domingo, 22 de setembro de 2013
Rachel comenta sobre polêmica em culto de Marco Feliciano
ESSA MULHER TEM MAIS CORAGEM DO QUE MUITOS CUECAS(EMBUSTEIROS) DE PLANTÃO... E GANHOU O TOTAL RESPEITO DO SELVAGEM DAS CAVERNAS.
FORÇA E HONRA ,GUERREIRA!!!
sábado, 14 de setembro de 2013
SBT Jornalismo - Exclusivo: Comando da PM de São Paulo vai recolher 98 mil armas
SBT Jornalismo - Exclusivo: Comando da PM de São Paulo vai recolher 98 mil armas
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/34947/Exclusivo-Comando-da-PM-de-Sao-Paulo-vai-recolher-98-mil-armas.html#.UjR2WMasg42
A medida foi tomada depois que diversos policiais ficaram feridos com armas que dispararam sozinhas. A suspeita é que elas tenham vindo com defeito de fabricação. Técnicos da empresa Taurus, que fabricou as pistolas ponto quarenta séries 640 e 24/7, vão participar da revisão do armamento. Os detalhes na reportagem de João Fernandes.
FONTE; SBT
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/34947/Exclusivo-Comando-da-PM-de-Sao-Paulo-vai-recolher-98-mil-armas.html#.UjR2WMasg42
A medida foi tomada depois que diversos policiais ficaram feridos com armas que dispararam sozinhas. A suspeita é que elas tenham vindo com defeito de fabricação. Técnicos da empresa Taurus, que fabricou as pistolas ponto quarenta séries 640 e 24/7, vão participar da revisão do armamento. Os detalhes na reportagem de João Fernandes.
FONTE; SBT
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
ALGUÉM SABE DIZER POR QUE ISSO JAMAIS IRÁ ACONTECER NO BRASIL?
Estupro-coletivo em Nova Déli: quatro homens condenados à morte
Família da vítima diz que "esta é a verdadeira justiça", como os quatro homens condenados por gangues estupro e assassinato de 23-year-old receber sentença de morte
Veja no link
Quatro homens condenados pelo estupro-coletivo e assassinato de uma fisioterapeuta de 23 anos de idade, em Nova Déli no ano passado, foram condenados à morte na sexta-feira após as chamadas públicas para eles os homens sejam enforcados.
Bus limpo Akshay Thakur, instrutor de ginástica Vinay Sharma, fruta-seller Pawan Gupta e desempregados Mukesh Singh foram condenados no início desta semana de estupro, sexo antinatural, assassinato, conspiração e destruição de provas. Eles negaram as acusações contra eles.
A sentença foi proferida em 14:30 por Yogesh Khanna, o juiz que ouviu o caso de mais de sete meses no tribunal distrital de Saket, no sul da cidade. Khanna descreveu o ataque, que ocorreu em um ônibus em movimento em ruas movimentadas da capital, em um domingo à noite em dezembro, como tendo "sido cometido de forma extremamente brutal, grotesco, diabólico, revoltante e, portanto, covarde", que "chocou a consciência coletiva ".
Autoridades disseram que três dos quatro homens haviam dividido a soluçar no carro da polícia levá-los de volta para a prisão de alta segurança onde foram realizadas desde que foi preso dentro de uma semana do crime.
"Esta é a verdadeira justiça para a minha irmã", Gaurav, o irmão da vítima, disse ao Guardian. A família, segundo ele, foram "muito feliz".Sua mãe abraçou altos oficiais que investigam no tribunal e lhes agradeceu. O pai do amigo masculino da vítima, que estava com ela durante o ataque e gravemente ferido, saudou a sentença. "Meu respeito pelo judiciário indiano subiu múltiplas. Foi a morte que merecia e morte eles tem", Bhanu Pratap Pandey disse.
Mas Ashwini Malhotra, 56, disse que "ainda não se sente seguro o envio [suas] filhas para fora em Delhi estradas". Ele disse ao Guardian: "Muito ainda precisa ser feito para fazer as mulheres se sentem seguros na cidade um enforcamento público teria sido ótimo.".
Muitas pessoas na Índia também expressou alívio que o sistema de justiça criminal da Índia, apesar de suas muitas fraquezas, havia, pelo menos, funcionou neste caso. "Finalmente, podemos dizer obras judiciário indiano", disse Malhotra, de 56 anos, fora do tribunal onde uma multidão aplaudiu quando o veredicto foi anunciado.
Jornais antes da sentença informou que houve uma "forte razão para [a] pena de morte" e, geralmente, argumentativos debates televisivos do país têm se esforçado para superar a unanimidade de opiniões sobre o assunto. Sushil Kumar Shinde, o ministro do Interior indiano, tomou o passo incomum no início desta semana de dizer a jornalistas que uma sentença de morte foi assegurado - uma indicação, observadores sugeriram, de preocupação do governo sobre a raiva pública no tratamento do caso das autoridades. O Partido do Congresso tem sido fortemente criticado por sua resposta lenta e insensível após o crime.
"Havia uma atmosfera no país depois deste incidente ... nós esperávamos tal punição", Shinde disse na sexta-feira .
A sentença vai agora ser encaminhado automaticamente para um banco alta corte de dois juízes que vão considerar a sentença e qualquer recurso. Se confirmada, um recurso para o Supremo Tribunal também é possível, assim também é o perdão do presidente indiano, mas esse processo provavelmente levará vários anos.
Uma vez que o julgamento dos cinco atacantes começaram em fevereiro, um réu, Ram Singh, se enforcou na prisão de março . O mais novo entre os supostos agressores, que tinha 17 anos na época do ataque, foi julgado separadamente e no mês passado condenado a três anos em uma casa de reforma juvenil. Embora esta seja a pena máxima possível sob a lei indiana , a família da vítima se comprometeram a campanha para uma sentença mais longa.
A acusação baseou-se em depoimento de 85 testemunhas, uma declaração dada pela vítima antes de morrer, amostras de DNA, arcada dentária de marcas de mordidas no corpo da vítima, que combinava com os dentes de alguns dos homens e as provas de seu amigo masculino.
Os dois foram atacados depois de embarcar no ônibus a caminho de casa a partir de um filme à noite em um shopping de luxo e, eventualmente, despejado em um acostamento na estrada nos arredores de Delhi. A mulher, cuja identidade é protegida por lei indiana, sofreu ferimentos internos de repetidas penetrações com uma barra de ferro e morreu duas semanas depois, em um hospital de Cingapura.Suas cinzas foram espalhadas no rio Ganges perto de sua aldeia ancestral na Índia rural.
Leis indianas sobre agressão sexual e assédio foram reforçadas na sequência do incidente, mas sérias reformas institucionais levará muito mais tempo, ativistas dos direitos das mulheres dizem.
Kavita Krishnan da Associação All India Progressive das mulheres disse: "Este não é um momento de comemoração, embora a raiva eo sentimento de vingança são compreensíveis É um momento para lembrar a vítima e todas as outras vítimas que não receberam justiça.".Houve 1.098 casos de estupro relatados em Delhi, nos primeiros oito meses deste ano, mais que o dobro no mesmo período do ano passado, segundo dados da polícia.
TRADUÇAO DO GOOGLE
ACHO QUE TODOS SABEM QUE AQUI NO NOSSO PAÍS, JAMAIS IMPLANTARIAM ALGO ASSIM...
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Russia avisa aos EUA que usará armas nucleares em caso de invasão a Síria ou Irã (ALERT: Russia Warns Of Nuclear Attack Against U.S.A.)
É...AGORA O OBAMA VAI COLOCAR O RABO ENTRE AS PERNAS E MURCHAR AS ORELHAS.
Flotilha russa aproxima-se do litoral sírio, em apoio às forças de Bashar Al Assad
Flotilha russa aproxima-se do litoral sírio, em apoio às forças de Bashar Al Assad
Um memorando classificado como urgente, segundo fontes militares russas, foi expedido pelo escritório do presidente Vladmir Putin, nesta quarta-feira, e ordena um ataque massivo da Rússia contra a Arábia Saudita caso as forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês) ataquem a Síria. A informação, não foi confirmada oficialmente pelo governo russo, conteria instruções semelhantes a uma ordem de guerra, expedida há cerca de um mês por Riad, na qual o governo muçulmano teria declarado que, caso a Rússia não aceitasse a derrota de Bashar Al Assad, os sauditas iriam arregimentar militantes na Chechênia para “aterrorizar” os XXII Jogos Olímpicos de Inverno que a Rússia realizará na cidade de Sóchi.
Fontes militares russas também informaram, nesta manhã, que uma flotilha, liderada pelo contra-torpedeiro Almirante Chabanenko, aproxima-se do porto sírio de Tartús. Segundo informes lidos pela rádio militar israelense Debka, desde o último sábado o exército russo está em estado de alerta frente a um possível ataque dos EUA, Grã-Bretanha e França contra a Síria. Segundo a agência russa de notícias RNA, além da Rússia, outros países aliados dos sírios recusam-se a colaborar com os planos bélicos do Ocidente.
Em Nova York, nesta tarde, ocorria uma reunião fechada dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, Reino Unido, China, França e EUA) sobre a situação na Síria. A reunião foi convocada por iniciativa dos Estados Unidos. Sabe-se também que a lista de participantes ainda poderá ser expandida nas próximas horas e o centro da discussão é um projeto de resolução britânico sobre o possível uso da força contra Damasco. Mais cedo, o vice-ministro do Exterior russo, Guennadi Gatilov, declarou que, se qualquer país usar a força contra a Síria, contornando o Conselho de Segurança da ONU, isso poderá ser considerado como uma flagrante violação do direito internacional.
‘Passeio no inferno’
Mas o possível bombardeio dos EUA e demais potências ocidentais, que poderá ocorrer dentro de mais algumas horas, não será uma atividade turística no Oriente Médio. Ao contrário do que ocorreu com Gaddafi, na Líbia, o governo de Damasco não está isolado. Potências nucleares como Rússia e China podem transformar a ação bélica norte-americana em “um passeio no inferno”, segundo aquelas fontes militares russas. Na ONU, ambas as nações asiáticas já vetaram qualquer ataque ou manobra militar contra os sírios. Depois, o Irã, maior potência militar do Oriente Médio, com um exército regular de dois milhões de militares efetivos e mais um milhão de guerreiros muçulmanos mobilizados, fundamenta sua sobrevivência regional na existência do regime de Damasco.
Em terceiro lugar, ainda segundo a RNA, Israel, o terceiro braço da Otan na região, encontra-se cercado por forças do Hezbolah, aliados de Síria e Irã, por um lado, e por mísseis e forças em terra do Hamas, na Faixa de Gaza; além do exército sírio, com aviões e mísseis de médio alcance. Mesmo o Iraque, com um governo xiita, é aliado preferencial do Irã e já negou seu espaço aéreo a qualquer incursão militar contra a Síria.
“Em quarto lugar, qualquer intervenção militar estrangeira na Síria desataria uma ação dos curdos contra a Turquia, aliado das forças ocidentais”, segue a agência russa de notícias, em análise divulgada nesta quarta-feira. E, por último, o Egito, hoje controlado por militares aliados dos EUA e Israel, poderá mergulhar em uma divisão anárquica, protagonizada por diferentes grupos islâmicos fundamentalistas, ainda dispersos por uma coalizão de forças que mantém o país unificado. Ao menor sinal de distúrbios na Síria, o Irã também poderá bloquear o Estreito de Ormuz, por onde escoam cerca de 40% de todo o petróleo consumido nos EUA e Europa.
Provas em contrário
Ao contrário do que afirmam a Casa Branca, em Washington, e o número 10 da Downing Street, em Londres, não há provas contundentes de que a ordem para o ataque com armas químicas à região ocupada por rebeldes, na Síria, tenha partido de Damasco. Nesta quarta-feira, segundo o especialista militar Joseph Watson, do Infowar, um sítio na internet especializado em estratégias militares, o panorama ficou ainda mais embaçado com o vazamento de um telefonema interceptado pela inteligência israelense. Segundo o serviço de inteligência de Jerusalém, a ordem para um ataque com armamento químico não teria partido do Ministério da Defesa de Assad, pois o ministro Moshe Ya’alon, em pessoa, teria telefonado, em pânico, para a unidade de armas químicas do exército sírio em busca de notícias sobre o uso de gás de nervos, em uma ação que teria matado cerca de mil pessoas, apenas uma hora depois de veiculada a notícia pelas agências internacionais.
“Por que o ministro sírio da Defesa faria um telefonema desesperado, no qual ‘exigia respostas imediatas’ para o ataque com armas químicas se fosse ele quem o ordenou”, questiona o informe da inteligência de Israel, publicado no Infowar. “O fato de que o alto comando do governo sírio aparentemente não sabia do ataque sugere, fortemente, que eles não deram a ordem para tanto, em um cenário no qual a liberação do agente químico teria sido realizado pelos próprios rebeldes ou por ‘oficiais sírios que agiram por conta própria, acima das ordens de seus superiores”, acrescentou o especialista do site Foreign Policy Noah Shachtman.
Um oficial de inteligência dos Estados Unidos também disse ao Foreign Policy que todos no Pentágono estão querendo, até agora, entender exatamente o que houve mas, seja lá quem ordenou o ataque, “fez uma coisa realmente estúpida”. Se, mesmo sem saber exatamente o que houve de verdade, porque o ataque aconteceu e quem o ordenou, sem que os técnicos das Nações Unidas investiguem o incidente, os EUA lançarem um ataque de mísseis contra a Síria, “potencialmente inflamará toda a região”, acrescenta Shachtman.
Para deixar a situação ainda mais confusa, há evidência prévias que sugerem a participação de rebeldes, com o apoio norte-americano, no preparo e uso de armas químicas em numerosas ocasiões, completamente esquecidas devido ao rumo dos acontecimentos. Na última vez que a ONU investigou evidências de uso de armas químicas na Síria, os inspetores concluíram que parecia obra dos rebeldes e não das forças regulares do regime de Assad.
“Em adendo, conversas telefônicas vazadas entre integrantes do (exército rebelde) Free Syrian Army revelaram detalhes de um plano para a liberação de armas químicas em um ataque capaz de impactar uma área de cerca de um quilômetro”, acrescenta o Infowar.
O vice-chanceler sírio, Faisal Maqdad, também disse, nesta quarta-feira, que Estados Unidos, Grã-Bretanha e França ajudaram “terroristas” a usar armas químicas na Síria, e que os mesmos grupos vão em breve atacar a Europa com essas armas. Falando a repórteres do lado de fora do hotel Four Seasons em Damasco, Maqdad disse que apresentou provas aos inspetores de armas químicas da ONU de que “grupos terroristas armados” usaram gás sarin em todos os locais dos supostos ataques.
– Nós repetimos que grupos terroristas são aqueles que usaram (armas químicas) com a ajuda dos Estados Unidos, Reino Unido e França, e isso tem que parar. Isso significa que essas armas químicas serão usadas em breve pelos mesmos grupos contra o povo da Europa – acrescentou.
Ainda assim, os navios da Marinha de Guerra dos EUA e da Frota Real do Reino Unido que estão no leste do Mediterrâneo, possivelmente, efetuarão um ataque aéreo contra alvos na Síria já na noite de quinta para sexta-feira, logo depois da votação no parlamento britânico em apoio da operação militar contra o regime sírio, informa a imprensa e televisão norte-americanas. Pressupõe-se que o ataque pode durar várias horas, entre objetivos principais citam unidades do Exército da Síria que podem potencialmente usar armas químicas, bem como os Estados-Maiores, centros de comunicação e complexos de lançamento de mísseis, afirma a mídia, se referindo a uma fonte anônima no Pentágono.
Flotilha russa aproxima-se do litoral sírio, em apoio às forças de Bashar Al Assad
Um memorando classificado como urgente, segundo fontes militares russas, foi expedido pelo escritório do presidente Vladmir Putin, nesta quarta-feira, e ordena um ataque massivo da Rússia contra a Arábia Saudita caso as forças da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan, na sigla em inglês) ataquem a Síria. A informação, não foi confirmada oficialmente pelo governo russo, conteria instruções semelhantes a uma ordem de guerra, expedida há cerca de um mês por Riad, na qual o governo muçulmano teria declarado que, caso a Rússia não aceitasse a derrota de Bashar Al Assad, os sauditas iriam arregimentar militantes na Chechênia para “aterrorizar” os XXII Jogos Olímpicos de Inverno que a Rússia realizará na cidade de Sóchi.
Fontes militares russas também informaram, nesta manhã, que uma flotilha, liderada pelo contra-torpedeiro Almirante Chabanenko, aproxima-se do porto sírio de Tartús. Segundo informes lidos pela rádio militar israelense Debka, desde o último sábado o exército russo está em estado de alerta frente a um possível ataque dos EUA, Grã-Bretanha e França contra a Síria. Segundo a agência russa de notícias RNA, além da Rússia, outros países aliados dos sírios recusam-se a colaborar com os planos bélicos do Ocidente.
Em Nova York, nesta tarde, ocorria uma reunião fechada dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Rússia, Reino Unido, China, França e EUA) sobre a situação na Síria. A reunião foi convocada por iniciativa dos Estados Unidos. Sabe-se também que a lista de participantes ainda poderá ser expandida nas próximas horas e o centro da discussão é um projeto de resolução britânico sobre o possível uso da força contra Damasco. Mais cedo, o vice-ministro do Exterior russo, Guennadi Gatilov, declarou que, se qualquer país usar a força contra a Síria, contornando o Conselho de Segurança da ONU, isso poderá ser considerado como uma flagrante violação do direito internacional.
‘Passeio no inferno’
Mas o possível bombardeio dos EUA e demais potências ocidentais, que poderá ocorrer dentro de mais algumas horas, não será uma atividade turística no Oriente Médio. Ao contrário do que ocorreu com Gaddafi, na Líbia, o governo de Damasco não está isolado. Potências nucleares como Rússia e China podem transformar a ação bélica norte-americana em “um passeio no inferno”, segundo aquelas fontes militares russas. Na ONU, ambas as nações asiáticas já vetaram qualquer ataque ou manobra militar contra os sírios. Depois, o Irã, maior potência militar do Oriente Médio, com um exército regular de dois milhões de militares efetivos e mais um milhão de guerreiros muçulmanos mobilizados, fundamenta sua sobrevivência regional na existência do regime de Damasco.
Em terceiro lugar, ainda segundo a RNA, Israel, o terceiro braço da Otan na região, encontra-se cercado por forças do Hezbolah, aliados de Síria e Irã, por um lado, e por mísseis e forças em terra do Hamas, na Faixa de Gaza; além do exército sírio, com aviões e mísseis de médio alcance. Mesmo o Iraque, com um governo xiita, é aliado preferencial do Irã e já negou seu espaço aéreo a qualquer incursão militar contra a Síria.
“Em quarto lugar, qualquer intervenção militar estrangeira na Síria desataria uma ação dos curdos contra a Turquia, aliado das forças ocidentais”, segue a agência russa de notícias, em análise divulgada nesta quarta-feira. E, por último, o Egito, hoje controlado por militares aliados dos EUA e Israel, poderá mergulhar em uma divisão anárquica, protagonizada por diferentes grupos islâmicos fundamentalistas, ainda dispersos por uma coalizão de forças que mantém o país unificado. Ao menor sinal de distúrbios na Síria, o Irã também poderá bloquear o Estreito de Ormuz, por onde escoam cerca de 40% de todo o petróleo consumido nos EUA e Europa.
Provas em contrário
Ao contrário do que afirmam a Casa Branca, em Washington, e o número 10 da Downing Street, em Londres, não há provas contundentes de que a ordem para o ataque com armas químicas à região ocupada por rebeldes, na Síria, tenha partido de Damasco. Nesta quarta-feira, segundo o especialista militar Joseph Watson, do Infowar, um sítio na internet especializado em estratégias militares, o panorama ficou ainda mais embaçado com o vazamento de um telefonema interceptado pela inteligência israelense. Segundo o serviço de inteligência de Jerusalém, a ordem para um ataque com armamento químico não teria partido do Ministério da Defesa de Assad, pois o ministro Moshe Ya’alon, em pessoa, teria telefonado, em pânico, para a unidade de armas químicas do exército sírio em busca de notícias sobre o uso de gás de nervos, em uma ação que teria matado cerca de mil pessoas, apenas uma hora depois de veiculada a notícia pelas agências internacionais.
“Por que o ministro sírio da Defesa faria um telefonema desesperado, no qual ‘exigia respostas imediatas’ para o ataque com armas químicas se fosse ele quem o ordenou”, questiona o informe da inteligência de Israel, publicado no Infowar. “O fato de que o alto comando do governo sírio aparentemente não sabia do ataque sugere, fortemente, que eles não deram a ordem para tanto, em um cenário no qual a liberação do agente químico teria sido realizado pelos próprios rebeldes ou por ‘oficiais sírios que agiram por conta própria, acima das ordens de seus superiores”, acrescentou o especialista do site Foreign Policy Noah Shachtman.
Um oficial de inteligência dos Estados Unidos também disse ao Foreign Policy que todos no Pentágono estão querendo, até agora, entender exatamente o que houve mas, seja lá quem ordenou o ataque, “fez uma coisa realmente estúpida”. Se, mesmo sem saber exatamente o que houve de verdade, porque o ataque aconteceu e quem o ordenou, sem que os técnicos das Nações Unidas investiguem o incidente, os EUA lançarem um ataque de mísseis contra a Síria, “potencialmente inflamará toda a região”, acrescenta Shachtman.
Para deixar a situação ainda mais confusa, há evidência prévias que sugerem a participação de rebeldes, com o apoio norte-americano, no preparo e uso de armas químicas em numerosas ocasiões, completamente esquecidas devido ao rumo dos acontecimentos. Na última vez que a ONU investigou evidências de uso de armas químicas na Síria, os inspetores concluíram que parecia obra dos rebeldes e não das forças regulares do regime de Assad.
“Em adendo, conversas telefônicas vazadas entre integrantes do (exército rebelde) Free Syrian Army revelaram detalhes de um plano para a liberação de armas químicas em um ataque capaz de impactar uma área de cerca de um quilômetro”, acrescenta o Infowar.
O vice-chanceler sírio, Faisal Maqdad, também disse, nesta quarta-feira, que Estados Unidos, Grã-Bretanha e França ajudaram “terroristas” a usar armas químicas na Síria, e que os mesmos grupos vão em breve atacar a Europa com essas armas. Falando a repórteres do lado de fora do hotel Four Seasons em Damasco, Maqdad disse que apresentou provas aos inspetores de armas químicas da ONU de que “grupos terroristas armados” usaram gás sarin em todos os locais dos supostos ataques.
– Nós repetimos que grupos terroristas são aqueles que usaram (armas químicas) com a ajuda dos Estados Unidos, Reino Unido e França, e isso tem que parar. Isso significa que essas armas químicas serão usadas em breve pelos mesmos grupos contra o povo da Europa – acrescentou.
Ainda assim, os navios da Marinha de Guerra dos EUA e da Frota Real do Reino Unido que estão no leste do Mediterrâneo, possivelmente, efetuarão um ataque aéreo contra alvos na Síria já na noite de quinta para sexta-feira, logo depois da votação no parlamento britânico em apoio da operação militar contra o regime sírio, informa a imprensa e televisão norte-americanas. Pressupõe-se que o ataque pode durar várias horas, entre objetivos principais citam unidades do Exército da Síria que podem potencialmente usar armas químicas, bem como os Estados-Maiores, centros de comunicação e complexos de lançamento de mísseis, afirma a mídia, se referindo a uma fonte anônima no Pentágono.
FONTE; REDE ESGOTO
Assinar:
Postagens (Atom)