Israel está pronto para invadir Gaza
Israelenses e palestinos continuam com ataques enquanto se intensifica a pressão internacional por uma trégua
Palestinos se reúnem em torno de uma casa destruída depois de um ataque aéreo israelense em Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza. Ontem, o Hamas e o Fatah, facções rivais palestinas, resolveram se unir no confronto FOTO: REUTERS
Palestinos se reúnem em torno de uma casa destruída depois de um ataque aéreo israelense em Khan Younis, no Sul da Faixa de Gaza. Ontem, o Hamas e o Fatah, facções rivais palestinas, resolveram se unir no confronto FOTO: REUTERS
Jerusalém Israel bombardeou dezenas de alvos em Gaza ontem e disse que, embora esteja preparado para intensificar a ofensiva enviando tropas, prefere a solução diplomática para encerrar os disparos de foguetes palestinos a partir do enclave. Pelo menos, 104 palestinos morreram e 900 ficaram feridos desde o início da ofensiva israelense "Pilar de Defesa".
Ontem, o Egito, que faz a mediação entre os dois lados, afirmou que um acordo para encerrar o conflito pode estar perto. O líder do Hamas disse que cabia ao governo israelense pôr fim ao novo confronto começado pelo país. Israel afirmou que a ofensiva tem como fim interromper os ataques de mísseis palestinos.
Doze civis palestinos e quatro combatentes foram mortos nos bombardeios no sexto dia de confrontos. Autoridades locais disseram que mais de metade das vítimas fatais era composta por não combatentes. Três civis israelenses também morreram.
Após uma madrugada de relativa calma, militantes da Faixa de Gaza dispararam 12 foguetes contra o sul de Israel em um intervalo de dez minutos, sem causar vítimas, segundo a polícia israelense. Um dos projéteis caiu perto de uma escola, que estava fechada no momento.
Entre os alvos atingidos em Gaza pelos mísseis israelenses ontem, está um bloco de torres que abrigava a mídia internacional. Uma pessoa morreu no complexo, descrita por uma fonte de dentro do grupo militante Jihad Islâmica como um de seus combatentes.
Khaled Meshaal, líder do Hamas no exílio, afirmou que Israel não conseguiu alcançar seus objetivos. O grupo islâmico governa a faixa de Gaza, situada na costa. Segundo Meshaal, uma trégua era possível, mas o Hamas não aceitará a exigências israelenses. "Quem começou a guerra precisa encerrá-la", afirmou ele, acrescentando que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu trégua, uma afirmação que a autoridade israelense disse ser falsa.
União de milícias
As facções rivais palestinas Fatah e Hamas decidiram terminar com anos de disputas em uma demonstração de solidariedade pela crise de Gaza. "A partir daqui, anunciamos com outros líderes (de facções) que estamos acabando com a divisão", afirmou o oficial Jibil Rajoub, do Fatah, a uma multidão que se reuniu para um protesto em Ramallah, na Cisjordânia.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, chegou ontem ao Cairo com para manifestar apoio aos esforços do Egito em favor de um cessar-fogo entre Israel e o movimento palestino Hamas em Gaza. Hoje, Ban se reunirá com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi.
Ontem, o Egito, que faz a mediação entre os dois lados, afirmou que um acordo para encerrar o conflito pode estar perto. O líder do Hamas disse que cabia ao governo israelense pôr fim ao novo confronto começado pelo país. Israel afirmou que a ofensiva tem como fim interromper os ataques de mísseis palestinos.
Doze civis palestinos e quatro combatentes foram mortos nos bombardeios no sexto dia de confrontos. Autoridades locais disseram que mais de metade das vítimas fatais era composta por não combatentes. Três civis israelenses também morreram.
Após uma madrugada de relativa calma, militantes da Faixa de Gaza dispararam 12 foguetes contra o sul de Israel em um intervalo de dez minutos, sem causar vítimas, segundo a polícia israelense. Um dos projéteis caiu perto de uma escola, que estava fechada no momento.
Entre os alvos atingidos em Gaza pelos mísseis israelenses ontem, está um bloco de torres que abrigava a mídia internacional. Uma pessoa morreu no complexo, descrita por uma fonte de dentro do grupo militante Jihad Islâmica como um de seus combatentes.
Khaled Meshaal, líder do Hamas no exílio, afirmou que Israel não conseguiu alcançar seus objetivos. O grupo islâmico governa a faixa de Gaza, situada na costa. Segundo Meshaal, uma trégua era possível, mas o Hamas não aceitará a exigências israelenses. "Quem começou a guerra precisa encerrá-la", afirmou ele, acrescentando que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pediu trégua, uma afirmação que a autoridade israelense disse ser falsa.
União de milícias
As facções rivais palestinas Fatah e Hamas decidiram terminar com anos de disputas em uma demonstração de solidariedade pela crise de Gaza. "A partir daqui, anunciamos com outros líderes (de facções) que estamos acabando com a divisão", afirmou o oficial Jibil Rajoub, do Fatah, a uma multidão que se reuniu para um protesto em Ramallah, na Cisjordânia.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, chegou ontem ao Cairo com para manifestar apoio aos esforços do Egito em favor de um cessar-fogo entre Israel e o movimento palestino Hamas em Gaza. Hoje, Ban se reunirá com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi.
FONTE: DIARIO DO NORDESTE
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