Criminoso fala que é integrante do PCC para ser respeitado, diz leitor
Segundo as últimas notícias, o PCC (Primeiro Comando da Capital) tem 1.343 funcionários em 123 cidades e suas ordens são dadas por chefes que estão dentro dos presídios de segurança máxima. Isso porque foram gastos bilhões de reais para a construção dos tais presídios.Arquivos de facção criminosa chegam a 'chefes' na prisão por pen drivePCC lamenta prejuízos por ações da polícia em SP
Para disfarçar, maconha vira morango nos relatos de facção
O PCC é muito mais organizado que o nosso Governo. É evidente que tem muita gente poderosa envolvida. Os criminosos são obrigados a pagar uma mensalidade de R$ 600 e obtém benefícios no caso de ser preso (advogado, ajuda financeira para a família) e o direito de se identificar entre criminosos como membro da organização. O cidadão honesto, trabalhador ou desempregado têm esses direitos?
Acontece que nos dias de hoje, quase todo criminoso, para ser respeitado e até ser temido, diz ser integrante do PCC. Desde o começo do ano, mais de 75 policiais foram assassinados. O que espanta é que poucos leitores comentam matérias assim. Falta de informações? Não querem expor seus nomes? Temem represarias? Acredito que sim.
Raros os veículos que dão destaque em seus noticiários. Matérias investigativas citando traficantes, pessoas do "alto escalão" e seus esquemas não dão repercussão pelo simples fato de que temos uma sociedade alienada e acomodada. Acontecimentos assim estão impregnados em nossa cultura.
Se há alguma ação por parte da polícia para coibir ações dessa natureza, há repercussão negativa. Passeatas mobilizam "simpatizantes", indignados com a "crueldade" dos policiais. Logo, a sociedade compactua com os acontecimentos quando se calam ou sutilmente comentam em redes sociais. Mas não há repercussão, por exemplo, quando trabalhadores e pais de família são executados pior do que animais.
Se for a fundo e procurar saber a principal causa de tanta violência, têm-se a resposta: as drogas! A maioria da população só se conscientiza e revê seus julgamentos quando o problema bate à sua porta, destruindo a família da vítima.
São vãs filosofias muito longe da nossa realidade. Lembram-se da campanha feita pelo Governo, veiculado na mídia, citando o que o crack causa? Ao mesmo tempo, passeatas e protestos em prol da liberação eram vistos nas grandes cidades, assim como figuras públicas defendendo o uso da maconha. O que aconteceu? A campanha saiu do ar.
Quando a polícia troca tiros com bandidos surge uma manchete citando que a polícia está agressiva, despreparada e feriu um suposto assaltante. Suposto? Em muitos casos isso pode até ocorrer, mas nos últimos meses o que mais vimos era que esses "supostos bandidos" tinham uma extensa ficha criminal.
Nas eleições, para não associar a imagem de policiais a políticos, comandantes de corporações foram afastados como o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Segundo uma rápida pesquisa na internet, o salário de um PM em São Paulo é cerca de R$ 700. Todo o resto é gratificação. Os policiais saem para o trabalho e não sabem se voltam para casa, como muitos inocentes e trabalhadores desse Brasil.
Para disfarçar, maconha vira morango nos relatos de facção
O PCC é muito mais organizado que o nosso Governo. É evidente que tem muita gente poderosa envolvida. Os criminosos são obrigados a pagar uma mensalidade de R$ 600 e obtém benefícios no caso de ser preso (advogado, ajuda financeira para a família) e o direito de se identificar entre criminosos como membro da organização. O cidadão honesto, trabalhador ou desempregado têm esses direitos?
Acontece que nos dias de hoje, quase todo criminoso, para ser respeitado e até ser temido, diz ser integrante do PCC. Desde o começo do ano, mais de 75 policiais foram assassinados. O que espanta é que poucos leitores comentam matérias assim. Falta de informações? Não querem expor seus nomes? Temem represarias? Acredito que sim.
Letícia Mori - 29.set.2012/Folhapress |
Policiais acompanham o enterro de André Peres de Carvalho, 40, soldado da Rota morto na Capital |
Raros os veículos que dão destaque em seus noticiários. Matérias investigativas citando traficantes, pessoas do "alto escalão" e seus esquemas não dão repercussão pelo simples fato de que temos uma sociedade alienada e acomodada. Acontecimentos assim estão impregnados em nossa cultura.
Se há alguma ação por parte da polícia para coibir ações dessa natureza, há repercussão negativa. Passeatas mobilizam "simpatizantes", indignados com a "crueldade" dos policiais. Logo, a sociedade compactua com os acontecimentos quando se calam ou sutilmente comentam em redes sociais. Mas não há repercussão, por exemplo, quando trabalhadores e pais de família são executados pior do que animais.
Se for a fundo e procurar saber a principal causa de tanta violência, têm-se a resposta: as drogas! A maioria da população só se conscientiza e revê seus julgamentos quando o problema bate à sua porta, destruindo a família da vítima.
São vãs filosofias muito longe da nossa realidade. Lembram-se da campanha feita pelo Governo, veiculado na mídia, citando o que o crack causa? Ao mesmo tempo, passeatas e protestos em prol da liberação eram vistos nas grandes cidades, assim como figuras públicas defendendo o uso da maconha. O que aconteceu? A campanha saiu do ar.
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Só o crack causa problemas? E os ácidos, maconha, cocaína, heroína, ópio, anfetaminas, ecstasy, quetamina e outras que estão por aí? É um problema social, cultural e até de índole. A droga é democrática, pois atinge todas as camadas sociais, mas cobra um preço alto para o usuário, sua própria família e pessoas que não tem nada a ver com isso.Quando a polícia troca tiros com bandidos surge uma manchete citando que a polícia está agressiva, despreparada e feriu um suposto assaltante. Suposto? Em muitos casos isso pode até ocorrer, mas nos últimos meses o que mais vimos era que esses "supostos bandidos" tinham uma extensa ficha criminal.
Nas eleições, para não associar a imagem de policiais a políticos, comandantes de corporações foram afastados como o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Segundo uma rápida pesquisa na internet, o salário de um PM em São Paulo é cerca de R$ 700. Todo o resto é gratificação. Os policiais saem para o trabalho e não sabem se voltam para casa, como muitos inocentes e trabalhadores desse Brasil.
FONTE:Extraído de: noticias.bol.uol Outubro 11, 2012
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