Uma produção amadora que retrata o profeta Maomé teria sido o estopim para iniciar uma série de ataques e protestos em países muçulmanos Foto: Reuters
Grupo terrorista pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos para fechar as
embaixadas dos EUA
Trípoli A Al Qaeda, na Península Arábica, pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos e fechar a embaixadas dos Estados Unidos em seus países, de acordo com comunicado divulgado no último sábado, pelo grupo terrorista.
Além disso, solicitou "aos irmãos muçulmanos no Ocidente que realizem seus deveres para apoiar o profeta" Maomé, pois considerou que são mais capazes de se aproximar do "inimigo". "O que aconteceu é algo muito grande, por isso devemos unir os diferentes esforços com um só objetivo, que é a expulsão das embaixadas americanas dos países muçulmanos e que continuem as manifestações e protestos", diz a nota, cuja autenticidade não pôde ser verificada.
Dentro desses esforços, a Al Qaeda apontou "como o melhor exemplo o que fizeram os netos de Omar Mukhtar (herói da independência líbia), que assassinaram o embaixador dos EUA".
A organização terrorista se referia à morte do embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, que faleceu na última terça-feira (11) junto com outros três funcionários em um ataque armado contra o consulado em Benghazi, no leste do país, durante os protestos pelo vídeo do profeta Maomé.
Soberba
Para a Al Qaeda, na Península Arábica, o fechamento das embaixadas e consulados norte-americanos será o passo "para a libertação dos países muçulmanos da hegemonia e soberba americana".
Em relação ao vídeo do profeta, considerado blasfemo pelos muçulmanos e que desencadeou ataques e protestos contra sedes diplomáticas dos EUA em vários países, o grupo terrorista assinalou que "se dá no marco de uma cadeia seguida de guerras cruzadas contra o Islã".
"Em resposta a estas contínuas agressões, os povos muçulmanos se sublevaram em seu apoio e zelo pela dignidade e honra de nosso profeta", acrescenta a nota, que destaca que "esta ofensa transformou a malícia do inimigo em vergonha e infortúnio como castigo".
A polícia australiana usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar um grupo de manifestantes que protestavam em Sidney contra o polêmico vídeo que retrata o profeta Maomé, supostamente produzido nos EUA. A produção amadora, considerada blasfema pela comunidade islâmica, foi o estopim para iniciar uma onda de violentos protestos em países de maioria muçulmana, tendo por alvo, principalmente, os postos diplomáticos americanos.
Até a última sexta-feira, dezenas de países haviam registrado manifestações. Dentre eles, Egito, Líbia, Iêmen, Afeganistão e Indonésia. Pelo menos sete pessoas morreram em meio aos distúrbios e centenas se feriram.
A Austrália foge à regra, sendo provavelmente o primeiro país de maioria cristã a registrar esses protestos. As manifestações começaram próximo ao consulado dos EUA, onde centenas de pessoas se concentraram, mas logo se propagaram pelas ruas do centro de Sidney.
Segundo o canal de "TV ABC", os protestos tiveram início a partir da divulgação de uma mensagem de texto com os dizeres: "devemos defender a honra de nosso profeta, devemos agir agora". Homens, mulheres e crianças de todas as idades participaram das manifestações. Um deles segurava uma placa onde pedia a decapitação "de todos que insultem o profeta".
Manifestantes lançaram objetos contra a polícia, que tentou bloquear a marcha. Vários feridos graves foram atendidos nos postos de atendimento médico.
FONTE;Diário do nordeste.
BOM; NA MINHA UMILDE OPINIÃO, TODA SOBERANIA DEVE SER RESPEITADA SEJA ELA DE QUE CONTINENTE FOR.COM CERTEZA SURGIRÁ MAIS FATOS COMO O ABSURDO QUE FOI O ASSASSINATO DE BIN LADEM.
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