois
disso ela pariu outra vaca branca.
12E
novamente pariu muitas vacas e heifers negros.
13Em meu
sonho eu também percebi um touro branco, o qual de igual maneira cresceu, e se
tornou yn grabde tiyri branco.
14Depois
dele muitas vacas brancas vieram, se juntando a ele.
15E eles
começaram a parir muitas outras vacas brancas, que se assemelharam a
eles e seguiram umas às outras.
Capítulo 85
1Novamente
eu olhei atentamente, enquando dormindo, e examinei o céu acima.
2E ví uma
estrela cair do cén.
3A qual
estando levantada, comeu e fugiu de entre aquelas vacas.
4Depois
disso eu ví outras grandes e vacas negras; e vi todas elas mudarem suas
baias e pastagens, whroe seus jovens começam a lamentear um com o outro.
Novamente eu vi em minha visão, e examinei o céu; então vi muitas estrelas
descendo, e projetando-se do céu para onde a primeira estrela estava,
5No meio
destes jovens; enquanto as vacas estavam com eles, alimentando-se no meio
deles.
6Eu olhei
e observei-os; quando olhei, eles todos agiram segundo a maneira dos cavalos, e
começaram a se aproximar das vacas novas, e todas elas ficaram prenhes, e
geraram elefantes, cameles e asnos
7Nisto
todas as vacas ficaram alarmadas e apavoradas; quando elas começaram morder com
seis dentes, tragando e golpeando com seus chifres.
8Elas
começaram também a devorar as vacas; e vi todos os filhos da terra tremerem,
chocados com o terror deles, e de repente fugiram.
Chapter 86
1Novamente
eu percebi-os, quando eles começaram a morder e devorar um ao outro; e a terra
clamou. Então eu levantei meus olhos uma segunda vez em direção ao céu, e vi
numa visão que, eis que vieram do céu como se fosse a semelhança de homens
brancos. Um veio from thence, e três com ele.
2Aqueles
três, que vieram por último, pegaram-me pela minha mão; e ergueram-me das
gerações da terra, elevaram-me a uma alta estação.
3Então
eles mostraram-me uma eleveda torre na terra, enquanto todo monte tornou-se
diminuído. E eles disseram: Permanece aqui, até que perceba o que virá sobre
esses elefantes, camelos, e asnos, sobre as estrelas, e sobre as vacas.
Capítulo 87
1Então eu
olhei para um dos quatro homens brancos, que veio primeiro.
2Ele
segurou a primeira estrela que caiu do céu.
3E
amarrando-a, mãos e pés, lançou-a a um vale; um vale estreito, profundo,
estupendo, e escuro.
4Então um
deles puxou sua espada, e deu-a aos elefantes, camelos, e asnos, que começaram
a morder um ao outro. E toda a terra tremeu por causa deles.
5E
enquanto eu via a visão, eis, um daqueles quatro anjos que vieram, lançado do
céu, reuniu e tocou todas as grandes estrelas, cuja forma assemelha-se
parcialmente à dos cavalos; e amarrando-os todos, mãos e pés, lançou-as nas
cavidades da terra.
Capítulo 88
1Então um
daqueles quatro foi para as vacas brancas, e ensinou a elas um mistério.
Enquanto as vacas estravam tremendo, ele nasceu e tornou-se um homem, (98)
e fabricou para si um grande barco. Nele ele habitou, e tres vacas (99)
habitaram com ele naquele barco, que cobriu-os.
(98) Noé.
(99) Sem, Cam, e Jafé.
(99) Sem, Cam, e Jafé.
2Novamente
eu elevei meus olhos para o céu, e vi um umponente telhado. Acima dele havia
sete cataratas, que derramavam numa certa vila muita água.
3Novamente
eu olhei, e vi que haviam fontes abertas na terra naquela grande vila.
4A água
começou a ferver, e elevar-se sobre a terra; de modo que a vila não foi vista,
enquanto todo o solo foi coberto com água.
5Muita
água saiu dela, escuridão, e novems. Então eu examine a altura desta água, e
ela estava elevada acima da vila.
6Ela fluiu
sobre a vila, e ficou mais alta do que a terra.
7Então
todas as vacas que estavam juntas lá, enquanto eu olhava para elas, foram
submersas, tragadas, e destruídass na água.
8Mas o
barco flutuou sobre ela. Todas as vacas, os elefantes, os camelos, e os anos
foram afogados na terra, e todo gado. Eu não pude vê-los. Nem eles foram
capazes de fugir, mas pereceram, e afundaram no abismo.
9Novamente
eu vi numa misão até aquelas cataratas foram removidas daquele elevado telhado,
e as fontes da terra se tornaram equalizadas, enquanto outros abismos foram
abertos;
10Para os
quais as águas começaram a descer, até a terra seca aparecer.
11O barco
pemaneceu na terra; a escuridão tretrocedeu; e se tornou em luz.
12Então a
vaca branca, que se tornou num homem, saiu do barco, e tres vacas com ele.
13Uma das
três vacas era branca, assemelhando-se àquela vaca, uma delas era vermelha como
sangue; e uma delas era negra. E a vaca branca deixou-as.
14Então
feras selvagens e pássaros começaram a surgir.
15De todos
esses tipos diferentes reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães, javalis
selvagens, raposas, coelhos, e o hanzar.
16O siset,
o avest, o papagaio, o phonkas, e corvos.
17Então a
vaca branca (100) nasceu no meio deles.
(100) Abraão.
18E eles
começaram a morder um ao outro, enquanto a vaca bramca, que havia nascido no
meio deles, trouxe um asno selvagem e uma vaca branca ao mesmo tempo e depois
daquele muitos asnos selvagens. Então a vaca branca, (101) a
qual nasceu, deu uma porca negra selvagem e um cordeiro branco. (102)
(101) Isaque.
(102) Esau e Jacó.
19Aquela
porca selvagem também deu muitos suinos.
20E aquele
cordeiro deu doze cordeiros. (103)
(103) Os doze patriarcas.
21Quando
aqueles doze cordeiros cresceram, eles entregaram um deles (104) aos
asnos. (105)
(104) José.
(105) Os Midianitas.
22Novamente
aqueles asnos entregaram aquele cordeiro aos lobos, (106)
(106) Os egípcios.
23E ele
cresceu no meio deles.
24Então o
Senhor trouxe as outras doze ovelhas, para que pudessem habitar e alimentar-se
com ele no meio dos lobos.
25Eles
multiplicaram-se, e hove abundância de pastos para eles.
26Mas os
lobos começaram a ficar amedrontados e oprimiram-nos enquanto eles destruiam
seus jovens.
27E eles
deixaram seu jovem em torrentes de água profunda.
28Então as
ovelhas começara, a clamar por causa de seus filhos, e fugiram para refugiar o
seu Senhor. Um, (107), entretanto, que foi salvo, escapou e foi para
os asnos selvagens.
(107) Moisés.
29Eu vi a
ovelha gemendo, chorando, e implorando ao seu Senhor.
30Com todo
o seu poder, até que o Senhor das ovelhas desceu à sua voz da sua elevada
habitação; foi a eles; e examinou-as.
31Ele
chamou aquela ovelha que foi secretamente furtado dos lobos, e disse-lhe para
fazer os lobos entenderem que eles não deviam tocar as ovelhas.
32Então
aquela ovelha foi aos lobos com a palavra do Senhor, quando outro o encontrou, (108)
e continuou com ele.
(108) Aarão.
33Ambos
entraram junto na habitação dos lobos; e converçando com eles fizeram-nos
entender, que daí em diante eles não deviam tocar nas ovelhas.
34Depois
disso eu percebi os lobros prevalecendo grandemente sobre as ovelhas com toda a
sua força. O rebanho clamou; e seu Senhor veio até eles.
35Ele
começou a ferir os lobos, que começaram uma grave lamentação; mas as ovelhas
ficaram silentes, nem daquele tempo elas clamaram.
36Então eu
olhei para elas, até elas apartarem-se dos lobos. Os olhos dos lobros estavam
cegos, os quais sairam e seguiram-nas com todo o seu poder. Mas o Senhor das
ovelhas continuou com elas, e conduziu-ass.
37Todo o
seu rebanho o seguiu.
38Seu
semblante ficou terível e esplêndido, e glorioso era seu aspecto. Então os
lobos começaram a seguir as ovelhas, até que eles alcançaram-nas num certo lago
de água. (109)
(109) O Mar Vermelho.
39Então
aquele lago ficou dividido; a água erguendo-se em ambos os lados diante de sua
face.
40E
enquanto seu Senhor estava conduzindo-as, ele colocou-se entre elas e os lobos.
41Os
lobos, entretanto não perceberam as ovelhass, mas foram no meio do lago,
seguindo-as, e correndo atraz delas no lago de água.
42Mas
quando eles viram o Senhor das ovelhas, eles voltaram para fugir de diante de
sua face.
43Então a
água do lago retornou, e repentinamente, de acordo com sua natureza. Ela se
tornou cheia, e levantou-se, até que cobriu os lobos. E eu vi que todos eles
que haviam seguido as ovelhas pereceram e foram afogados.
44Mas as
ovelhas passaram sobre esta água, continuando para o deserto, que estava sem
água e grama. E eles começaram a abrir seus olhos e a ver.
45Então eu
vi o Senhoir das ovelhass examinando-as, e dando-lhes água e grama.
46As
ovelhas já mencionadas continuavam com elas, e conduzindo-as.
47E quando
ele tinha subido ao topo de uma alta rocha, o Senhor das ovelhas enviou-o a
elas.
48Depois
disso eu vi seu Senhor colocado diante delas, com um aspecto terrível e severo.
49E quando
elas viram-no, elas ficaram amedrontadas com seu semblante.
50Todas
elas ficaram alarmadas, e tremeram. Elas clamaram para aquela ovelha; e para
aeuela outra ovelha que estava com ele, e o qual estava no meio delas, dizendo:
Nós somos capazes de permanecer diante do nosso Senhor, ou de olhar para
ele.
51Então
aquela ovelha que os conduziu saiu, e subiu ao topo da rocha;
52Enquanto
as ovelhas que restantaram começaram a ficar cegas, e a vagar pelo
caminho que ele lhes havia mostrado; mas ele não o soube.
53Seu
Senhor, entretanto, estava movido de grande indignação contra eles; e quando
aquela ovelha soube o qua havia acontecido,
54Ele
desceu do topo da rocha, e veio a eles, descobriu que havia muitos,
55Que se
tornaram cegos;
56E tinham
desviado de seu caminho. Tão logo elas viram-no, temeram, e tremeram na sua
presença;
57E
ficaram desejozos de retornar ao seu rebanho,
58Então
aquela ovelha, tomando consigo outra ovelha, voi àqueles que tinham se perdido.
59E depois
disso começou a matá-los. Eles ficaram aflitos ao seu semblante. Então ele fêz
com que aqueles que tinham se desviado retornassem; os quais voltaram para seu
rebanho.
60Eu
igualmente vi naquela visão, que esta ovelha se tornou num homem, construiu uma
casa (110) para o Senhor do rebanho, e fêz todos eles ficarem na
casa.
(110) Uma casa. Um tabernáculo (Milik, p. 205).
61Eu vi
também que aquela ovelha que procedeu a encontrar esta ovelha, seu condutor,
morreu. Eu vi também que toda grande ovelha pereceu, enquanto que as
menores subiram eu seu lugar, entraram num pasto, e aproximaram-se de um rio de
água. (111)
(111) O rio Jordão.
62Então
aquela ovelha, seu condutor, que se tornou num homem, foi separado delas, e
morreu.
63Todo o
rebanho procurou por ele, e clamou por ele com amarga lamentação.
64Eu vi
também que eles cessaram de clamar por aquela ovelha e passaram sobre o rio de
água.
65E que lá
se levantou outra ovelha, todas de quem as conduziu, (112) em vez
daqueles que foram mortos, os quais tinham previamente conduzido-as.
(112) Os juízes de Israel.
66Então eu
vi que aquela ovelha entrou a um agradável lugar, e um deleitável e glorioso
território.
67Eu vi
também que eles ficaram satisfeitos; que sua casa estava no meio daquele
deleitável território; e que algumas vezes seus olhos estavam abertos, e que
algumas vezes eles ficavam cegos; até que outra ovelha (113)
levantou-se e conduziu-as. Ele trouxe-os todos de volta; e seus olhos foram
abertos.
(113) Samuel.
68Então
cães, lobos, e javalis selvagens devoraram-nos, até, até novamente outra
ovelha (114) levantar, o mestre do rebanho; um deles mesmos, um
carneiro, para conduzi-los. Este carneiro começou a butt em todo lado aqueles
cães, lobos, javalis selvagens, até que todos eles pereceram.
(114) Saul.
Seus olhos, e vi o carneiro no meio deles, os quais
tinham deixaram de lado sua glória.
70E ele
começou a ferir o rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se sem dignidade.
71Então
seu Senhor enviou a antiga ovelha novamente para uma still
diferente ovelha, (115) e levantou-o para ser um carneiro, e para
conduzi-las no lugar daquela ovelha que tinha deixado de lado sua glória.
(115) David.
72Indo
então a ele, e conversando com ele só, ele levantou o carneiro, e fêz dele um
príncipe e líder do rebanho. Todo o tempo aqueles cães (116)
aborreceram a ovelha,
(116) Os Filisteus.
73O
primeiro carneiro pagou respeito a este último carneiro.
74Então o
último carneiro levantou e fugiu de diante de sua face. E eu vi que aqueles
cães fizeram o primeiro carneiro cair.
75Mas o
último carneiro levantou, e conduziu o caneiro menor.
76Aquele
carneiro também gerou muitas ovelhas, e morreu.
77Então
houve uma ovelha menor, (117) um carneiro, no lugbar dele, que
tornou-se um príncipe e líder, conduzindo o rebanho.
(117) Solomão.
78E a
ovelha aumentou de tamanho, e multiplicou.
79E todos
os cães, lobos, e javalis selvagens temeram, e fugiram dele.
80Aquele
carneiro também golpeou e matou todas as bestas feras, de modo que eles não
pudessem novamente prevalecer no meio das ovelhas, nem em nenhum tempo
arrebate-as.
81E aquela
casa foi feita grande e larga; uma imponente torre sendo construida sobre ela
pelas ovelhas, para o Senhor das ovelhas.
82A casa
era baixa, mas a torre era elevada e muito alta.
83Então o
Senhor das ovelhas colocou-se sobre a torre, e causou uma mesa cheia
aproximar-se diante dele.
84Novamente
eu vi que aquela ovelha perdeu-se, e foi para vários caminhos, esquecendo-se
daquela sua casa;
85E que
seu Senhor chamou alguns entre eles, os quais ele enviou-as (118) a
eles.
(118) Os profetas.
86Mas a
estes as ovelhas começaram a matar. E quando um deles foi salvo da matança (119)
ele saltou, e clamou contra aqueles que estavam desejozos de matá-los.
(119) Elias.
87Mas o
Senhor das ovelhas livrou-o das suas mãos, e o fêz subir a ele, e permanecer
com ele.
88Ele
enviou muitos outros a elas, para testificar, e com lamentações para clamar
contra eles.
89Novamente
eu vi, quando alguns deles esqueceram a casa do seu Senhor, e sua torre,
vagando em todos os lugares, e crescendo cegos,
90Eu vi
que o Senhor das ovelhas fêz uma grande matança entre eles em suas pastagens,
até que eles clamaram a ele em consequencia da matança. Então ele apartou-as do
lugar de sua habitação, e os deixou no poder dos leões, tigres, lobos, e
das zeebt, (120) e ao poder das raposas, e de todo animal.
(120) Zeebt. Iena. (Knibb, p. 209).
91E os
animais selvagens começaram a despedaçá-los.
92Eu vi,
também, que eles esqueceram a casa de seus pais, e sua torre, dando-os todos ao
poder dos leões para despedaçá-los e devorá-los; até ao poder de todo animal.
93Então eu
comecei a clamar com todo meu poder, implorando ao Senhor das
ovelhas, e mostrando-lhe como as ovelhas eram devoradas por todos
os animmais de rapina.
94Mas ele
olhou em silêncio, regozijando-se de que elas fossem devoradas, swallowed up, e
carried off; e deixando-as ao poder de todo aminal por comida. Ele chamou
também setenta pastores, e designou-os ao cuidado das ovelhas, para que
eles possam cuidar delas;
95Dizendo
a eles e aos seus associados: Todos vós, de agora em diante todos vós cuideis
das ovelhas, e a todos eu ordeno; fazei; e eu os entrego para as enumerarem.
96Eu vos
direi qual delas serão mortas; a estas destruís. E ele entregou as ovelhas a
eles.
97Então
ele chamou a outro, e disse: Entende, e cuida de tudo o que os pastores farão a
estas ovelhas; pois muitas delas perecerão depois que eu ordenei.
98De todo
excesso e matança, que os pastores cometerão, haverá uma conta; como,
quantas pereceram pelo meu comando, e quantos eles destruiram por sua própria
cabeça.
99De toda
destruição trazida por cada um dos pastores haverá uma contagem; e de
acordo com o número eu farei com que um recital seja feito diante de mim,
quantas eles destruiram por suas próprias cabeças, e quantas eles entregaram à
destruição, para que eu possa ter esse testemunho contra eles; para que eu
possa saber todos os seus procedimentos; e que, entregando as ovelhas a
eles, eu possa ver o que eles farão; se eles agirão como eu lhes ordenei, ou
não.
100Disto, portanto, eles serão ignorantes; nem farás qualquer
explanação a eles, nem os reprovarás; mas haverá uma contagem de toda
destruição feita por eles em suas respecitivas estações. Então eles
começarão a matar, e a destruir mais do que lhes foir ordenado.
101E eles
deixaram as ovelhas sob o poder dos leões, assim que muitos deles foram
devorados e engolidos pelos leões e tigres; e javalis selvagens cairam sobre
eles para depred-alos. Aquela torre eles queimaram, e derrubaram aquela casa.
102Então
eu me afligi extremamente por causa da torre, e porque a casa das ovelhas foi
derrubada.
103Nem
fui, depois disso, capaz de perceber se eles entraram novamente naquela
casa.
104Os
pastores igualmente, e seus associados, entregaram-nos a todos os animais
selvagens, para que os devorassem. Cada um deles em sua estação, de acordo com
seu número, foi entregue; cada um deles, um com o outro, foram descritos num
livro, como muitos deles, um com o outro, foram destruidos, num livro.
105Mais,
porém, do que foi ordenado, cada pastor matou e destruiu.
106Então
eu comecei a chorar, e fiquei grandemente indignado, por causa dos pastores.
107De
igual maneira, também vi na visão aquele que escreveu, como ele escreveu um,
destruido pelos pastores, todo dia. Ele subiu, permaneceu, e exibiu cada um de
seus livros para o Senhor das ovelhas, contendo tudo o que eles haviam feito, e
tudo o que cada um deles tinha feito;
108E todos
os que eles haviam entregue à destruição.
109Ele
tomou o livro em suas mãos, rei-o, selou-o, e depositou-o.
110Depois disso,
eu vi pastores overlooking por doze horas.
111E eis
que três das ovelhas (121) separadas, chegaram, entraram; e
começaram construindo tudo o que estava caído daquela casa.
(121) Zorobabel, Josué e Neemias.
112Mas os
javalis selvagens (122) estorvaram-nos, apesar de que eles não
prevaleceram.
(122) Os Samaritanos.
113Novamente
eles começaram a construir como antes, e levantaram aquela torre que foi
chamada “a torre elevada”.
114E
novamente eles começaram a colocar diante da torre uma mesa, com todo tipo de
pães impuros e sujos sobre ela.
115Além
disso também todas as ovelhas eram cegas, e não podiam ver, como também eram os
pastores.
116Assim
elas foram entregues aos pastores para uma grande destruição, que as pisaram
sob seus pés, e devoraram-nas.
117Contudo
o seu Senhor estava sielente, até que toda ovelha no campo foi destruída. Os
pastores e as ovelhas foram todos mesclados, juntos, mas eles não salvaram-nos
do poder dos animais.
118Então
aquele que escreveu o livro subiu, exibiu-o e leu-o na residência do Senhor das
ovelhas. Ele pediu-lhe por eles, e orou, apontando cada ato dos pastores, e
testificando diante dele contra todos eles. Então, tomando o livro, ele
guardou-o consigo, e apartou-se.
Chapter 89
1E eu
observei durante o tempo, que assim trinta e sete (123) pastores
estiveram inspecionando, todos dos quais terminaram em seus respectivos
períodos como o primeiro the first. Outros então receberam-nos em suas mãos,
para que pudessem cuidar delas em seus respectivos períodos, cada pastor em seu
próprio período.
(123) Trinta e sete. Um aparente erro
para trinta e cinco (veja verso 7). Os reis de Judá e Israel (Laurence, p.
139).
2Depois
disso eu vi na visão, que todos os pássaros do céu chegaram; águias, o viveiro,
o papagaio e corvos. A água instruiu a todas.
3Elas
começaram a devorar as ovelhas, a picar seus olhos, e a comer seus corpos.
4A ovelha
então clamou; pois seus corpos foram devorados pelos pássaros.
5Eu também
clamei, e gemi em meu sono contra os pastores que cuidavam do rebanho.
6E elhei,
enquanto as ovelhas eram comidas pelos cães, pelas ágias e pelos corvos. Eles
não deixaram seus corpos, nem sua pele, nem seus músculos, e smente seus ossos
restaram; até seus ossos cairam sobre o chão. E a ovelha ficou diminuída.
7Eu também
observei durante o tempo, que vinte e três pastores (124) estavam
cuidando, os quais completaram seus respectivos períodos, cinqüenta e oito
períodos.
(124) Os reis da Babilônia, etc., durante e depois do
cativeiro. O número de trinta e cincoe vinte e três somam cinqënta e
oito; e não trinta e sete, como erroneamente é colocado no primeiro verso
(Laurence, p. 139).
8Então
pequenos cordeiros nasceram daquela ovelha branca; que começaram a abrir seus
olhos e a ver, chorando pela ovelha.
9A ovelha,
porém, não clamou a eles, men ouviu o que eles lhe diziam, mas ficou muda, cega
e obstinada em maior intensidade.
10Eu vi na
visão que corvos voaram sobre aqueles cordeiros;
11Que eles
agarraram-nos; e que seguraram um deles, e rasgaram a ovelha em pedaços, e os
devoraram.
12Eu vi
também, que chifres cresceram nos cordeiros; e que os corvos lighted down sobre
seus chifres.
13Eu vi,
também, que um grande chifre brotou num animal entre as ovelhas, e que seus
olhos estavam abertos.
14Ele
olhou para elas. Seus olhos estavam bem abertos; e ele clamava para elas.
15Então o
dabela (125) viu-o; todos eles correram para ele.
(125) Dabela. O ibex, provavelmente
simbolizando Alexandre o Grande (Laurence, p. 140).
16E
enquanto isso, todas as águias, os corvos e os papagaios estavam ainda levando
a ovelha, voando sobre ela, e devorando-a. A ovelha ficou em silêncio, mas a
dabela lamentou e chorou.
17Então os
corvos contenderam, e lutaram com ela.
18Eles
desejaram entre eles quebrar seu chifre; mas eles não prevaleceram contra ele.
19Eu olhei
para eles, até os pastores, as águias, o avest, e os papagaios vieram.
20Os quais
clamaram aos corvos para quebrar o chifre do dabela; para contender com ele; e
para matá-lo. Mas ele lutou com eles, e clamou, para que ajuda pudesse vir a
ele.
21Então eu
percebi que o homem veio, o que escreveu os nomes dos pastores, o qual subiu
diante do Senhor das ovelhas.
22Ele
trouxe assistentes, e fêz com que cada um o visse decendo para ajudar o dabela.
23Eu
percebi também que o Senhor das ovelhas veio a elas com ira, enquanto todos
aqueles que viram-no fugiram; todos cairam em seu tabernáculo diante de sua
face; enquanto todas as águias, os corvos, e papagaios se reuniram e trouxeram
com eles todas as ovelhas do campo.
24Todos
vieram juntos, e impediram de quebrar o chifre do dabela.
25Então eu
vi aquele homem que escreveu o livro à palavra do Senhor, abriu o livro da
destruição, daquela destruição com os últimos doze pastores (126)
wrought; e pointed out diante do Senhor das ovelhas, para que eles destruissem
mais do que aqueles que os precederam.
(126) Os príncipes nativos de Judá depois de sua
libertação do cativeiro sírio.
26Eu vi
também que o Senhor das ovelhas veio a elas, e tomando em sua mão o cetro de
sua ira preso na terra, que se dividiu ao meio; enquanto todos os animais e
pássaros do céu caíram sobre as ovelhas, e afundaram na terra, que fechou-se
sobre eles.
27Eu vi,
também, que uma grande espada foi dada às ovelhas, que saíram contra todos os
animais do campo para matá-los.
28Mas
todos os animais e pássaros do céu fugiram de diante da sua face.
29E eu vi
um trono erguido numa terra deleitável;
30Sobre
ele assentava-se o Senhor das ovelhas, o qual recebeu todos os livros selados;
31Os quais
foram abertos diante dele.
32Então o
Senhor chamou os primeiros sete brancos, e ordenou-os trazerem diante dele a
primeira de todas as estrelas, a qual precedeu as estrelas que se assemelhavam
parcialmente à forma de cavalos; a primeira estrela, que caiu primeiro; e eles
trouxeram-na diante dele.
33E ele
falou ao homem que escreveu em sua presença, o qual era um dos sete brancos,
dizendo: Toma aqueles setenta pastores, aos quais eu entreguei as ovelhas, e os
quais recebendo-as mataram mais delas do que eu ordenei. Eis que, eu vi-os
todos amarrados, e m pé diante dele. Primeiro veio no julgamento das estrelas,
que sendo julgadas, e consideradas culpadas, foram para o lugar da punição.
Elas confiaram-nas a um lugar, profundo, e cheio de chamas de pilares de fogo.
Então os setenta pastores foram julgados, e considerados culpados, foram
confiados às chamas do abismo.
34Neste
tempo igualmente eu vi, que o abismo estava assim aberto no meio da terra, que
estava cheia de fogo.
3E a ela
foram trazidas as ovelhas cegas; as quais sendo julgadas, e consideradas
culpadas, foram todas confiadas àquele abismo de fogo na terra, e queimaram.
36O abismo
ficava à direita daquela casa.
37E eu vi
as ovelhas queimando, e seus ossos sendo consumidos.
38Eu
fiquei olhando-o imergir aquela antiga casa, enquanto eles trouxeram seus
pilares, cada planta nela, e o marfim infolding it. Eles trouxeram-no para
fora, e depositaram-no no lugar ao lado direito da terra.
39Eu
também vi, que o Senhor das ovelhas produziu uma nova casa, grande e mais
elevada do que a anterior, a qual ele ligou com o antigo lugar circular. Todos
os seus pilares eram novos, e seu mármore novo, também mais abundante do que o
antigo mármore, que ele havia trazido.
40E
enquanto todas as ovelhas que foram deixadas no meio dela, todos os animais da
terra, e todas as aves do céu, prostraram-se e adoraram-no, implorando a ele, e
obedecendo-o em tudo.
41Então
aqueles três, que estavam vestidos de brando, e os quais, segurando-me pela
minha mão, tinham antes me feito subir, enquando a mão daquele que falava
comigo me segurava; e colocava-me no meio das ovelhas, antes que o julgamento
acontecesse.
42A ovelha
era toda branca, com lã longa e pura. Então todas as que tinham perecido, e
tinham sido destruídos, todo animal do campo, e toda ave do céu, reuniram-se
naquela cas: enquanto o Senhor das ovelhas regozijou-se com grande alegria,
porque todas estavam bem, e tinham voltado novamente para sua habitação.
43E eu vi
que elas abaixaram a espada que havia sido dada às ovelhas, e retornou à sua
casa, selando-a na presença do Senhor.
44Todas as
ovelhas haviam sido fechadas naquela casa, tinha sido capaz de contê-las; e os
olhos de todas foram abertos, contemplanto o Bondozo; não hove enter elas quem
não o viu.
45Eu
igualmene percebi que a casa era grande, larga e extremamente cheia. Eu vi
também, que a vaca braanca havia nascido, cujos chifres eram grandes; e que
todos os animais do campo, e todas as aves do céu, estavam alarmadas com ele, e
imploraram a ele todas as vezes.
46Então eu
vi que a natureza deles foi mudada, e que eles se tornaram vacas brancas;
47E que o
primeiro, o qual estava no meio deles, falou, quando aquela palavra tornou-se (127)
um grande aminal, sobre cuja cabeça havia grandes chifres negros;
(127) Falou, quando aquela palavra. Ou
"era um touro selvagem, e aquele touro selvagem era…" (Knibb, p.
216).
48Enquanto
o Senhor das ovelhas regozijou-se por causa delas, e de todas as vacas.
49Eu caí
no meio deles: Eu acordei; e vi o todo. Esta é a visão que eu vi, descendo e
despertando. Então eu abençoei o Senhor da justiça, e dei glória a Ele.
50Depois
disso eu chorei abundantemente, não cessaram minhas lágrimas, de modo que eu
tornei-me incapaz de suportá-lo. Enquanto eu estava olhando, eles fluíram por
causa do que eu vi; pois tudo estava vindo e indo; cada circunstância
individual com respeito à conduta da humanidade que estava sendo vista por mim.
51Naquela
noite eu relembrei meus sonhos anteriores; e então chorei e me afligi, por
causa do que eu tinha visto na visão.
Capítulo 90
1E agora,
meu filho Matusalém, chama para mim todos os teus irmãos, e reúne para mim
todos os filhos de tua mãe; pois uma voz me chama, e o espírito está colocado
sobre mim para que eu possa mostrar-te tudo o que te acontecerá para sempre.
2Então
Matusalém foi, chamou-lhes todos de os seus irmãos, e reuniu seus filhos.
3E
conversando com todos seus filhos na verdade,
4Enoque
disse: Ouve, meu filho, toda palavra
de teu pai, e escuta com honrradez a voz da minha boca; pois eu gostaria de
obter tua atenção, enquanto me dirijo a ti. Meu amado, estejas ligaro à
integridade, e anda nela.
5Não te
aproximes da integridade com um coração duplo; nem te associes a homens com
mente dupla: mas anda, meu filho, em retidão, a qual te conduzurá em bons
caminhos; e seja a verdade a tua companhia.
6Pois eu
sei , que opressão existirá e prevalecerá na terra; que no fim grande punição
na terra acontecerá; e que haverá uma consumação de toda iniquidade, que será
cortada com suas raízes, e toda estrutura que levantou-se passará.
Iniquidade, entretanto, será renovada novamente, e consumida na terra. Todo ato
de crime, e todo ato de opressão e impiedade serão abraçados uma segunda vêz.
7Quando
então a iniquidade, pecado, blafêmia, tirania, e toda má obra, aumentar, e
quando transgreção, impiedade, impureza também aumentar, então sobre eles toda
grande punição será infligida desde o céu.
8O santo
Senhor irá em ira, e sobre eles toda grande punição do céu será infligida.
9O santo
Senhor sairá em ira, e com punição, para que possa executar julgamento sobre a
terra.
10Naqueles
dias opressão será cortada em suas raízes, e iniquidade com fraude será
erradicada, perecendo de sob o céu.
11Todo
lugar de força (128) será rodeado com seus habitantes; com fogo ele
será queimado. Eles serão trazidos de toda parte da terra, e serão lançados num
julgamento de fogo. Eles perecerão em ira, e por um julgamento dominando-os
para sempre.
(128) Todo lugar de força. Ou, "todos os
ídolos das nações" (Knibb, p. 218).
12Retidão
se levantará do descanço; e sabedoria se levantará, e conferida sobre eles.
13Então as
raízes da iniquidade serão cortadas; pecadores perecerão pela espada; e
blasfemadores serão aniquilados em todos os lugares.
14Aqueles
que meditam opressão, e aqueles que blasfemam, pela espada perecerão.
15E agora,
meu filho, eu descreverei e mostrarei a ti o caminho da retidão e o caminho da
opressão.
16Eu
novamente os apontarei para ti, para que possas saber o que está por vir.
17Ouvi
agora, meu filho, e anda no caminho da retidão, mas evita aquele da opressão;
pois todo o que anda no caminho da iniquidade perecerá para sempre.
Capítulo 91
1Aquilo
que foi escrito por Enoque. Ele escreveu toda esta instrução de sabedoria para
todo homem de dignidade, e todo juiz da terra; para todos os meus filhos que
habitarão sobre a terra, e para subsequentes gerações, conduzindo-se elevada e
pacificamente.
2Não
deixes que teu espírito seja afligido por causa dos tempos; pois o santo, o
Grande, prescreveu um período para tudo.
3Deixe que
os homens justos se levantem do sonho, deixe-os levantar, e prossiga no caminho
da retidão, em todos os seus caminhos; e deixa-os avançar em bondade e eterna
clemência. Misericórdia será mostrada aos homens justos; sobre eles serão
conferidos intetridade e poder para sempre. Em bondade e retidão eles
existiráo, andarão em eterna luz; mas pecado perecerá em eterna escuridão, nem
será vista daquele tempo em diante eternamente.
Capítulo 92
1Depois
disto, Enoque começou a falar sobre um livro.
2E Enoque
disse: Concernente aos filhos da retidão, concernente aos eleitos do mundo, e
concernente à semente da retidão e integridade.
3Concernente a estas coisas eu falei, e estas coisas e
explicarei a ti, meu filho: e que sou Enoque. Em consequência
daquilo que me foi mostrado, de minha visão eterna e da voz dos santos anjos (129)
eu tenho adquirido conhecimento; e da mesa do céu eu adquiri entendimento.
(129) Santos anjos. Num texto de Qumran, lê-se
"Guardiões e Santos", denotando claramente Guardiões celestiais que
não cairam com os iníquos (Milik, p. 264). Veja também Dan. 4:13, "um
guardião e um santo desceu do céu"; 4:17, "guardiões, e…
santos."
4Enoque
então começou a falar de um livro, e disse: Eu nasci o sétimo na primeira
semana, enquanto julgamento e retidão esperavam com pasciência.
5Mas
depois de mim, na segunda semana, grande iniquidade se levantou, e fraude
espalhou-se.
6Naquela
semana o fim do primeiro acontecerá, na qual a humanidade será salva. (130)
(130) Humanidade será salva. Or, "o homen
será salvo" (Knibb, p. 224).
7Mas
quando o primeiro é completado, iniquidade crescerá; e durante a segunda
semana ele executará o decreto (131) sobre os pecadores.
(131) O Dilúvio depois do primeiro (no meio do
segundo) Milênio (2500 B.C.).
8Depois
disso, na terceira semana, durante sua conclusão, o homem (132) da
planta dos justos julgamentos será selecionada; e depois dele a Planta (133)
da retidão virá para sempre.
(132) O Rei Davi no fim do terceiro Milenio (1000
B.C.), (133) O Messias no fim do quarto Milenio (4 B.C. to 30 A.D.).
9Subsequentemente,
na quarta semana, durante sua conclusão, a visão dos santos e dos justos será
vista, a ordem de geração após geração tomará lugar, uma habitação será
feita para eles. Então na quinta semana, durante sua conclusão, a casa da
glória e da dominação (134) será erigida para sempre.
(134) O estabelecimento (30 A.D.) e construção da
Igreja através do quinto (e do sexto) Millenio.
10Depois
disso, na sexta semana, todos aqueles que existirem nele serão escurecidos, os
corações de todos eles estarão esquecidos da sabedoria, e nele um Homem (135)
se levantará e virá.
(135) O Messias no fim do sexto Milênio.
11E
durante sua conclusão Ele queirará a casa do domínio com fogo, e toda a raça da
raiz eleita será dispersa. (136)
(136) A destruição de Jerusalém e o desembolso
daqueles que habitam naquela terra no fim do sexto (e no começo do sétimo)
Milênio.
12Depois
disso, na sétima semana, uma geração perversa se levantará; abundantes serão
seus feitos, e todos os seus feitos perversos. Durante sua conclusão, os justos
serão selecionados dentre a eterna semente da justiça eterna; e a eles será
dado o sevenfold da doutrina de sua criação.
13Depois
haverá outra semana, a oitava, (137) da retidão, para a qual será
dada uma espada para executar julgamento e justiça sobre todos os opressores.
(137) O começo do oitavo Milênio.
14Os pecadores
serão entregues nas mãos dos justos, os quais durante sua conclusão adquirirão
habitações para sua retidão; e a casa do grande Rei será estabelecida para
celebrações para sempre. Depois disso, na nona semana, o julmento da retidão
será revelado para todo o mundo.
15Toda
obra de maldade desaparecerá de toda terra; o mundo será marcado para a
destruição; e todos os homens estarão atentos ao caminho da integridade.
16E depois
disso, no sédimo dia da décima semana, haverá um eterno julgamento, que será
executado sobre os Sentinelas; e um eterno céu espaçoso brotará no meio dos
anjos.
17O antigo
céu se apartará e passará; um novo céu aparecerá; e os poderes celestiais
brilharão com esplendor para sempre. Depois, igualmente haverá muitas semanas,
que existirão em extrema bondade e retidão.
18O pecado
nem será nomeado lá para sempre e sempre.
19Quem
haverá lá, de todos os filhos dos homens, capaz de ouvir a voz do Santo sem
emoção?
20Quem
haverá, capaz de pensar seus próprios pensamentos? Quem será capaz de
contemplar toda a obra do céu? Quem, de compreender os feitos do céu?
21Ele
poderá ver sua animação, mas não seu espírito. Ele pode ser capaz de conversar
la respeito dele, mas não de suber a ele. Ele poderá ver todas as
fronteiras destas coisas, e meditar sobare elas; mas ele não pode fazer nada
iguais a elas.
22Qual, de
todos os homens, é capaz de entender a largura e o comprimento da terra?
23Por quem
tem sido visto as dimenções de todas estas coisas? Todo homem que é capaz de
compreender a extenção do céu; qual é a sua elevação, e pelo que ele é apoiado?
24Quais
são os números das estrelas; e onde todas as luminárias ficam no descanso?
Capítulo 93
1E agora
me deixe exortar-te, meu filho, a amar a retidão e a andar nela; pois os
caminhos da retidão são dignos de aceitação; mas os caminhos da iniquidade
repentinamente falharão, e serão diminuídos.
2Aos
homens de note em sua geração os caminhos da opressão e morte são revelados;
mas eles se mantêm longe dele.
3Agora,
também, deixe-me exortar aqueles que são justos, para que não andem nos
caminhos do mal e da opressão, nem nos caminhos da morte. Não se apreximem
deles, para que não pereças, mas; mas deseja,
4E
escolhei para vós mesmos a retidão, e boa vida.
5Andai nos
caminhos da paz, para que vavais, e sejais encontrados dignos. Retenhais minhas
palavras em vossos pensamentos secretos, e não obliterate-os de vossos
corações; pois eu sei que os pecadores aconselham os homens a cometer crime
astuciosamente. Eles não se concontram em todo lugar, nem todo conselho prossui
um pouco deles.
6Ai
daqueles que constroem iniquidade e opressão, e lançam o fundamento da fraude;
pois repentinamente eles são subvertidos, e nunca obtêm paz.
7Ai
daqueles que constroem suas casas de crime; pois de suas próprias fundações
suas casas serão demolidas, e pela espada eles mesmos cairão. Aqueles,
também, que adquirem ouro e prata, justamente e rependinamente perecerão. Ai de
ti, que és rico, pois em tua requeza confiaste; mas seris removidos de tuas
requezas, porque não te lembraste do Altíssimo nos dias de tua prosperidade.
8Tu tens
cometido blasfêmia e iniquidade, e estás destinado ao dia da efusão de sangue,
ao dia da escuridão, e ao dia do grande julgamento.
9Isto eu
declaro a aponto a ti, que aquele que te criou te destruirá.
10Quando
tu caires, ele não te mostrará misericórdia; mas teu Criator se regozijará em
tua destruição.
11Deixem
aqueles, então, que serão retos entre vós naqueles dias, detestem os pecadores,
e os mundanos.
Capítulo 94
1Oh que
meus olhos estejam nublados de água, que eu, para que eu possa chorar sobre ti,
e derramar minhas lágrimas como um rio, e descançar da tristeza do meu coração!
2Quem te
permitiu irar e transgredir? Julgamentote surpreenderá, ó pecadores.
3Os justos
não temerão os iníquos; porque Deus os trará novamente com seu poder, para que
possa vingar-se deles de acordo com seu prazer.
4Ai de vós
que estarão tão presos por execrações, para que não possais ser soltos delas; o
remedio estando longe de ser removido de ti por causa dos teus pecados. Ai de vós
que recompensam vossos vizinhos com o mal; pois sereis recompensados de acordo
com vossas obras.
5Ai de
vós, falsas testemunhas, vós que provocais e agravais a iniquidade; pois
perecereis repentinamente.
6Ai de
vós, pecadores, pois rejeitais os jutsos; pois recebeis ou rejeitareis por
prazer aqueles que cometem iniquidade; e seu jugo prevalecerá sobre vós.
Capítulo 95
1Aguardai
em esperança, vós justos; pois os pecadores perecerão diante de vós, e
exercereis domínio osbre eles, de acordo com vosso prazer.
2No dia
dos sofrimentos dos pecadores vossa descendência será alçada, e elevada como
águias. Vossos ninhos serão mais exaltados do que os da avest; tu subirás, e
entrarás nas cavidades da terra, e fendas das rochas para sempre, como os
conies, da vista dos mundanos;
3Os quais
gemerão sobre vós, e chorarão como as sirenes.
4Tu não
temerás aqueles que te aborrecem; pois a restauração será tua; a esplêndida luz
brilhará ao redor de ti, e a vóz da tranquilidade será ouvida do céu. Ai de
vós, pecadores; pois vossa riqueza vos faz assemelhar aos santos, mas vossos
corações vos reprovam, sabendo que sois pecadores. Vossas palavras
testificarão contra vós, como lembrança do crime.
5Ai de vós
que se alimentam sobre a glória do milho, e bebem da força da mais profunda
fonte, e no orgulho do seu poder pisam nos humildes.
6Ai de vós
que tomam água por deleite; pois repentinamente sereis recompensados,
consumidos, e murchareis, porque esquecestes da fundação da vida.
7Ai de vós
que agem iniquamente, fraudulosamente, e em blasfêmia; lá haverá uma lembrança
contra vós por mal.
8Ai de
vós, poderosos, que com poder ferem a justiça, pois o dia de vossa destruição
virá; emquanto maquele mesmo tempo muitos e bons dias será a porção dos
justos, mesmo mo tempo do vosso julgamento.
Capítulo 96
1Os justos
estão confiantes que os pecadores serão desgraçados, e perecem no dia da
iniquidade.
2/vós
estareis cônscios dele; pois o Altíssimo vos lembrará de vossa destruição, e os
anjos regozijarão sobre ela. O que farão os pecadores? E para onde fugireis no
dia do julgamento, quando ouvireis as palavras da oração dos justos?
3Vós não
sereis iguais àqueles que a esse respeito testemunham contra vós; vós sois
associados a pecadores.
4Naqueles
dias as orações dos justos virá diante do Senhor. Quando o dia do vosso
julgamento chegará; e toda circunstância de vossa iniquidade será relatada
diante do Grande e do Santo.
5Vossas
faces se cobrirão de vergonha; enquanto todo feito, fortalecido pelo crime,
será rejeitado.
6Ai de
vós, pecadores, que no meio do mar, e na terra seca, são aqueles contra quem um
mau testemunho existe. Ai de vós que desperdiçam prata e ouro, não obtidos em
retidão, e dizem: Somos ricos, possuimos abundância, e temos adquirido tudo o
que desejamos.
7Então
faremos tudo o que estivermos dispostos a fazer, pois amontoaremos prata;
nossos celeiros estarão repletos, e os chefes de nossas famílias seráo como
água transbordante.
8Como água
a falsidade passará; pois tua riqueza não será permanente, mas repentinamente
ascenderá de ti, porque toda ela tua a obtiveste iniquamente, e serás entregue
à extrema maldição.
9E agora
eu te juro, crafty, as well as simple ones; para que tu, freqüentemente
contemplando a terra, vós que sois homens vos vestis mais elegantemente que as
mulheres casadas, e ambos, juntos, muito mais do que as solteiras, (138)
em todos os lugares adornando-vos em majestade, em magnificiência,
em autoridade, e em prata: mas ouro, púrpura, honra, e saúde, riqueza, como a
água, fluirá.
(138) Mais elegantemente que as mulheres casadas…
as solteiras. Ou, "mais do que uma mulher e mais colorido (as
vestimentas) que uma moça…" (Knibb, p. 230).
10Erudição,
portanto, e sabedoria, não serão vossas. Assim eles perecerão, junto com suas
riquezas, com toda a sua glória, e com suas honras;
11Enquanto
com desgraça, com matança, e em extrema penúria, seus espíritos serão confiados
à fornalha de fogo.
12Eu jurei
a vós, pecadores, que nem montanha, nem colina foram ou serão serviçais (139)
da mulher.
(139) Serviçal. Literalmente, "um servo".
Talvez os abastecendo com tesouros para ornamentos (Laurence, p. 159).
13Nem
dessa maneira o crime foi enviado a vós sobre a terra, mas os homens de sua
própria cabeça o inventaram; e aqueles que a ele deram eficiência, serão
grandemente execrados.
14Gravidêz
não será previamente infligida à mulher; mas por causa das obras de suas
mãos, elas morrerão sem filhos.
15Eu jurei
a vós, pecadores, pelo Santo e pelo Grande, que todas as vossas más obras serão
divulgados nos céus; e que nenhum de vossos atos opressivos serão escondidos e
secretos.
16Não
penseis em vossas mentes, nem digais em vossos corações, que todo crime não é
manifestado e visto. No céu ele é diariamente escrito diante do Altíssimo. De
agora em diante ele será manifestado; pois todo ato de opressão que vós
cometerdes será será diariamente registrado, até o momento da vossa condenação.
17Ai de
vós, ingênuos, pois perecereis na vossa simplicidade. Ao sábio não ouvireis, e
aquilo que é bom, não obtereis.
18Agora,
portanto, saibais que estais destinados ao dia da destruição; nem a esperança
daqueles pecadores, viverá; mas com o passar do tempo morrereis; pois não
sereis marcados para a redenção;
19Mas são
destinados para o dia do grande julgamento, para o dia de aflição, e a extrema
ognominia de vossas almas.
20Ai de
vós, obstinados de coração, que cometeis crimes, e vos alimentais de sangue. De
onde é que vos alimenteis de coisas boas, bebeis e estais satisfeitos?
Não é porque nosso Senhor, o Altíssimo, tem suprido abundantemente toda boa
coisa sobre a terra? A vós lá não haverá paz.
21Ai de
vós que amam os atos de iniquidade. Por que esperais por aquilo que é bom?
Sabei que sereis entregues nas mãos dos justos; os quais cortarão vossos
pescoços, vos matarão, e não vos mostrarão compaixão.
22Ai de vós
que vos regozijais no sofrimento dos íntegros; pois uma sepultura não será
cavada para vós.
23Ai de
vós que frustrais a palavra dos justos; pois para vós não haverá esperança de
vida.
24Ai de
vós que escreveis palavra de falsidade, e palavra de iniquidade; pois vossas
falsidades eles lembrarão, para que eles possam ouvir e não esquecer folly.
25A eles
não haverá paz; mas eles por certo morrerão repentinamente.
Capítulo 97
1Ai
daqueles que agem impiamente, que louvam e honrram a palavra de falsidade. Vós
tendes sucumbido na perdição; e nunca tendes levado uma vida virtuosa.
2Ai de vós
que mudado as palavras de integridade. Eles transgridem contra o eterno
decreto; (140)
(140) Eles transgridem… o eterno decreto. Ou,
"eles distorcem a lei eterna" (Knibb, p. 232).
3E fazem
com que as cabeças daqueles que não são pecadores sejam pisadas sobre a terra.
4Naqueles
dias vós, justos, terão sido julgados dignos de ter vossas orações elevadas em
lembrança; e as depositarão em testimunho diante dos anjos, para que eles possam
registrar os pecados dos pecadores na presença do Altíssimo.
5Naqueles
dias as nações estarão subvertidas; mas as famílias das nações se levantarão
novamente no dia da perdição.
6Naqueles
dias aquelas que estiverem grávidas sairão, levarão seus filhos, e os
abandonarão. Seus filhos fugirão delas, e enquanto amamentam-nos eles as
esquecerão; eles nunca retornarão a elas, e elas nunca instruirão seus bem
amados.
7Novamente
eu juro a vós, pecadores, que crimes têm sido preparados para o dia de
sangue, que nunca cessam.
8Eles
adorarão às pedras, e ao ouro gravado, à prata, e às imagens de madeira. Eles
adorarão espíritos impuros, demônios, e todo ídolo, nos templos; mas nenhuma
ajuda será obtida por eles. Seus corações se tornarão ímpios por causa de sua
loucura, e seus olhos estarão cegos com superstição mental. (141) Em
seus sonhos visionários eles serão ímpios e supersticiosos, mentindo em todas
as suas ações, e adorando uma pedra. Eles perecerão completamente.
(141) Superstição mental. Literalmente,
"com o temor de seus corações" (Laurence, p. 162).
9Mas
naqueles dias eles serão abençoados, a quem a palavra de sabedoria é entregue;
o qual aponta e procura o caminho do Altíssimo; o qual anda no caminho da
retidção, e não age impiamente com os ímpios.
10Eles
serão salvos.
11Ai de
vós que expandem o crime de vossos vizinhos; pois no inferno sereis mortos.
12Ai de
vós que lançam a fundação do pecado e enganam, e sois amorgos na terra; pois
nela sereis consumidos.
13Ai de
vós que constroem casas pelo labor dos outros, cada parte da qual é construida
com tijolos e com a pedra do crime; Eu digo-vos que não obtereis paz.
14Ai de
vós que desprezais a prorrogação da eterna herança de vossos pais, enquanto
vossas alvas seguem atráz dos ídolos; pois para vós não haverá tranquilidade.
15Ai
daqueles que cometem iniquidade, e dá ajuda à blasfêmia; que matam seus
vizinhos até o dia do grande julgamento; pois vossa glória cairá; malevolência
Ele colocorá em vossos corações, e o espírito de ira vos incitará; para que
cada um de vós peraça pela espada
16Então os
justos e os santos relembrarão vossos crimes.
Capítulo 98
1Naqueles
dias os pais serão derrubados com seus filhos na presença uns dos outros; e os
irmãos com seus irmãos cairão mortos: até que um rio fluirá de seu sangue.
2 Pois um
homem não conterá sua mão de seu filho, nem dos filhos dos seus filhos; sua
misericórdia estará em matá-los.
3O
pecador não conterá sua mão de seu irmão honrado. Desde o nascer do dia até o
por do sol a matança continuará. O cavalo caminhará com dificuldade até à
altura do seu peito, e a carruagem afundará até seu eixo no sangue dos
pecadores.
Capítulo 99
1Naqueles
dias os anjos descerão aos lugares de esconderijo, e reunirão em um lugar todos
os que tem ajudado no crime.
2Naquele dia
o Altíssimo se levantará para executar o grande julgamento sobre todos os
pecadores, e para confiar a guarda de todos os justos e santos aos santos
anjos, para que eles protejam-nos como à menina do olho, até que todo mal e
todo crime seja aniquilado.
3Se os
justos dormirem em segurança, ou não, homens sábios então verdadeiramente
perceberão.
4E os
filhos da terra entenderão toda palavra daquele livro, sabendo que suas
riquezas não posem salvá-los da ruína de seus crimes.
5Ai de
vós, pecadores, quando sereis afligidos por causa dos justos naquele dia da
grande tribulação; sereis queimados no fogo; e recompensados de acordo com
vossas obras.
6Ai de
vós, perverços de coração, que estais cuidando para obter um acurado
conhecimento do mal, e para descobrir terrores. Ninguém vos ajudará.
7Ai de
vós, pecadores; pois com as palavras de vossas bocas, e com a obra de vossas
mãos, tendes agido impiamente; na chama de um fogo ardente sereis queimados.
8E agora
sabei, que os anjos no céu inquirirão pela vossa conduta; do céu, da lua, e das
estrelas, e eles inquirirão a respeito dos vossos pecados; pois sobre a
terra vós exerceitareis jurisdição sobre os justos.
9Cada
nuvem prestará testemunho contra vós, a neve, o orvalho, e a chuva; pois todos
eles vos serão negados, para que não desçam sobre vós, nem se tornem
subservientes aos vossos crimes.
10Agora
então trazei presentes de saldação à chuva; para que, não sendo retida, ela
possa descer sobre vós; e ao orvalho, se ele tiver recebido de vós ouro e
prata. Mas quando a geada, a neve, o frio, todo vento nevado, e cada sofrimento
que pertence a eles, cair sobre vós, naqueles dias sereis totalmente incapazes
de permanecer diante deles.
Capítulo 100
1Considerai
atentamente o céu, todos vós progênie do céu, e todas as obras do Altíssimo;
temei-o, e não vos conduzais pecaminosamente diante dele.
2Se Ele
fechar as janelas do céu, retendo a chuva e o orvalho, para que não desçam
sobre a terra por causa de vós, o que fareis?
3E se Ele
enviar ira sobre vós, e sobre todas as vossas obras, não sereis vós que podeis
suplicar-lhe; vós que pronunciastes contra sua retidão, linguagem orgulhosa e
potente. Para vós não haverá paz.
4Vós não
vedes os comandantes dos navios, como seus barcos são arremessados contra as
ondas, tornados em pedaços pelos ventos, e expostos aos maiores perigos?
5Que eles,
portanto tremam, porque toda sua propriedade está embarcada com eles no oceano;
e que eles reprimam o mal em seus corações, porque ele pode engolí-los, e eles
podem perecer nele?
6Não é todo
o mar, todas as suas águas e todo a sua comoção, obra dele, o Altíssimo; dele
que selou todas as suas extenções, e cingiu-o em todo lado com areia?
7À sua
reprovação, não é ele secado, e alarmado; enquanto todos os seus peixes com
tudo o que está contido nele morre? E vós, pecadore, que estão sobre a terra,
não O temerão? Não é Ele o criador do céu e da terra, e de todas as coisas que
neles estão?
8E quem
deu erudição e sabedoria a tudo o que se move e progride sobre a terra, e e sob
o mar?
9Não ficam
os comandantes do navio aterrorizados no oceano? E não ficarão aterrorizados os
pecadores diante do Altíssimo?
(Capítulo 101 não)
Capítulo 102
1Naqueles
dias, quando Ele lançar a calamidade do fogo sobre vós, para onde fugireis, e
onde estareis a salvo?
2E quando
Ele enviar sua palavra contra vós, não sereis polpados, e aterrorizados?
3Todas as
luminárias estão agitadas com grande temor; e toda a terra é poupada, enquanto
elas tremem, e sofrem ansiedade.
4Todos os
anjos cumprem os mandamentos que receberam dele, e estão desejozos de se
esconder da presença da Sua grande glória; enquanto as crianças da terra estão
alarmadas e angustiadas.
5Mas vós,
pecadores, sereis amaldiçoados para sempre; para vós não haverá paz.
6Não
temai, alma dos justos; mas esperai com paciência pelo dia vossa morte em
retidão. Não vos aflijais porque vossas almas descem em grande sofrimento, com
gemido, lamentação, tristeza, para o receptáculo dos mortos. No tempo da vossa
vida vossos corpos não receberam a recompensa na proporção da vossa bondade,
mas no período da vossa existência os pecadores existiram; no período da
execração e da punição.
7E quando
tu morreres, os pecadores dirão com respeito a ti: Como nós morremos, os justos
morrem. Que proveito têm em suas obras? Eis que, igual a nós, eles expiram em
tristeza e em escuridão. Que vantagem eles têm sobre nós? De hoje em
diante nós somos iguais. O que haverá dentro do seu alcance, e diante de
seus olhos para sempre? Pois eis que eles estão mortos; e nunca verão a luz
novamente. Eu vos digo, pecadores: Vós tendes estado satisfeitos com carne e
bebida, com pilhagem humana e rapina, com pecado, com aquisição de riqueza e
com a visão de bons dias. Não tendes observado os justos, como o seu fim é em
paz? Pois nenhuma opressão é encontrada neles, mesmo no dia da sua morte. Eles
perecem, como se não existissem, enquanto suas almas descem em tristeza ao
receptáculo dos mortos.
Capítulo 103
1Mas agora
Eu juro vós, justos, pela grandeza de seu esplendor e de sua glória; por seu
ilustre reino e por sua majestade, a vós Eu juro, que eu compreendo este
misterio; que Eu leio a tábua do céu, tenho visto o registro dos santos, e
tenho descoberto o que está escrito e impresso concernemte a vós.
2Eu
tenho visto que toda bondade, alegria
e glória têm sido preparada para vós, e tem sido escrito pelos espíritos
daqueles que morrem eminentemente justos e bons. A vós será dado em retorno
pelas vossas aflições; e vossa porção de alegria excederá em muito a
porção dos vivos.
3Os
espíritos dos que morreram em retidão existirão e se regozijarão. Vossos
espíritos exultarão; e vossa lembrança estará diante da face do Poderoso de
geração em geração. Eles então não temerão a desgraça.
4Ai de
vós, pecadores, quando morrerdes em vossos pecados; e aqueles, que são iguais a
vós, dirão com respeito a vós: Abençoados são estes pecadores. Eles viveram
todo o seu período; e agora morrem em alegria e em abundância. Angústia e
matança eles não conheceram enquanto viviam; em honrra eles morrem; nunca em
sua vida o julgamento os surpreendeu.
5Mas, não tem sido mostrado a eles que, quando suas
almas descerem ao receptáculo dos mortos, suas más obras se tornarão seu grande
tormento? Em escuridão, em armadilha, e em chama, que quqimará até o grande
julgamento, seus espíritos entrarão; e o grande julgamento tomará efeito para
sempre e sempre.
6Ai de
vós; pois para vós não haverá paz. Nem podereis dizer aos justos e aos bons que
vivem: Nos dias da nossa aflição nós fomos afligidos; todo tipo de
tristeza nós vimos, e muitas coisas más nós temos sofrido.
7Nossos
espíritos têm sido consumidos e diminuídos.
8Nós temos
perecido; nem tem havido uma possibilidade de ajuda para nós em palavra ou em
obra; nós: não temos encontrado, mas temos sido atormentados e destruídos.
9Nós não
temos esperado viver dia após dia.
10Nós
esperamos certamente, ter sido a cabeça;
11Mas
temos nos tornado a cauda. Nós temos sido afligidos, quando temos nos
esforçados; mas temos sido devorados pelos pecadores e mundanos; seu jugo tem
sido pesado sobre nós.
12Eles tem
exercido domínio sobre nós, a quem eles detestam, e nos aferroam; e aqueles que
nos odeiam tem humilhado nosso pescoço; e eles não têm mostrado compaixão para
conosco.
13Nós
temos desejado escapar deles, para que possamos fugir e descançar; mas não
temos encontrado lugar para onde possamos fugir, e estar seguros deles. Nós
stemos procurado um asiso com os príncipes en nossa angústia, e temos clamado
àqueles que estão nos devorando; mas nosso clamor não tem sido considerado, nem
estão eles dispostos a vouvir nossa vóz;
14Mas
antes, eles ajudam aqueles que saqueiam e nos devoram; aqueles que nos
diminuem, e escondem sua opressão; os quais removem seu jugo de sobre nós, mas
devoram, nos enfraquecem e nos matam; os quais escondem a matança, e não
lembram que tem levantado suas mãos contra nós.
Capítulo 104
1Eu juro a
vós, justos, que no céu os anjos registram vossa bondade diante da glória do
Poderoso.
2Esperai
com pasciente esperança; pois antigamente fostes desgraçados com o mal e com
aflição; mas agora brilhareis como as luminárias do céu. Vós sereis vistos, e
os portões do céu estarão abertos para vós. Vossos clamores têm clamado por
julgamento; e ele tem aparecido a vós; pois um registro de vossos sofrimentos
será requerido dos príncipes, e de todos os que tem ajudado vossos saqueadores.
3Esperai
com paciente esperança; não renuncieis de vossa confiança; pois grande alegria
será a vossa; como aquela dos anjos no céu. Conduze-vos como podeis, still não
estareis escondidos no dia do grande julgamento. Não sereis como os pecadores;
e a eterna condenação estará longe de vós, enquanto o mundo existir.
4Então não
temais, justos, quando virdes os pecadores florescendo e prósperos em seus
caminhos.
5Não vos
associeis a eles; mas mantende-vos distante de sua opressão; estejai associados
às hostes do céu. Vós, pecadores, dizeis: Todas as nossas transgreções não
serão tomadas em conta, e recordadas. Mas todas as vossas transgreções serão
recordadas diariamente.
6E está
asseguardo por mim, que luz e escuridão, dia e noite, verão todas as vossas
transgreções. Não sejais ímpios em nossos pensamentos; não mintais; não rendei
a palavra de honestidade; não mintais contra a palavra do Santo e Poderoso; não
glorificai vossos ídolos; pois todas as vossas mentiras e toda vossa impiedade
não é para retidão, mas para crime.
7Agora eu
aponto um mistério: Muitos pecadores se voltarão e transgredirão contra a
palavra de honestidade.
8Eles
falarão coisas más; eles pronunciarão falcidade; executarão grandes
empreendimentos; (142) e comporão livros em suas próprias palavras.
Mas quando eles escreverem todas as minhas palavras corretamente em suas
próprias linguagens,
(142) Executarão grandes empreendimentos.
Literalmente, "criarão uma grande criação" (Laurence, p. 173).
9Eles não
os mudarão ou os diminuirão; mas os escreverão todos corretamente; tudo o que
desde o princípio eu tenho pronunciado concernente a eles. (143)
(143) A despeito do mandamente de Enoque, seu livro
foi muito certamente mudado e diminuído pelos últimos editores, embora estes
fragmentos dele tenham sobrevivido.
10Outro
mistério também eu aponto. Aos justos e aos sábios haverá livros de alegria de
integridade e de grande sabedoria. A eles livros serão dados, nos quais eles
acreditarão;
11E nos
quais eles se regozijarão. E todos os justos serão recomprensados, os quais
deles adquirirão conhecimento de todo caminho elevado.
Capítulo 104A
1Naqueles
dias, diz o Senhor, eles chamarão aos filhos da terra, e os farão ouvir a sua
sabedoria,lhes mostrarão que eles são seus líderes;
2E que
remuneração tomará lugar sobre toda a terra; pois Eu e meu Filho para
sempre manteremos comunhão com eles nos caminhos da retidão, enquanto eles
estiverem em vida. A paz será deles. Regozijai, filhos da integridade, em
verdade.
Capítulo 105
1Depois de
um tempo, meu filho Matusalém tomou uma esposa para seu filho Lameque.
2Ela ficou
grávida dele, e deu um filho, a carne do qual era tão branca quanto a neve, e
vermelho como uma rosa; o cabelo de sua cabeça era branco como o
algodão,e longo; e cujos olhos eram belos. Quando ele os abriu, ele
iluminou toda a casa, como o sól; toda a casa abundou de luz.
3E quando
ele foi tirado da mão da parteira, Lameque seu pai ficou araid dele; e correndo
flying away veio ao seu próprio pai Matusalém e disse: Eu gerei um filho,
diferente dos outros filhos. Ele não é humano; mas, assemelhando-se à
geração dos anjos do céu, é de uma natureza diferente dos nossos, sendo
completamente diferente de nós.
4Seus
olhos são brilhantes como os raios do sól; seu semblante é glorioso, e
ele parece como se não pertencesse a mim, mas aos anjos.
5Eu estou
temeroso de que algo miraculoso deva acontecer na terra nestes dias.
6E agora
meu pai, deixa-me pedir e requerer de ti ir ao nosso progenitor Enoque, e
aprender dele a verdade; pois sua residência é com os anjos.
7Quando
Matusalém ouviu as palavras de seu filho, e veio a mim nas extremidades da
terra; pois ele estava informado de que eu estava lá: e ele chorou.
8Eu ouví
sua vóz, e vui a ele dizendo: Vêde, eu estou aqui, meu filho; já que tu
vieste a mim.
9Ele
respondeu e disse: Por causa de um grande evento eu venho a ti; e por causa de
uma visão difícil de ser compreendida eu me aproximei de ti.
10E agora,
meu pai, ouví-me; pois ao meu filho Lameque um filho nasceu, o qual não se
parece com ele; e cuja natureza não é igual à natureza do homem. Sua cor é mais
branca que a neve; ele é mais vermelho que a rosa; o cabelo de sua cabeça é
mais branco que a lã; seus olhos são iguais aos raios do sól; e quando ele
abriu-os ele iluminou toda a casa.
11Quando
ele foi tomado ma mão da parteira,
12Seu pai
Lameque temeu, e fugiu para mim, não acreditando que a criança pertencesse
a ele, mas que ele assemelha-se aos anjos do céu. E eis que eu vim a ti para
que possas me apontar a verdade.
13Então
eu, Enoque, respondi e disse: O Senhor efetuará uma nova coisa sobre a terra.
Isto eu tenho explicado, e visto numa visão. Eu tenho mostrado a ti que nas
gerações de Jared meu pai, aqueles que estavam no céu desconsideraram a palavra
do Senhor. Eis que eles cometeram crimes; deixaram de lado sua classe, e
misturaram-se com mulheres. Com elas também eles transgrediram; casaram-se com
elas e geraram filhos. (144)
(144) Depois deste vercículo, um papiro grego
acrescenta: "os quais não são iguais aos seres espirituais, mas criaturas
de carne" (Milik, p. 210).
14Uma
grande destruição, portanto virá sobre toda a terra; um dilúvio, uma grande
destruição, tomará lugar em um ano.
15Esta
criança que nasceu ao teu filho sobreviverá na terra, e seus tres filhos
serão salvos com ele. Enquanto toda a humanidade que está na terra morrerá, ele
estará a salvo.
16E sua
posteridade procriará na terra os gigantes, não espirituais, mas carnais. Sobre
a terra uma grande punição será infligida, e ela será lavada de toda corrupção.
Agora, portanto, informa ao teu filho Lameque que aquele que é nascido é seu
filho na verdade; e seu nome será chamado Noé, pois ele será um sobrevivente.
Ele e seus filhos serão salvos da corrupção que tomará lugar no mundo; de todo
o pecado e de toda a iniquidade que consumirá a terra em seus dias. Depois
disso haverá uma impiedade maior do que aquela que antes havia se consumado na
terra; pois eu estou familiarizado com santos mistérios, que o próprio Senhor
descobriu e explicou a mim; e os quais eu li nas tábuas do céu.
17Nelas eu
vi escrito, que geração após geração transgredirá, até que, até que uma raça de
justo se levantará; até que transgração e crime desapareçam da face da terra;
até que toda bodade venha sobre ela.
18E agora,
meu filho, vai dizer ao teu filho Lameque;
19Que a
criança que é nascida é na verdade seu filho; e que não há decepção.
20Quando
Matusalém ouviu as palavras de seu pai Enoque, o quel lhe havia mostrado toda
coisa secreta, ele retornou com entendimento, e chamou o nome da criança Noé; porque
ele consolou a terra por causa de toda sua destruição.
21Outro
livro, que Enoque escreveu para seu filho Matusalém, e para aqueles que deviam
vir depois dele, e preservar sua pureza de conduta nos últimos dias. Tu, que
tens trabalhado, esperará naqueles dias, até que os que praticam o mal sejam
consumidos, e o poder do culpado seja aniquilado. Espera, até que passe o
pecado; pois seus nomes serão apagados dos livros santos; sua semente seja
destruida, e seus espíritos mortos. Eles clamarão e lamentarão na vastidão
invisível, e no fogo sem fundo eles queimarão. (145) Alí eu percebi,
como se fosse uma nuvem através da quel não se podia ver; pois das profundezas
dela eum fui incapaz de olhar para cima. Eu vi também uma chama de fogo ardente
brilhante, e como se fossem montanhas brilhantes passando ao redor, e agitadas
de lado a lado.
(145) No fogo sem fundo eles queimarão.
Literalmente "no fogo eles queimarão, onde alí não é terra"
(Laurence, p. 178).
22Então eu
inquiri de um santo anjo que estava comigo e disse: o que é esse esplêndido objeto?
Pois não é ceu, mas só uma chama de fogo que queima; e nela há o
clamor de exclamação, de ai, e de grande sofrimento.
23Ele
disse: Alí, àquele lugar que tu viste, serão confiados os espíritos dos
pecadores e blasfemadores; daqueles que paraticam o mal, e perverterão tudo o
que Deus disse pela boca dos profetas; tudo o que eles deviam fazer. Pois com
respeito a estas coisas ali haverá registros e serão impressos no céu, pára que
os anjos possam lê-las e saber o que acontecerá aos pecadores e aos espíritos
dos humikdes; àqueles que sofreram em seus corpos, mas têm sido recompensados
por Deus; os quais têm sido injuriosamente tratados pelos homens iníquos; os
quais têm amado a Deus, que não tem acumulado nem ouro nem prata, nem qualquer
coisa no mundo, mas deram seus corpos ao tormento;
24A estes
que no período de seu nascimento não tem estado cobiçosos de riquezas terrenas;
mas tem se resguardado como um alento que passa.
25Tal tem
sido sua conduta; em muito o Senhor os tem provado; e seus espíritos têm sido
encontrados puros, para que eles possam abençoar Seu nome. Todas as suas
bênçãos eu tenho relatado num livro; e Ele os tem recompensado; pois eles têm
sido encontrados a amar o céu com uma eterna aspiração. Deus tem dito:
Enquanto eles têm sido pisados por homens iníquos, eles têm ouvido deles
insultos e blasfêmias; e tem sido ignominiosamente tratados, enquento eles me
abençoam. E agora eu chamarei os espíritos do bem da geração da luz, e mudarei
aqueles que nasceram em escuridão; os quais não tem tido seus corpos
recompensados em glória, como sua fé possa ter merecido.
26Eu os
trarei para a esplêndida luz daqueles que amam meu santo nome: e Eu colocarei
cada um deles em um trono de glória, da glória peculiarmente sua, e eles
descançarão durande períodos inumeráveis. Retos são os julgamentos de Deus;
27Pois ao
fiél ele dará fé nas habitações dos justos. Eles verão aqueles que tem nascido
na escuridão, para a escuridão serão lançados; enquanto que os justos
descançarão. Os pecadores clamarão, vendo-os, enquanto eles existem em
esplendor e prosseguem em direção dos dias e períodos a eles prescritos.
FIM
(Tradução livre para a língua portuguesa por Elson C. Ferreira, Curitiba/Brasil, 2003)