Irã envia armas e militares à Síria
Segundo um relatório da ONU, o governo iraniano encaminha material bélico por meio do espaço aéreo do Iraque
Teerã O Irã tem usado aviões civis para levar militares e armas ao governo da Síria e faz isso através do espaço aéreo iraquiano, informa um relatório de inteligência ocidental ao qual a agência de notícias "Reuters" teve acesso.
Teerã O Irã tem usado aviões civis para levar militares e armas ao governo da Síria e faz isso através do espaço aéreo iraquiano, informa um relatório de inteligência ocidental ao qual a agência de notícias "Reuters" teve acesso.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, cobrou do ditador sírio uma solução para a guerra civil que atinge o país FOTO: REUTERS
O Iraque diz que não autoriza o trânsito de armas pelo seu espaço aéreo. Mas o relatório - entregue por uma fonte diplomática das Nações Unidas - diz que armas iranianas estão sendo remetidas via Iraque para o governo do ditador Bashar al Assad em operações organizadas pela Guarda Revolucionária do Irã.
Autoridades dos Estados Unidos disseram neste mês que estavam interpelando o Iraque a respeito de voos iranianos suspeitos. Ontem, o senador norte-americano John Kerry ameaçou rever a ajuda dos EUA a Bagdá se tais sobrevoos não parassem.
O relatório diz que "contrariando declarações de autoridades iraquianas (...), aviões estão voando do Irã para a Síria via Iraque quase diariamente, transportando pessoal do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI) e dezenas de milhares de armas para as forças de segurança sírias e as milícias que lutam contra rebeldes".
Tolerância
Acusações de que o Iraque estaria sendo tolerante com o tráfico de armas entre Irã e Síria não são novidade, mas o relatório afirma que a dimensão desses carregamentos é muito maior do que se admitia publicamente, e muito mais sistemática, graças a um acordo entre autoridades iraquianas e iranianas.
Ali al Moussawi, assessor do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, rejeitou as acusações do relatório.
"O Iraque rejeita as alegações sem fundamento de que permite que o Irã use seu espaço aéreo para enviar armas para a Síria", disse ele. "O primeiro-ministro sempre defendeu uma solução pacífica para o conflito na Síria".
A questão do envio de armas do Irã para a Síria foi citada repetidamente ontem numa audiência do Senado dos EUA que examinou a nomeação de Robert Beecroft para o cargo de embaixador em Bagdá.
Autoridades dos Estados Unidos disseram neste mês que estavam interpelando o Iraque a respeito de voos iranianos suspeitos. Ontem, o senador norte-americano John Kerry ameaçou rever a ajuda dos EUA a Bagdá se tais sobrevoos não parassem.
O relatório diz que "contrariando declarações de autoridades iraquianas (...), aviões estão voando do Irã para a Síria via Iraque quase diariamente, transportando pessoal do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI) e dezenas de milhares de armas para as forças de segurança sírias e as milícias que lutam contra rebeldes".
Tolerância
Acusações de que o Iraque estaria sendo tolerante com o tráfico de armas entre Irã e Síria não são novidade, mas o relatório afirma que a dimensão desses carregamentos é muito maior do que se admitia publicamente, e muito mais sistemática, graças a um acordo entre autoridades iraquianas e iranianas.
Ali al Moussawi, assessor do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, rejeitou as acusações do relatório.
"O Iraque rejeita as alegações sem fundamento de que permite que o Irã use seu espaço aéreo para enviar armas para a Síria", disse ele. "O primeiro-ministro sempre defendeu uma solução pacífica para o conflito na Síria".
A questão do envio de armas do Irã para a Síria foi citada repetidamente ontem numa audiência do Senado dos EUA que examinou a nomeação de Robert Beecroft para o cargo de embaixador em Bagdá.
Confrontos
Rebeldes tomaram o posto de fronteira de Tal Abyad, nos limites entre Síria e a Turquia, ontem. Eles retiraram a bandeira atual da Síria, substituíram-na pela bandeira dos insurgentes sírios e permitiram que pessoas passassem por baixo da barreira de arame farpado.
Enquanto isso, Assad teve uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, que pediu uma solução síria para a guerra civil que atinge o país.
Rebeldes tomaram o posto de fronteira de Tal Abyad, nos limites entre Síria e a Turquia, ontem. Eles retiraram a bandeira atual da Síria, substituíram-na pela bandeira dos insurgentes sírios e permitiram que pessoas passassem por baixo da barreira de arame farpado.
Enquanto isso, Assad teve uma reunião em Damasco com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, que pediu uma solução síria para a guerra civil que atinge o país.
FONTE; Diário do Nordeste
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