quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SINTOMA DE PSICOPATIA no PÂNICO NA TV


Pânico na TV nunca foi um programa humorístico. Se, em alguns mal-humorados, causa gargalhadas histéricas e risadas nervosas, isso só reforça a impressão: aquilo é uma antessala de hospital psiquiátrico.
Sociopatas sempre existiram, mas se tornaram comuns nesta sociedade doente em que vivemos. Por que não teriam um horário na TV só para eles? É democrático. Política de cotas.
Não estou exagerando: o que caracteriza os chamados psicopatas é serem sedutores, divertidos, simpáticos, ardilosos, mas alheios aos direitos e sentimentos dos outros. São cruéis e manipuladores. Do mal.
É isso que faz a “atração” da Rede TV!: seduz a audiência para praticar com ela os atos mais covardes e egoístas. Ri da desgraça alheia, humilha e ridiculariza. Com uma característica patológica: sem remorso. Fica indiferente ao prejuízo que causa. Diverte-se com o que deveria despertar afeto ou compaixão.
É um manicômio com direito a visita íntima, mas só que diante de milhões de pessoas. Assiste quem quer, é bom ressaltar. Claro que mulheres seminuas ajudam a criar o clima de sedução. Vende o corpo quem quer, é bom ressaltar.
O ápice dessa demência exibicionista e destrutiva se deu no velório da cantora Amy Winehouse. Uma equipe do programa, camuflada, mentirosa, impostora, se fez passar por amigos da família e ficou lá, simulando choro, fazendo pose e dando entrevistas comoventes para a imprensa internacional. Mórbido. Doentio.
Os tais humoristas se acharam o máximo, como se houvesse algum valor em se apropriar do luto e da morte de outras pessoas. Como se fosse engraçado passar por cima de um cadáver. Depois, ficaram rindo um para o outro, como loucos.
Se alguém achou graça nessa maldade inútil, procure um psiquiatra: é um profissional preparado para ouvir uma piada idiota dessas e entender que a coisa é séria.
Nos livros médicos, ficamos sabendo que “o sociopata possui tendência para enganar, mentir repetidamente, usar nomes falsos e ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer”.
Não por acaso, o programa se chama Pânico. É o ponto de partida: assustar sem motivo, provocar reação desordenada, se espalhar pela multidão. Perder o controle. No caso, o controle remoto. Porque bastava um clique e pronto, estava tudo encerrado. Mas não.
É um caso de mau-humor público. O Ministério da Saúde adverte: “Rir é muito bom. Mas cuidado, não entre em Pânico!”.
Por: O Provocador        FONTE; Apocalipse Em Tempo Real                                                                                                                                             

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